Por Luan Carlos
Realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) todos os anos no tempo da Quaresma, período de 40 dias antes da Páscoa, a Campanha da Fraternidade é promovida em conjunto de várias Igrejas Cristãs.
A Campanha segue um manual redigido pela CNBB, neste ano com o tema o diálogo. Em entrevista para a Rádio Real FM, o Pe. Edmar José da Silva, da paróquia Nossa Senhora da Conceição, fala mais sobre o tema:
"Esse ano nós somos chamados a intensificar a prática do diálogo. Como tema do diálogo perpassa toda a vida humana, a ideia é mostrar realmente a importância do diálogo em todos os segmentos da vida. Claro que as pessoas são diferentes e tem ideias diferentes, mas a capacidade de dialogar é essa capacidade de aceitar um pouco aquilo que o outro tem para apresentar, e quem sabe, crescer com outro e com o seu modo de ver o mundo".
O manual também prevê em trecho o diálogo com cidadãos LGBTQIA+. O Papa Francisco declarou ser a favor do direito de casais não heteronormativos firmarem uniões civis, mesmo que a doutrina católica não considere relações homossexuais.
Victor Pinto, presidente estadual da União Nacional LGBT de Minas Gerais, afirma que a discussão das pautas LGBT dentro da igreja são importantes e que vê algo positivo sobre o reconhecimento da Igreja de respeitar o diferente:
"O Papa Francisco é o primeiro Papa que se posiciona abertamente pelos direitos das pessoas LGBT. Quando o Papa diz que nós temos direito de estar em família, isso abre um caminho para que diversas famílias possam aceitar, respeitar e compreender melhor as pessoas LGBT que estão na sua família".
No entanto, infelizmente, o texto da campanha da fraternidade e as falas do Papa Francisco causam resistência em alas mais conservadoras da Igreja católica.
O bispo de Goiás, Dom Adair José, criticou a iniciativa da Campanha da Fraternidade de apresentar questões de diálogo com cidadãos LGBT. O bispo afirmou que as pautas “nada tem a ver” com a fé cristã.
Por Luan Carlos
Realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) todos os anos no tempo da Quaresma, período de 40 dias antes da Páscoa, a Campanha da Fraternidade é promovida em conjunto de várias Igrejas Cristãs.
A Campanha segue um manual redigido pela CNBB, neste ano com o tema o diálogo. Em entrevista para a Rádio Real FM, o Pe. Edmar José da Silva, da paróquia Nossa Senhora da Conceição, fala mais sobre o tema:
"Esse ano nós somos chamados a intensificar a prática do diálogo. Como tema do diálogo perpassa toda a vida humana, a ideia é mostrar realmente a importância do diálogo em todos os segmentos da vida. Claro que as pessoas são diferentes e tem ideias diferentes, mas a capacidade de dialogar é essa capacidade de aceitar um pouco aquilo que o outro tem para apresentar, e quem sabe, crescer com outro e com o seu modo de ver o mundo".
O manual também prevê em trecho o diálogo com cidadãos LGBTQIA+. O Papa Francisco declarou ser a favor do direito de casais não heteronormativos firmarem uniões civis, mesmo que a doutrina católica não considere relações homossexuais.
Victor Pinto, presidente estadual da União Nacional LGBT de Minas Gerais, afirma que a discussão das pautas LGBT dentro da igreja são importantes e que vê algo positivo sobre o reconhecimento da Igreja de respeitar o diferente:
"O Papa Francisco é o primeiro Papa que se posiciona abertamente pelos direitos das pessoas LGBT. Quando o Papa diz que nós temos direito de estar em família, isso abre um caminho para que diversas famílias possam aceitar, respeitar e compreender melhor as pessoas LGBT que estão na sua família".
No entanto, infelizmente, o texto da campanha da fraternidade e as falas do Papa Francisco causam resistência em alas mais conservadoras da Igreja católica.
O bispo de Goiás, Dom Adair José, criticou a iniciativa da Campanha da Fraternidade de apresentar questões de diálogo com cidadãos LGBT. O bispo afirmou que as pautas “nada tem a ver” com a fé cristã.