Por Gilson Fernandes
A Comissão, formada pelos vereadores Max Fortes (DEM), Fábio Fonseca (Avante) e Dr. Edson (Republicanos), analisa a lista de vacinados em Itabirito e descobriu o sumiço de 128 vacinas contra a COVID-19. A vacina é a Coronavac, do Laboratório Butantan. “O que mais chamou a atenção de todos da comissão, e é reconhecido pela própria secretaria de saúde, foi a ausência de 128 doses. Isso é o fato que mais nos preocupa, pois 128 doses poderiam ser 128 pessoas que já estariam imunizadas”, explica o vereador Dr. Edson.
Segundo o documento da Secretaria Municipal de Saúde, os frascos deveriam ter 10 doses e muitos estavam com 7 ou 8 doses, totalizando 128 doses a menos no estoque. “Isso foi uma das denúncias, dos indícios que nós recebemos na semana passada. Nós vimos isso com uma gravidade que precisa ser apurada, para verificar onde está acontecendo essa falha, pois nós ainda estamos no início do processo de vacinação”, comenta Max Fortes.
"Hoje, todas as vacinas saem com volume excedente e é testado lote a lote. Em grande parte desses lotes, a gente consegue tirar até 11 doses. A gente envasa o frasco com 5,7 ml e é para ter as 10 doses", explica Arthur Nunes, gerente de qualidade do instituto Butantan.
Segundo o vereador Max Fortes, a Prefeitura de Itabirito informou que apenas no dia 13 de abril foi comunicado à Anvisa. “Eu entendo que isso deve ser feito um Boletim de Ocorrência de imediato. Se faltar doses deve ser protocolado, tem que ser feito um Boletim de Ocorrência. É muito grave”, comenta Max.
Dr. Edson ainda levanta a dúvida, pois apenas depois da solicitação da lista pelos vereadores que a Prefeitura informou a ausência das doses. “Esse documento que a gente recebeu está datado dia 13 de abril. Depois que a gente fez os questionamentos, depois que a gente solicitou os lotes, com as quantidades, com as vacinas que estão sendo reservadas para as pessoas tomarem a segunda dose. Assim, causa estranheza, só agora, dia 13 de abril, a Prefeitura identificar a ausência dessas 128 doses”, endaga Dr. Edson.
A comissão também questionou a ausência da data de nascimento nos documentos recebidos pela Secretaria Municipal de Saúde. “Pois há grupos prioritários e a idade é um dos balizadores de quem vai tomar a vacina primeiro. A partir do momento que a idade não é informada, isso dificulta o nosso trabalho. Então, a gente vai reiterar esse pedido para que a secretaria informe a data de nascimento de cada pessoa que foi vacinada”, explica Dr. Edson.
Um outro ponto observado pela comissão, é que na lista consta o nome em duplicidade de várias pessoas tomando a primeira dose da vacina. “Nós precisamos de uma explicação acerca disso, para saber se foi erro de digitação de quem informou esse dado. Sabemos que é um erro que existe, porque senão não ia aparecer o nome da mesma pessoa, o CPF, duas vezes, tomando a primeira dose. A gente vai discriminar cada pessoa pra gente enviar para a Secretaria de Saúde e para o Ministério Público, para fazer esse levantamento das pessoas que estão com o nome em duplicidade na lista”, explica Dr. Edson.
O vereador Fabinho Fonseca ressalta que a lista deveria ser digitalizada.
“Pra gente apurar melhor, porque na nossa primeira apuração com as folhas tem nome que aparece quatro vezes. Tem uma pessoa que tomou a primeira e a segunda dose no mesmo dia”, acrescenta o vereador Fabinho Fonseca.
Por Gilson Fernandes
A Comissão, formada pelos vereadores Max Fortes (DEM), Fábio Fonseca (Avante) e Dr. Edson (Republicanos), analisa a lista de vacinados em Itabirito e descobriu o sumiço de 128 vacinas contra a COVID-19. A vacina é a Coronavac, do Laboratório Butantan. “O que mais chamou a atenção de todos da comissão, e é reconhecido pela própria secretaria de saúde, foi a ausência de 128 doses. Isso é o fato que mais nos preocupa, pois 128 doses poderiam ser 128 pessoas que já estariam imunizadas”, explica o vereador Dr. Edson.
Segundo o documento da Secretaria Municipal de Saúde, os frascos deveriam ter 10 doses e muitos estavam com 7 ou 8 doses, totalizando 128 doses a menos no estoque. “Isso foi uma das denúncias, dos indícios que nós recebemos na semana passada. Nós vimos isso com uma gravidade que precisa ser apurada, para verificar onde está acontecendo essa falha, pois nós ainda estamos no início do processo de vacinação”, comenta Max Fortes.
"Hoje, todas as vacinas saem com volume excedente e é testado lote a lote. Em grande parte desses lotes, a gente consegue tirar até 11 doses. A gente envasa o frasco com 5,7 ml e é para ter as 10 doses", explica Arthur Nunes, gerente de qualidade do instituto Butantan.
Segundo o vereador Max Fortes, a Prefeitura de Itabirito informou que apenas no dia 13 de abril foi comunicado à Anvisa. “Eu entendo que isso deve ser feito um Boletim de Ocorrência de imediato. Se faltar doses deve ser protocolado, tem que ser feito um Boletim de Ocorrência. É muito grave”, comenta Max.
Dr. Edson ainda levanta a dúvida, pois apenas depois da solicitação da lista pelos vereadores que a Prefeitura informou a ausência das doses. “Esse documento que a gente recebeu está datado dia 13 de abril. Depois que a gente fez os questionamentos, depois que a gente solicitou os lotes, com as quantidades, com as vacinas que estão sendo reservadas para as pessoas tomarem a segunda dose. Assim, causa estranheza, só agora, dia 13 de abril, a Prefeitura identificar a ausência dessas 128 doses”, endaga Dr. Edson.
A comissão também questionou a ausência da data de nascimento nos documentos recebidos pela Secretaria Municipal de Saúde. “Pois há grupos prioritários e a idade é um dos balizadores de quem vai tomar a vacina primeiro. A partir do momento que a idade não é informada, isso dificulta o nosso trabalho. Então, a gente vai reiterar esse pedido para que a secretaria informe a data de nascimento de cada pessoa que foi vacinada”, explica Dr. Edson.
Um outro ponto observado pela comissão, é que na lista consta o nome em duplicidade de várias pessoas tomando a primeira dose da vacina. “Nós precisamos de uma explicação acerca disso, para saber se foi erro de digitação de quem informou esse dado. Sabemos que é um erro que existe, porque senão não ia aparecer o nome da mesma pessoa, o CPF, duas vezes, tomando a primeira dose. A gente vai discriminar cada pessoa pra gente enviar para a Secretaria de Saúde e para o Ministério Público, para fazer esse levantamento das pessoas que estão com o nome em duplicidade na lista”, explica Dr. Edson.
O vereador Fabinho Fonseca ressalta que a lista deveria ser digitalizada.
“Pra gente apurar melhor, porque na nossa primeira apuração com as folhas tem nome que aparece quatro vezes. Tem uma pessoa que tomou a primeira e a segunda dose no mesmo dia”, acrescenta o vereador Fabinho Fonseca.