Por Luan Carlos
Com a semana do carnaval se aproximando e com as várias medidas de proteção emitidas por várias instituições do estado, o cidadão ouro-pretano pode pensar que as repúblicas estudantis de Ouro Preto não serão fiscalizadas, o que poderia acarretar em festas ilegais.
No entanto, o Departamento de Fiscalização e a Secretaria Municipal de Defesa Social da Prefeitura de Ouro Preto enviaram uma carta conjunta para à Reitoria da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
No documento a administração municipal solicita às repúblicas o cancelamento das festividades e aglomerações de qualquer natureza. Caso aconteçam, os responsáveis serão multados e terão os equipamentos apreendidos.
A promotoria de justiça do Ministério Público de Minas Gerais também publicou na última segunda-feira, 1º de fevereiro, uma recomendação direcionada aos poderes executivos do município de Ouro Preto. Uma das recomendações desta carta é para a UFOP, que pede que a instituição fiscalize todos os imóveis públicos utilizados pelos estudantes.
A Polícia Militar também vai atuar nestes casos. O sargento Celino, do 52º batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, explica que eles seguem o princípio da orientação. "A Polícia Militar pede que o estudante não faça aglomeração, já que a prefeitura municipal decretou que não haverá o carnaval. Havendo a necessidade, nós vamos ajudar a atuar em conjunto para que a gente consiga garantir o poder de polícia e evitar as aglomerações", explica.
Contudo, os estudantes que vivem nas moradias da Universidade e nas repúblicas da cidade já assumiram a responsabilidade de evitar a disseminação do vírus. Várias repúblicas assinaram um protocolo de biossegurança, que aborda questões relativas às moradias coletivas. Umas destas medidas é a de evitar eventos que causem aglomerações.
O estudante João Henrique, morador da república Quintandinha, comenta que a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop) tem o compromisso de não realizar qualquer forma de aglomeração. "A intenção da República Quintandinha em assinar o tempo junto a Refop é firmar um compromisso de que a gente não pretende realizar nenhuma forma de aglomeração. Então, a república não pretende fazer nenhum tipo de evento, até a situação sanitária ser controlada. Com certeza isso também acarretará no carnaval que a gente tem o costume de realizar. A Quintandinha só irá realizar o carnaval quando a situação estiver controlada", afirma.
Bárbara dos Santos, Presidente da Refop e estudante da UFOP, explica que as repúblicas integrantes da associação também assinem o papel de compromisso. "A Refop viu quem tinha o interesse de participar, explicou como funcionaria e ela mesmo fez a ponte entre a UFOP e os moradores das repúblicas federais. Queremos que todos eles se conscientizem. A Refop vem coibindo qualquer tipo de ação contra as recomendações da universidade e da cidade de Ouro Preto, mas o intuito da campanha não é punir, e sim educar. Então, as repúblicas que assinarem o termo e não participarem, tanto a UFOP quanto a Refop tomarão as medidas cabíveis. Eventualmente estas repúblicas sairão da nossa lista, porque semanalmente a UFOP realiza uma lista das republicas que fazem parte da sanção", informa.
De acordo com a assessoria de comunicação da UFOP, caso alguém de Ouro Preto veja que há aglomerações em uma república, precisa imediatamente acionar a prefeitura. Para fazer a denúncia à Universidade, o cidadão pode enviar um e-mail para ouvidoria@ufop.edu.br. Pode fazer o anexo de fotos e vídeos. A partir disso, a UFOP vai fazer a apuração dos fatos e, dependendo do resultado, toma as medidas cabíveis de acordo com o Código de Vivência Discente, o que pode acarretar até no desligamento do aluno da universidade.
Por Luan Carlos
Com a semana do carnaval se aproximando e com as várias medidas de proteção emitidas por várias instituições do estado, o cidadão ouro-pretano pode pensar que as repúblicas estudantis de Ouro Preto não serão fiscalizadas, o que poderia acarretar em festas ilegais.
No entanto, o Departamento de Fiscalização e a Secretaria Municipal de Defesa Social da Prefeitura de Ouro Preto enviaram uma carta conjunta para à Reitoria da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
No documento a administração municipal solicita às repúblicas o cancelamento das festividades e aglomerações de qualquer natureza. Caso aconteçam, os responsáveis serão multados e terão os equipamentos apreendidos.
A promotoria de justiça do Ministério Público de Minas Gerais também publicou na última segunda-feira, 1º de fevereiro, uma recomendação direcionada aos poderes executivos do município de Ouro Preto. Uma das recomendações desta carta é para a UFOP, que pede que a instituição fiscalize todos os imóveis públicos utilizados pelos estudantes.
A Polícia Militar também vai atuar nestes casos. O sargento Celino, do 52º batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, explica que eles seguem o princípio da orientação. "A Polícia Militar pede que o estudante não faça aglomeração, já que a prefeitura municipal decretou que não haverá o carnaval. Havendo a necessidade, nós vamos ajudar a atuar em conjunto para que a gente consiga garantir o poder de polícia e evitar as aglomerações", explica.
Contudo, os estudantes que vivem nas moradias da Universidade e nas repúblicas da cidade já assumiram a responsabilidade de evitar a disseminação do vírus. Várias repúblicas assinaram um protocolo de biossegurança, que aborda questões relativas às moradias coletivas. Umas destas medidas é a de evitar eventos que causem aglomerações.
O estudante João Henrique, morador da república Quintandinha, comenta que a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop) tem o compromisso de não realizar qualquer forma de aglomeração. "A intenção da República Quintandinha em assinar o tempo junto a Refop é firmar um compromisso de que a gente não pretende realizar nenhuma forma de aglomeração. Então, a república não pretende fazer nenhum tipo de evento, até a situação sanitária ser controlada. Com certeza isso também acarretará no carnaval que a gente tem o costume de realizar. A Quintandinha só irá realizar o carnaval quando a situação estiver controlada", afirma.
Bárbara dos Santos, Presidente da Refop e estudante da UFOP, explica que as repúblicas integrantes da associação também assinem o papel de compromisso. "A Refop viu quem tinha o interesse de participar, explicou como funcionaria e ela mesmo fez a ponte entre a UFOP e os moradores das repúblicas federais. Queremos que todos eles se conscientizem. A Refop vem coibindo qualquer tipo de ação contra as recomendações da universidade e da cidade de Ouro Preto, mas o intuito da campanha não é punir, e sim educar. Então, as repúblicas que assinarem o termo e não participarem, tanto a UFOP quanto a Refop tomarão as medidas cabíveis. Eventualmente estas repúblicas sairão da nossa lista, porque semanalmente a UFOP realiza uma lista das republicas que fazem parte da sanção", informa.
De acordo com a assessoria de comunicação da UFOP, caso alguém de Ouro Preto veja que há aglomerações em uma república, precisa imediatamente acionar a prefeitura. Para fazer a denúncia à Universidade, o cidadão pode enviar um e-mail para ouvidoria@ufop.edu.br. Pode fazer o anexo de fotos e vídeos. A partir disso, a UFOP vai fazer a apuração dos fatos e, dependendo do resultado, toma as medidas cabíveis de acordo com o Código de Vivência Discente, o que pode acarretar até no desligamento do aluno da universidade.