Por Hellen Perucci
Devido ao crescimento dos casos graves de coronavírus, as prefeituras de Mariana e Ouro Preto anunciaram a adoção de uma onda vermelha com mais restrições, no intuito de proteger a população e de evitar a chegada da onda roxa. Vale ressaltar que Santa Casa de Misericórdia presta assistência à saúde da microrregião Ouro Preto, Mariana e Itabirito e está com ocupação de 100% dos leitos de UTI.
O que chama a atenção é que mesmo com dados alarmantes em relação ao número de óbitos e de contaminações, a cidade de Itabirito ainda não anunciou medidas semelhantes no município. Em nota informou que as orientações sanitárias e demais medidas visando ao enfrentamento à pandemia no município seguem as determinações do Plano Minas Consciente, do Governo do Estado de Minas Gerais.
De acordo com o Painel Covid da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que monitora os dados da COVID-19 em 20 cidades da região, a taxa de transmissão (RT) de Itabirito está em 1,13, de acordo com o boletim do dia 03 de março. Esse indicador é a estimativa de como a doença se espalha entre a população e o contágio tende a aumentar.
O professor da Escola de Medicina e integrante do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da UFOP, Allan Jefferson Cruz Calsavara explica que esse número chama a atenção por ser um indicativo alto:
“O que chamava a atenção para Itabirito é um índice de contaminação de 1.13, que é um RT bastante alto. Então mostra que há uma tendência de um aumento progressivo de casos na cidade. Realmente são dados bastante preocupantes”.
E explicou como são realizados esses cálculos e o que eles significam:
“Se a gente fala de RT de dois, significa, por exemplo, que se você tem 100 pessoas contaminadas, essas 100 pessoas vão transmitir a doença para outras 200 pessoas. Essas 200 pessoas, se o RT continuar em dois, vão transmitir para outras 400, se 400 para oitocentas e por ai vai. Então você pode ver que é um crescimento absurdo”.
E mesmo com os indicativos científicos de piora e sobrecarga dos leitos de UTI, a cidade ainda não anunciou medidas que impeçam a cidade de entrar na nova onda roxa.
Por Hellen Perucci
Devido ao crescimento dos casos graves de coronavírus, as prefeituras de Mariana e Ouro Preto anunciaram a adoção de uma onda vermelha com mais restrições, no intuito de proteger a população e de evitar a chegada da onda roxa. Vale ressaltar que Santa Casa de Misericórdia presta assistência à saúde da microrregião Ouro Preto, Mariana e Itabirito e está com ocupação de 100% dos leitos de UTI.
O que chama a atenção é que mesmo com dados alarmantes em relação ao número de óbitos e de contaminações, a cidade de Itabirito ainda não anunciou medidas semelhantes no município. Em nota informou que as orientações sanitárias e demais medidas visando ao enfrentamento à pandemia no município seguem as determinações do Plano Minas Consciente, do Governo do Estado de Minas Gerais.
De acordo com o Painel Covid da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que monitora os dados da COVID-19 em 20 cidades da região, a taxa de transmissão (RT) de Itabirito está em 1,13, de acordo com o boletim do dia 03 de março. Esse indicador é a estimativa de como a doença se espalha entre a população e o contágio tende a aumentar.
O professor da Escola de Medicina e integrante do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da UFOP, Allan Jefferson Cruz Calsavara explica que esse número chama a atenção por ser um indicativo alto:
“O que chamava a atenção para Itabirito é um índice de contaminação de 1.13, que é um RT bastante alto. Então mostra que há uma tendência de um aumento progressivo de casos na cidade. Realmente são dados bastante preocupantes”.
E explicou como são realizados esses cálculos e o que eles significam:
“Se a gente fala de RT de dois, significa, por exemplo, que se você tem 100 pessoas contaminadas, essas 100 pessoas vão transmitir a doença para outras 200 pessoas. Essas 200 pessoas, se o RT continuar em dois, vão transmitir para outras 400, se 400 para oitocentas e por ai vai. Então você pode ver que é um crescimento absurdo”.
E mesmo com os indicativos científicos de piora e sobrecarga dos leitos de UTI, a cidade ainda não anunciou medidas que impeçam a cidade de entrar na nova onda roxa.