Por Hellen Perucci
A Pedra Sabão, tradicional na confecção de panelas, jarros, esculturas, acessórios e demais peças de artesanato na cidade de Ouro Preto, está sendo usada na restauração do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. O monumento passa atualmente por um processo de revitalização para comemorar seus 90 anos, que serão celebrados em 12 em outubro de 2021.
No processo de revitalização, os restauradores escalam a estatua de 38 metros e substituem as pequenas pedras que a decoram através de um processo artesanal realizado pelos artesãos de Ouro Preto.
A arquiteta Cristina Ventura explica sobre os recursos utilizados: “O processo artesanal, não tem nenhuma máquina que vai pegar um bloco de pedra e vai puxar, e soltar as pincelas. Isso aqui é tudo cortado a mão. Então, são artesãos, lá da região de Ouro Preto, que fazem esse trabalho. Porque a quantidade de pedra de sabão, que se encontra nessa região, é enorme.”
A estátua de 30 metros de altura foi revestida com esse material, pois não só aguenta altas temperaturas, mas também é resistente à poluição e à chuva ácida. Além disso, ela é uma pedra muito resistente, não se deteriora em altas temperaturas e sua capacidade de condução térmica pode ser 10 vezes maior do que o material utilizado para revestimento de fornos, incineradores e reatores e 2 vezes mais que os tijolos tradicionais.
O distrito de Ouro Preto, Santa Rita, é conhecido como como a Capital da Pedra-Sabão por concentrar artesãos na arte de esculpir a pedra-sabão e por exportar o material para o mundo todo. Sendo o trabalho com a rocha impulsionado na década de 70 em que algumas indústrias passaram a se beneficiar do pó do minério da pedra-sabão, que pode ser utilizado na produção de massa plástica, azulejo, tintas, pneus e perfumaria. A sede conta com a Feirinha de Pedra Sabão, localizada em frente a à Igreja de São Francisco de Assis, com mais de 50 bancas que antes da pandemia atendiam turistas do Brasil e do mundo.
Por Hellen Perucci
A Pedra Sabão, tradicional na confecção de panelas, jarros, esculturas, acessórios e demais peças de artesanato na cidade de Ouro Preto, está sendo usada na restauração do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. O monumento passa atualmente por um processo de revitalização para comemorar seus 90 anos, que serão celebrados em 12 em outubro de 2021.
No processo de revitalização, os restauradores escalam a estatua de 38 metros e substituem as pequenas pedras que a decoram através de um processo artesanal realizado pelos artesãos de Ouro Preto.
A arquiteta Cristina Ventura explica sobre os recursos utilizados: “O processo artesanal, não tem nenhuma máquina que vai pegar um bloco de pedra e vai puxar, e soltar as pincelas. Isso aqui é tudo cortado a mão. Então, são artesãos, lá da região de Ouro Preto, que fazem esse trabalho. Porque a quantidade de pedra de sabão, que se encontra nessa região, é enorme.”
A estátua de 30 metros de altura foi revestida com esse material, pois não só aguenta altas temperaturas, mas também é resistente à poluição e à chuva ácida. Além disso, ela é uma pedra muito resistente, não se deteriora em altas temperaturas e sua capacidade de condução térmica pode ser 10 vezes maior do que o material utilizado para revestimento de fornos, incineradores e reatores e 2 vezes mais que os tijolos tradicionais.
O distrito de Ouro Preto, Santa Rita, é conhecido como como a Capital da Pedra-Sabão por concentrar artesãos na arte de esculpir a pedra-sabão e por exportar o material para o mundo todo. Sendo o trabalho com a rocha impulsionado na década de 70 em que algumas indústrias passaram a se beneficiar do pó do minério da pedra-sabão, que pode ser utilizado na produção de massa plástica, azulejo, tintas, pneus e perfumaria. A sede conta com a Feirinha de Pedra Sabão, localizada em frente a à Igreja de São Francisco de Assis, com mais de 50 bancas que antes da pandemia atendiam turistas do Brasil e do mundo.