Por Maria Letícia
Os lotes no condomínio Lagoa Park deveriam ter sido entregues para o início da construção das casas em 2017, mas ainda não foram liberados. O lançamento do condomínio aconteceu em 2013 em uma festa no Mineirão, em Belo Horizonte. A proposta da empreiteira era de entregar o condomínio em quatro anos, porém nenhum dos 400 compradores receberam os terrenos aos quais pagaram, em média, 120 mil reais.
Jésus Veloso, empresário responsável pela construção do condomínio Lagoa Park, alega que as obras já estão concluídas e que falta a liberação da prefeitura. “Os itens colocados pela prefeitura como obras para serem executadas pela construtora, ou seja, base, asfalto, meio-fio, iluminação trifásica, rede de água, rede de esgoto, rede de energia elétrica, tudo, eles estão 100% concluídos”, explica Jésus em entrevista para a Record. Ele ainda afirma que a liberação depende apenas da prefeitura.
A Real FM tentou contato com a prefeitura de Itabirito, porém não obteve resposta, mas de acordo com o Record, a prefeitura informou que o licenciamento expedido para 2013 venceu e que, pelo que foi identificado após uma vistoria feita no local, as obras de infraestrutura não foram concluídas e que o projeto não condiz com o que foi apresentado ao município. Falta ainda uma licença de operação, impedindo a administração municipal de expedir informações básicas para os moradores.
A psicóloga Sabrina Rodrigues Leite foi uma das compradoras de lote no condomínio e pagou 108 mil de reais pelo terreno que, após 8 anos, ainda não foi recebido. De acordo com Sabrina, durante a entrevista para a Record, nos primeiros anos de construção haviam sinais de que as obras não estavam corretas. Ela afirma que percebia que as obras não avançavam. "Aquilo que era prometido em termos de infraestrutura básica, de água, esgoto, asfalto, energia elétrica, nada disso havia dado andamento em 2014", explica.
Houve ainda uma ação movida pela Ministério Público contra a empreiteira responsável pelas obras após inúmeras tentativas de liberar os lotes, contudo o processo não avançou. A psicóloga confirma para a Record que o empresário responsável pela construtora se recusava a participar das reuniões marcadas e a assinar os documentos que dariam continuidade ao processo.
Por Maria Letícia
Os lotes no condomínio Lagoa Park deveriam ter sido entregues para o início da construção das casas em 2017, mas ainda não foram liberados. O lançamento do condomínio aconteceu em 2013 em uma festa no Mineirão, em Belo Horizonte. A proposta da empreiteira era de entregar o condomínio em quatro anos, porém nenhum dos 400 compradores receberam os terrenos aos quais pagaram, em média, 120 mil reais.
Jésus Veloso, empresário responsável pela construção do condomínio Lagoa Park, alega que as obras já estão concluídas e que falta a liberação da prefeitura. “Os itens colocados pela prefeitura como obras para serem executadas pela construtora, ou seja, base, asfalto, meio-fio, iluminação trifásica, rede de água, rede de esgoto, rede de energia elétrica, tudo, eles estão 100% concluídos”, explica Jésus em entrevista para a Record. Ele ainda afirma que a liberação depende apenas da prefeitura.
A Real FM tentou contato com a prefeitura de Itabirito, porém não obteve resposta, mas de acordo com o Record, a prefeitura informou que o licenciamento expedido para 2013 venceu e que, pelo que foi identificado após uma vistoria feita no local, as obras de infraestrutura não foram concluídas e que o projeto não condiz com o que foi apresentado ao município. Falta ainda uma licença de operação, impedindo a administração municipal de expedir informações básicas para os moradores.
A psicóloga Sabrina Rodrigues Leite foi uma das compradoras de lote no condomínio e pagou 108 mil de reais pelo terreno que, após 8 anos, ainda não foi recebido. De acordo com Sabrina, durante a entrevista para a Record, nos primeiros anos de construção haviam sinais de que as obras não estavam corretas. Ela afirma que percebia que as obras não avançavam. "Aquilo que era prometido em termos de infraestrutura básica, de água, esgoto, asfalto, energia elétrica, nada disso havia dado andamento em 2014", explica.
Houve ainda uma ação movida pela Ministério Público contra a empreiteira responsável pelas obras após inúmeras tentativas de liberar os lotes, contudo o processo não avançou. A psicóloga confirma para a Record que o empresário responsável pela construtora se recusava a participar das reuniões marcadas e a assinar os documentos que dariam continuidade ao processo.