Gabriel Ferreira
Por volta de 21h desta quarta-feira(20), a mineradora Vale anunciou a interrupção, de forma preventiva, das operações na Mina de Alegria, em Mariana. De acordo com a empresa, “sob condição de stress, os resultados obtidos nas análises preliminares de suas estruturas foram inconclusivos, não sendo possível garantir sua estabilidade”. A informação foi veiculada por meio de comunicado publicado no próprio site da companhia.
A empresa, ainda, informou que os estudos serão aprofundados e, tão logo concluídos com garantia das condições de estabilidade sob condição de stress, as operações serão retomadas". Constata-se ,segundo a Vale, que o impacto da suspensão na produção é de 10 milhões de toneladas ao ano.
A mineradora não informou quantos trabalhadores serão impactados e nem a quantidade de rejeitos seria despejada em caso de rompimento da estrutura em questão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em 2014, 28% por cento dos efluentes líquidos lançados em Fundão, barragem da Samarco que se rompeu em novembro de 2015, eram fruto da atividade da Vale na Mina da Alegria.
O jornal Estado de Minas noticiou, em dezembro de 2015, pouco mais de um mês depois do rompimento da Barragem de Fundão, que a Vale despejava rejeitos desta mina na estrutura administrada pela Samarco. Entretanto, a transferência não era permitida pela licença expedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Na última terça-feira(19), após a justiça ter determinado as paralisações das atividades na Mina de Timbopeba, em Antônio Pereira, em entrevista exclusiva à equipe de Jornalismo da Rádio Real Fm, o Prefeito de Mariana, Duarte Júnior, informou que, com a paralisação das atividades da Samarco no município, depois do rompimento da barragem de Fundão em 2015, a cidade teve uma perda orçamentária de R$200.000.000, nos últimos três anos, e que com a perda de mais receita, serviços públicos poderiam parar.
Nossa equipe de reportagem já está se mobilizando para trazer as informações sobre os impactos que a paralisação vai gerar no município de Mariana e Ouro Preto, e você confere, ao longo de nossa programação e também em nosso( real.fm.br) ou em nosso Instagram (@radiorealfmoficial), todas as informações sobre o assunto.
Créditos da Imagem: Alex de Jesus
Gabriel Ferreira
Por volta de 21h desta quarta-feira(20), a mineradora Vale anunciou a interrupção, de forma preventiva, das operações na Mina de Alegria, em Mariana. De acordo com a empresa, “sob condição de stress, os resultados obtidos nas análises preliminares de suas estruturas foram inconclusivos, não sendo possível garantir sua estabilidade”. A informação foi veiculada por meio de comunicado publicado no próprio site da companhia.
A empresa, ainda, informou que os estudos serão aprofundados e, tão logo concluídos com garantia das condições de estabilidade sob condição de stress, as operações serão retomadas". Constata-se ,segundo a Vale, que o impacto da suspensão na produção é de 10 milhões de toneladas ao ano.
A mineradora não informou quantos trabalhadores serão impactados e nem a quantidade de rejeitos seria despejada em caso de rompimento da estrutura em questão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em 2014, 28% por cento dos efluentes líquidos lançados em Fundão, barragem da Samarco que se rompeu em novembro de 2015, eram fruto da atividade da Vale na Mina da Alegria.
O jornal Estado de Minas noticiou, em dezembro de 2015, pouco mais de um mês depois do rompimento da Barragem de Fundão, que a Vale despejava rejeitos desta mina na estrutura administrada pela Samarco. Entretanto, a transferência não era permitida pela licença expedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Na última terça-feira(19), após a justiça ter determinado as paralisações das atividades na Mina de Timbopeba, em Antônio Pereira, em entrevista exclusiva à equipe de Jornalismo da Rádio Real Fm, o Prefeito de Mariana, Duarte Júnior, informou que, com a paralisação das atividades da Samarco no município, depois do rompimento da barragem de Fundão em 2015, a cidade teve uma perda orçamentária de R$200.000.000, nos últimos três anos, e que com a perda de mais receita, serviços públicos poderiam parar.
Nossa equipe de reportagem já está se mobilizando para trazer as informações sobre os impactos que a paralisação vai gerar no município de Mariana e Ouro Preto, e você confere, ao longo de nossa programação e também em nosso( real.fm.br) ou em nosso Instagram (@radiorealfmoficial), todas as informações sobre o assunto.
Créditos da Imagem: Alex de Jesus