Por Hellen Perucci
O projeto Aleijadinho em 3D será uma exposição gratuita que proporcionará uma experiência interativa com as obras do importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, o ouro-pretano Antônio Francisco Lisboa, ou Aleijadinho. A exposição terá inicio no mês de setembro, passando por cidades como Congonhas, Sabará, Mariana e se encerra em Ouro Preto na semana do Mestre do Barroco Mineiro.
A exposição retratará também a vida do artista como seu contexto familiar e a evolução da doença que gerou o apelido pelo qual ficou conhecido até hoje. O sócio do Studio Kwo XR de realidade aumentada do Rio de Janeiro e diretor do projeto, Francisco Almendra, conta como surgiu a ideia do projeto Aleijadinho VR:
“Bom, a ideia de criar o projeto aleijadinho VR surgiu do nosso desejo de unir tecnologia e cultura. Nós do Studio Kwo trabalhamos com realidade virtual já há mais de cinco anos e essa ferramenta, essa mídia da realidade virtual, ela é maravilhosa, porque ela permite com que as pessoas se sintam dentro de uma experiência, que elas tenham interações, que elas realmente consigam ter um papel lá dentro, não apenas assistir, mas vivenciar alguma coisa. Então, a gente sempre teve vontade de trabalhar com o nosso patrimônio histórico, com o nosso legado cultural e quem melhor para representar isso do que aleijadinho que é o maior artista colonial brasileiro. O nosso patrono das artes”
E apesar das surpresas que serão reveladas durante a experiência dos visitantes, o diretor do projeto adiantou um pouquinho do que vai acontecer:
“Mas já posso adiantar que você vai conhecer a oficina. O Ateliê do Aleijadinho, que tá sendo recriado com a ajuda de historiadores e pesquisadores do legado do artista. Nós vamos recriar um possível ateliê dele. E você vai ter encontros, então, com obras acabadas e inacabadas. É um ambiente de criação ainda. E quem sabe até vai ter um encontro com o próprio Aleijadinho numa atmosfera bem misteriosa porque tem essa aura de mistério que que circunda o artista ela persiste até hoje. Então a gente vai respeitar esse lado da tradição, da história do aleijadinho nessa experiência de realidade virtual”
Para a construção da realidade interativa, o processo possui etapas que vão desde a fotografia até a construção da experiência:
“Nós já passamos por Congonhas no final de fevereiro e a gente realizou a digitalização dos doze profetas no agro do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos e as capelas do Passos da Paixão de Cristo ali junto no mesmo de obras. Então, a gente fez vídeos trezentos e sessenta, 3D, a gente tirou muita foto com o drone e do chão, pra gente poder recriar aqueles ambientes em três dimensões. Dentro da realidade virtual. E agora, o próximo passo vai ser uma etapa semelhante em Ouro Preto, que devemos realizar e digitalizar obras e igrejas do artista que estão no Museu da Inconfidência e a igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto também.”
Além da exposição, cada cidade contará também com a palestra dos organizadores Francisco Almendra e seu sócio Nelson Porto. Em que serão contados os desafios da produção de realidade virtual num momento de pandemia. O evento tem patrocínio da Vale, em parceria com o Iphan, com o museu Congonhas e o Museu da Inconfidência, com a Secretaria de Cultura, tanto de Congonhas, quanto de Ouro Preto, com a arquidiocese de Mariana e a Basílica de Bom Jesus de Matozinhos. Os modelos 3D que que serão gerados com o projeto vão ser doados a todas essas instituições parceiras.
Por Hellen Perucci
O projeto Aleijadinho em 3D será uma exposição gratuita que proporcionará uma experiência interativa com as obras do importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, o ouro-pretano Antônio Francisco Lisboa, ou Aleijadinho. A exposição terá inicio no mês de setembro, passando por cidades como Congonhas, Sabará, Mariana e se encerra em Ouro Preto na semana do Mestre do Barroco Mineiro.
A exposição retratará também a vida do artista como seu contexto familiar e a evolução da doença que gerou o apelido pelo qual ficou conhecido até hoje. O sócio do Studio Kwo XR de realidade aumentada do Rio de Janeiro e diretor do projeto, Francisco Almendra, conta como surgiu a ideia do projeto Aleijadinho VR:
“Bom, a ideia de criar o projeto aleijadinho VR surgiu do nosso desejo de unir tecnologia e cultura. Nós do Studio Kwo trabalhamos com realidade virtual já há mais de cinco anos e essa ferramenta, essa mídia da realidade virtual, ela é maravilhosa, porque ela permite com que as pessoas se sintam dentro de uma experiência, que elas tenham interações, que elas realmente consigam ter um papel lá dentro, não apenas assistir, mas vivenciar alguma coisa. Então, a gente sempre teve vontade de trabalhar com o nosso patrimônio histórico, com o nosso legado cultural e quem melhor para representar isso do que aleijadinho que é o maior artista colonial brasileiro. O nosso patrono das artes”
E apesar das surpresas que serão reveladas durante a experiência dos visitantes, o diretor do projeto adiantou um pouquinho do que vai acontecer:
“Mas já posso adiantar que você vai conhecer a oficina. O Ateliê do Aleijadinho, que tá sendo recriado com a ajuda de historiadores e pesquisadores do legado do artista. Nós vamos recriar um possível ateliê dele. E você vai ter encontros, então, com obras acabadas e inacabadas. É um ambiente de criação ainda. E quem sabe até vai ter um encontro com o próprio Aleijadinho numa atmosfera bem misteriosa porque tem essa aura de mistério que que circunda o artista ela persiste até hoje. Então a gente vai respeitar esse lado da tradição, da história do aleijadinho nessa experiência de realidade virtual”
Para a construção da realidade interativa, o processo possui etapas que vão desde a fotografia até a construção da experiência:
“Nós já passamos por Congonhas no final de fevereiro e a gente realizou a digitalização dos doze profetas no agro do Santuário de Bom Jesus de Matozinhos e as capelas do Passos da Paixão de Cristo ali junto no mesmo de obras. Então, a gente fez vídeos trezentos e sessenta, 3D, a gente tirou muita foto com o drone e do chão, pra gente poder recriar aqueles ambientes em três dimensões. Dentro da realidade virtual. E agora, o próximo passo vai ser uma etapa semelhante em Ouro Preto, que devemos realizar e digitalizar obras e igrejas do artista que estão no Museu da Inconfidência e a igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto também.”
Além da exposição, cada cidade contará também com a palestra dos organizadores Francisco Almendra e seu sócio Nelson Porto. Em que serão contados os desafios da produção de realidade virtual num momento de pandemia. O evento tem patrocínio da Vale, em parceria com o Iphan, com o museu Congonhas e o Museu da Inconfidência, com a Secretaria de Cultura, tanto de Congonhas, quanto de Ouro Preto, com a arquidiocese de Mariana e a Basílica de Bom Jesus de Matozinhos. Os modelos 3D que que serão gerados com o projeto vão ser doados a todas essas instituições parceiras.