Por Luan Carlos
Muitos moradores de Ouro Preto ainda captam água de minas do século 18.
De acordo com várias pesquisas feitas por estudantes e pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), da PUC e da Unicamp, a água de muitas destas minas é contaminada com o elemento Arsênio, que é tóxico para o ser humano.
A pesquisadora, professora e Geóloga Adivane Terezinha Costa, diz que os locais de Ouro Preto que existem a maior concentração de arsênio e manganês na água é região onde hoje fica os bairros Alto da Cruz, Padre Faria e também em captações encontradas na Rua Chico Rei. Também há em uma mina, no bairro Piedade, em que o serviço público de água faz a captação.
“Como essas minas são reservatórios de água, muitas pessoas colocam um cano ali e fazem a coleta dessa água para o consumo de várias famílias. O que nós aconselhamos é não utilizar essa água para consumo, a não ser que exista por parte da Saneouro ou da prefeitura um investimento em tecnologias para fazer a remoção do arsênio destas águas”.
Contudo, o tratamento comum feito em Ouro Preto não retira o arsênio da água.
De acordo com o Ministério da Saúde, existe um limite de concentração saudável de arsênio na água, na qual as águas de várias minas de Ouro Preto chega a ser duas vezes superior a esse limite, conforme pesquisa da Adivane Terezinha Costa.
Isso significa que a água captada não é potável, pois o excesso de arsênio na água oferece risco para saúde, como câncer de bexiga, fígado, pulmão, pele e também ocasionar alterações neurológicas.
Já em relação às águas distribuídas pela empresa Saneouro, em entrevista para a Rádio Real FM, o Superintendente da Saneouro Cleber Salvi afirma que o plano da Saneouro é de desativar todas as minas que possuem metais pesados, e que a previsão para paralisar o uso destas minas seja até o final do ano de 2021.
Cleber também afirmou que a empresa possui um controle de qualidade que qualifica a água como própria para consumo.
Por Luan Carlos
Muitos moradores de Ouro Preto ainda captam água de minas do século 18.
De acordo com várias pesquisas feitas por estudantes e pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), da PUC e da Unicamp, a água de muitas destas minas é contaminada com o elemento Arsênio, que é tóxico para o ser humano.
A pesquisadora, professora e Geóloga Adivane Terezinha Costa, diz que os locais de Ouro Preto que existem a maior concentração de arsênio e manganês na água é região onde hoje fica os bairros Alto da Cruz, Padre Faria e também em captações encontradas na Rua Chico Rei. Também há em uma mina, no bairro Piedade, em que o serviço público de água faz a captação.
“Como essas minas são reservatórios de água, muitas pessoas colocam um cano ali e fazem a coleta dessa água para o consumo de várias famílias. O que nós aconselhamos é não utilizar essa água para consumo, a não ser que exista por parte da Saneouro ou da prefeitura um investimento em tecnologias para fazer a remoção do arsênio destas águas”.
Contudo, o tratamento comum feito em Ouro Preto não retira o arsênio da água.
De acordo com o Ministério da Saúde, existe um limite de concentração saudável de arsênio na água, na qual as águas de várias minas de Ouro Preto chega a ser duas vezes superior a esse limite, conforme pesquisa da Adivane Terezinha Costa.
Isso significa que a água captada não é potável, pois o excesso de arsênio na água oferece risco para saúde, como câncer de bexiga, fígado, pulmão, pele e também ocasionar alterações neurológicas.
Já em relação às águas distribuídas pela empresa Saneouro, em entrevista para a Rádio Real FM, o Superintendente da Saneouro Cleber Salvi afirma que o plano da Saneouro é de desativar todas as minas que possuem metais pesados, e que a previsão para paralisar o uso destas minas seja até o final do ano de 2021.
Cleber também afirmou que a empresa possui um controle de qualidade que qualifica a água como própria para consumo.