Por Maria Letícia
Durante a reunião do coletivo “Marias de Minas em Luta” que ocorreu no último sábado, dia 6, pela plataforma Google Meet, um grupo de bolsonaristas invadiu a sala para impedir a discussão que acontecia sobre a organização de um ato sobre 8 de março. Os grupo de invasores usou do ofensas obscenas e conteúdos de cunho pornográfico para desestabilizar as participantes do coletivo.
De acordo com a Arquiteta Débora Queiroz, líder do coletivo feminista, elas só perceberam a invasão quando começaram os insultos. “Inicialmente nós percebemos que um homem adentrou a sala, solicitou para participar da reunião e a gente autorizou, porque a gente, vias de regra, não tem objeção a participação de homens em reuniões. A gente imaginou que poderia ser, inclusive, uma companheira usando a plataforma de e-mail de um amigo ou cônjuge e não vimos problema. Então, nos minutos iniciais a gente entende que estavam pra reunião. Perguntamos quem era a pessoa e a pessoa não se comunicou. Ao iniciar a reunião começaram uma série de gritos e palavras ofensivas, xingamentos de todas as ordens, imagens de cunho pornográfico, palavras de ódio no chat e nós perdemos o controle da sala. Uma série de pessoas passaram a invadir a sala com série de palavras de baixo calão. A gente teve que sair da sala e abrir uma nova sala para continuar a reunião", explica.
Com o tumulto gerado pelos invasores, o coletivo prosseguiu sua reunião em outra sala online. A arquiteta e ativista feminista ainda diz que os ataques não são novidade ao coletivo. “Infelizmente, esse tipo de ataque é recorrente. É o modus operandi dos grupos bolsonaristas que sempre tentam vencer no grito e no ódio. Nós estamos aqui pra passar o amor, pra passar uma mensagem de igualdade, de equidade e de justiça social", ressalta.
Apesar dos ataques, o “Marias de Minas em Luta” decidiu por continuar normalmente a organização dos atos feministas. Você encontra mais informações e como colaborar na página do Instagram @ubmouropreto.
NOTA DE REPÚDIO DO COLETIVO MARIA DAS MINAS EM LUTA
“Nós do coletivo Maria das Minas em luta, composto por mulheres e grupos feministas de Ouro Preto, Mariana e região, manifestamos nosso repúdio ao ataque sofrido na reunião de organização do ato 8 de Março (8M), hoje 06/02/2021. O ataque aconteceu quando a reunião se iniciava na plataforma Google Meet. A sala de reunião foi invadida por haters Bolsonaristas que, com gestos e palavras obscenas, cometeram uma violência política contra nós mulheres.
Infelizmente, este tipo de ataque é recorrente e é “modus” operandi dos grupos bolsonaristas que sempre tentam vencer no grito e no ódio.
Neste momento em que vivemos um país ainda mais polarizado, nós mulheres de luta e dos coletivos feministas seguiremos ainda mais reforçando as lutas populares e a mobilização social das mulheres trabalhadoras.
Nosso calendário de reuniões para construção do 8 de Março seguirá ainda mais potente e convidamos vocês a se juntarem a nós…
Calendário de reuniões:
10 de fevereiro (quarta-feira)
22 de fevereiro (segunda-feira)
24 de fevereiro (quarta-feira)
1 de março (segunda-feira)
4 de março (quarta-feira)
10 de março (quarta-feira)
Enquanto tentam nos atacar com violência política seguiremos resistindo e faremos um 8 DE MARÇO para todas as mulheres de Minas Gerais. Nossa luta é por todas as mulheres. Venha se juntar a nós!
Tem interesse em participar da construção? Encaminhe uma mensagem para: 3551-5247 (whatsapp).
Fora Bolsonaro, Mourão e Zema.”
Por Maria Letícia
Durante a reunião do coletivo “Marias de Minas em Luta” que ocorreu no último sábado, dia 6, pela plataforma Google Meet, um grupo de bolsonaristas invadiu a sala para impedir a discussão que acontecia sobre a organização de um ato sobre 8 de março. Os grupo de invasores usou do ofensas obscenas e conteúdos de cunho pornográfico para desestabilizar as participantes do coletivo.
De acordo com a Arquiteta Débora Queiroz, líder do coletivo feminista, elas só perceberam a invasão quando começaram os insultos. “Inicialmente nós percebemos que um homem adentrou a sala, solicitou para participar da reunião e a gente autorizou, porque a gente, vias de regra, não tem objeção a participação de homens em reuniões. A gente imaginou que poderia ser, inclusive, uma companheira usando a plataforma de e-mail de um amigo ou cônjuge e não vimos problema. Então, nos minutos iniciais a gente entende que estavam pra reunião. Perguntamos quem era a pessoa e a pessoa não se comunicou. Ao iniciar a reunião começaram uma série de gritos e palavras ofensivas, xingamentos de todas as ordens, imagens de cunho pornográfico, palavras de ódio no chat e nós perdemos o controle da sala. Uma série de pessoas passaram a invadir a sala com série de palavras de baixo calão. A gente teve que sair da sala e abrir uma nova sala para continuar a reunião", explica.
Com o tumulto gerado pelos invasores, o coletivo prosseguiu sua reunião em outra sala online. A arquiteta e ativista feminista ainda diz que os ataques não são novidade ao coletivo. “Infelizmente, esse tipo de ataque é recorrente. É o modus operandi dos grupos bolsonaristas que sempre tentam vencer no grito e no ódio. Nós estamos aqui pra passar o amor, pra passar uma mensagem de igualdade, de equidade e de justiça social", ressalta.
Apesar dos ataques, o “Marias de Minas em Luta” decidiu por continuar normalmente a organização dos atos feministas. Você encontra mais informações e como colaborar na página do Instagram @ubmouropreto.
NOTA DE REPÚDIO DO COLETIVO MARIA DAS MINAS EM LUTA
“Nós do coletivo Maria das Minas em luta, composto por mulheres e grupos feministas de Ouro Preto, Mariana e região, manifestamos nosso repúdio ao ataque sofrido na reunião de organização do ato 8 de Março (8M), hoje 06/02/2021. O ataque aconteceu quando a reunião se iniciava na plataforma Google Meet. A sala de reunião foi invadida por haters Bolsonaristas que, com gestos e palavras obscenas, cometeram uma violência política contra nós mulheres.
Infelizmente, este tipo de ataque é recorrente e é “modus” operandi dos grupos bolsonaristas que sempre tentam vencer no grito e no ódio.
Neste momento em que vivemos um país ainda mais polarizado, nós mulheres de luta e dos coletivos feministas seguiremos ainda mais reforçando as lutas populares e a mobilização social das mulheres trabalhadoras.
Nosso calendário de reuniões para construção do 8 de Março seguirá ainda mais potente e convidamos vocês a se juntarem a nós…
Calendário de reuniões:
10 de fevereiro (quarta-feira)
22 de fevereiro (segunda-feira)
24 de fevereiro (quarta-feira)
1 de março (segunda-feira)
4 de março (quarta-feira)
10 de março (quarta-feira)
Enquanto tentam nos atacar com violência política seguiremos resistindo e faremos um 8 DE MARÇO para todas as mulheres de Minas Gerais. Nossa luta é por todas as mulheres. Venha se juntar a nós!
Tem interesse em participar da construção? Encaminhe uma mensagem para: 3551-5247 (whatsapp).
Fora Bolsonaro, Mourão e Zema.”