Por Antônio Isidoro e Gilson Fernandes
Em tempos da Covid-19, a Câmara Municipal de Ouro Preto teria comprado 620 testes rápidos, no valor de 50 mil reais, em novembro do ano passado, quando era então presidente, o vereador Juliano Ferreira (PT). A denúncia foi feita no plenário da casa na última terça-feira, 19 de janeiro, pelo vereador Júlio Gori (PSC).
“É um absurdo. Um verdadeiro tapa na cara do povo, porque é muito triste priorizar o vereador. Quando eu entrei dentro dessa casa, nenhum teste foi usado aqui com os funcionários, com os vereadores e o prazo tá passando. Tem que ser encaminhado para a Secretaria de Saúde para dar o destino correto. Aqui não é lugar pra testagem”, ressalta Júlio.
O vereador Luiz Gonzaga de Oliveira, reeleito pelo PL e atual presidente da câmara, disse que não tinha conhecimento da aquisição deste material. “A câmara fechou e ficamos dez meses afastados, com as reuniões online. Se não vai usar os testes, nós vamos doar para algum lugar que está precisando mais rápido”, explica Luiz.
De acordo com o vereador Júlio Gori, será contratada uma técnica de enfermagem para realizar o teste rápido na Câmara.
“Gente, tem que contratar pra colocar lá no posto de saúde ou no hospital de campanha. Lá tá com muita fila. Nós temos que priorizar o povo ouro-pretano. Somos todos iguais. Se alguém tiver com sintoma que trabalha aqui, tem que procurar o hospital de campanha, porque aqui dentro não é lugar de testagem, aqui é lugar de trabalhar, legislar e fiscalizar”, explica Júlio.
Luiz Gonzaga confirma que está em processo de contratação de uma técnica de enfermagem. “Mas, caso os vereadores queiram, a gente passaria esses testes pra Santa Casa ou para o hospital de campanha”, explica. Contudo, o presidente da Câmara informa que deve ficar com alguns testes. “Eu tenho uma dúvida se não teria que ficar pelo menos 150 testes aqui, já que está em processo de contratação a técnica de enfermagem para fazer isso”, diz.
Duarte Liberato - Diretor do Departamento de Compras e Patrimônio da Câmara - informa que os testes são válidos até agosto de 2021. ““A compra do do teste rápido partiu da mesa diretora do exercício anterior, mas com base em um plano de contingência, que foi elaborado por uma técnica em segurança chamada Tatiane Cristina de Paiva. Ela nos orientou a fazer a aquisição desses testes para prevenir a vida dos colaboradores e dos vereadores que estão prestando o serviço de utilidade pública aqui para nossa cidade”, explica.
Segundo Duarte, o objetivo é prevenir a disseminação do novo coronavírus. “Vejo o risco que a gente pode está correndo de ter um funcionário, um vereador, um colaborador das TVs, das rádios assintomático aqui dentro. A nossa casa legislativa pode ficar paralisada por dias e mais dias. Por isso, eu acho de extrema necessidade”, ressalta Duarte.
Por Antônio Isidoro e Gilson Fernandes
Em tempos da Covid-19, a Câmara Municipal de Ouro Preto teria comprado 620 testes rápidos, no valor de 50 mil reais, em novembro do ano passado, quando era então presidente, o vereador Juliano Ferreira (PT). A denúncia foi feita no plenário da casa na última terça-feira, 19 de janeiro, pelo vereador Júlio Gori (PSC).
“É um absurdo. Um verdadeiro tapa na cara do povo, porque é muito triste priorizar o vereador. Quando eu entrei dentro dessa casa, nenhum teste foi usado aqui com os funcionários, com os vereadores e o prazo tá passando. Tem que ser encaminhado para a Secretaria de Saúde para dar o destino correto. Aqui não é lugar pra testagem”, ressalta Júlio.
O vereador Luiz Gonzaga de Oliveira, reeleito pelo PL e atual presidente da câmara, disse que não tinha conhecimento da aquisição deste material. “A câmara fechou e ficamos dez meses afastados, com as reuniões online. Se não vai usar os testes, nós vamos doar para algum lugar que está precisando mais rápido”, explica Luiz.
De acordo com o vereador Júlio Gori, será contratada uma técnica de enfermagem para realizar o teste rápido na Câmara.
“Gente, tem que contratar pra colocar lá no posto de saúde ou no hospital de campanha. Lá tá com muita fila. Nós temos que priorizar o povo ouro-pretano. Somos todos iguais. Se alguém tiver com sintoma que trabalha aqui, tem que procurar o hospital de campanha, porque aqui dentro não é lugar de testagem, aqui é lugar de trabalhar, legislar e fiscalizar”, explica Júlio.
Luiz Gonzaga confirma que está em processo de contratação de uma técnica de enfermagem. “Mas, caso os vereadores queiram, a gente passaria esses testes pra Santa Casa ou para o hospital de campanha”, explica. Contudo, o presidente da Câmara informa que deve ficar com alguns testes. “Eu tenho uma dúvida se não teria que ficar pelo menos 150 testes aqui, já que está em processo de contratação a técnica de enfermagem para fazer isso”, diz.
Duarte Liberato - Diretor do Departamento de Compras e Patrimônio da Câmara - informa que os testes são válidos até agosto de 2021. ““A compra do do teste rápido partiu da mesa diretora do exercício anterior, mas com base em um plano de contingência, que foi elaborado por uma técnica em segurança chamada Tatiane Cristina de Paiva. Ela nos orientou a fazer a aquisição desses testes para prevenir a vida dos colaboradores e dos vereadores que estão prestando o serviço de utilidade pública aqui para nossa cidade”, explica.
Segundo Duarte, o objetivo é prevenir a disseminação do novo coronavírus. “Vejo o risco que a gente pode está correndo de ter um funcionário, um vereador, um colaborador das TVs, das rádios assintomático aqui dentro. A nossa casa legislativa pode ficar paralisada por dias e mais dias. Por isso, eu acho de extrema necessidade”, ressalta Duarte.