Por Antônio Isidoro
Um grupo de ciclistas, familiares e amigos do também ciclista Júlio César Marques, de 57 anos, participaram na tarde deste domingo, 11 de abril, de uma manifestação de protesto e homenagem ao amigo que morreu em um acidente de trânsito na última quarta-feira, 7 de abril, na BR-356, próximo ao trevo de Saramenha. A Polícia Militar não permitiu fechar a rodovia para realização das manifestações. Haroldo Cândido Rodrigues comenta que o evento foi ao mesmo tempo uma homenagem e também uma manifestação:
"Uma homenagem e uma reivindicação de redutores de velocidade. Seja ele quebra-mola, radares ou faixa elevada. O trânsito de pedestre aqui é muito grande e depois que tiraram os radares, os carros tão passando com velocidade muito alta. Então, já aconteceu vários acidentes. Infelizmente esse foi fatal. Mas, vai acontecer outro se a gente não tomar medida nenhuma".
Segundo Haroldo, Júlio foi atravessar a rodovia de bicicleta. Como tinha uma van atrapalhando a visão, uma saveiro bateu nele e a morte foi praticamente na hora, pois teve morte cerebral.
"Ele foi mecânico de bicicleta a vida toda, com mais 28 anos trabahando com isso. O pessoal gostava muito dele. A gente tá reivindicando esse pedaço nosso da BR-356, aqui em Ouro Preto, mas o ideal seria colocar ao longo de todo o trecho dela", afirma Haroldo Cândido Rodrigues.
A viúva de Júlio César, dona Márcia Maria de Jesus, falou da homenagem e também do protesto realizado na tarde de ontem:
"Teve muitas vidas perdidas e podem ter mais ainda. Ele era tudo... ele era o artista, ele era o marido, ele era um pai, ele era um irmão, ele era um filho, ele era um vizinho prestativo. Não dá pra viver sem ele"
O vereador Wanderley Kuruzu (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Ouro Preto, também esteve no local e comentou a posição da polícia militar, que estava acompanhando o protesto e não permitiu fechar a BR-356, nas proximidades do Trevo de Saramenha.
"É desnecessário, porque poderia ter flexibilizado. O pessoal estava muito bem organizado. Foi uma manifestação em defesa da vida. Uma manifestação pacífica. Então, nós entendemos que a polícia poderia flexibilizar. E as pessoas queriam apenas ficar minutos no asfalto pra poder rezar e soltar os balões. Os manifestantes eram muito bem organizados e fizeram de forma diferente do que eles pretendiam, mas fizeram a manifestação".
Não existe mais nenhum radar do o trecho da BR-356, que começa na BR-040, no Alphaville, até Mariana.
Por Antônio Isidoro
Um grupo de ciclistas, familiares e amigos do também ciclista Júlio César Marques, de 57 anos, participaram na tarde deste domingo, 11 de abril, de uma manifestação de protesto e homenagem ao amigo que morreu em um acidente de trânsito na última quarta-feira, 7 de abril, na BR-356, próximo ao trevo de Saramenha. A Polícia Militar não permitiu fechar a rodovia para realização das manifestações. Haroldo Cândido Rodrigues comenta que o evento foi ao mesmo tempo uma homenagem e também uma manifestação:
"Uma homenagem e uma reivindicação de redutores de velocidade. Seja ele quebra-mola, radares ou faixa elevada. O trânsito de pedestre aqui é muito grande e depois que tiraram os radares, os carros tão passando com velocidade muito alta. Então, já aconteceu vários acidentes. Infelizmente esse foi fatal. Mas, vai acontecer outro se a gente não tomar medida nenhuma".
Segundo Haroldo, Júlio foi atravessar a rodovia de bicicleta. Como tinha uma van atrapalhando a visão, uma saveiro bateu nele e a morte foi praticamente na hora, pois teve morte cerebral.
"Ele foi mecânico de bicicleta a vida toda, com mais 28 anos trabahando com isso. O pessoal gostava muito dele. A gente tá reivindicando esse pedaço nosso da BR-356, aqui em Ouro Preto, mas o ideal seria colocar ao longo de todo o trecho dela", afirma Haroldo Cândido Rodrigues.
A viúva de Júlio César, dona Márcia Maria de Jesus, falou da homenagem e também do protesto realizado na tarde de ontem:
"Teve muitas vidas perdidas e podem ter mais ainda. Ele era tudo... ele era o artista, ele era o marido, ele era um pai, ele era um irmão, ele era um filho, ele era um vizinho prestativo. Não dá pra viver sem ele"
O vereador Wanderley Kuruzu (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Ouro Preto, também esteve no local e comentou a posição da polícia militar, que estava acompanhando o protesto e não permitiu fechar a BR-356, nas proximidades do Trevo de Saramenha.
"É desnecessário, porque poderia ter flexibilizado. O pessoal estava muito bem organizado. Foi uma manifestação em defesa da vida. Uma manifestação pacífica. Então, nós entendemos que a polícia poderia flexibilizar. E as pessoas queriam apenas ficar minutos no asfalto pra poder rezar e soltar os balões. Os manifestantes eram muito bem organizados e fizeram de forma diferente do que eles pretendiam, mas fizeram a manifestação".
Não existe mais nenhum radar do o trecho da BR-356, que começa na BR-040, no Alphaville, até Mariana.