Rodolfo Simões
O Dia Internacional contra a Discriminação Racial é celebrado anualmente em 21 de março. Em Ouro Preto, os estudantes da rede pública de ensino vão assistir o filme “Vidas Cruzadas”, que será exibido no anexo do Museu da Inconfidência, às 8h30 e às 13h. A atividade é gratuita e terá duas sessões de debates sobre o tema com Lane Mabel, Maria do Carmo de Souza, Sidnéa Santos e militantes da UBM. O longa metragem do diretor americano Tate Taylor trata da segregação racial nos Estados Unidos durante a década de 1960.
Sidneia Santos, diretora de Promoção Cultural da Prefeitura de Ouro Preto, uma das organizadoras do evento destacou a necessidade de discutir o tema no país por diversos motivos: “somos um país racista, elitista. As pessoas que mais morrem são os jovens negros. Essas ações que a gente ( Prefeitura de Ouro Preto, UFOP e Museu da Inconfidência) promove no dia 21 de março tem como objetivo pensar e agir contra o racismo”, finalizou.
Sidneia Santos também falou sobre a data e sua importância.“Está data foi escolhida pela ONU diante do massacre de Sharpeville que ocorreu na África do Sul, em 1960. O massacre aconteceu durante uma manifestação pacífica contra o apartheid e resultou na morte de 69 pessoas, outras 186 pessoas feridas.” disse.
O apartheid foi um regime de segregação racial que começou em 1948 e vigorou até 1994, na África do Sul. Durante este período os negros não tinham direito ao voto, não podiam adquirir terras e a legislação também não permitia relações sexuais entre pessoas de etnias diferentes.
Rodolfo Simões
O Dia Internacional contra a Discriminação Racial é celebrado anualmente em 21 de março. Em Ouro Preto, os estudantes da rede pública de ensino vão assistir o filme “Vidas Cruzadas”, que será exibido no anexo do Museu da Inconfidência, às 8h30 e às 13h. A atividade é gratuita e terá duas sessões de debates sobre o tema com Lane Mabel, Maria do Carmo de Souza, Sidnéa Santos e militantes da UBM. O longa metragem do diretor americano Tate Taylor trata da segregação racial nos Estados Unidos durante a década de 1960.
Sidneia Santos, diretora de Promoção Cultural da Prefeitura de Ouro Preto, uma das organizadoras do evento destacou a necessidade de discutir o tema no país por diversos motivos: “somos um país racista, elitista. As pessoas que mais morrem são os jovens negros. Essas ações que a gente ( Prefeitura de Ouro Preto, UFOP e Museu da Inconfidência) promove no dia 21 de março tem como objetivo pensar e agir contra o racismo”, finalizou.
Sidneia Santos também falou sobre a data e sua importância.“Está data foi escolhida pela ONU diante do massacre de Sharpeville que ocorreu na África do Sul, em 1960. O massacre aconteceu durante uma manifestação pacífica contra o apartheid e resultou na morte de 69 pessoas, outras 186 pessoas feridas.” disse.
O apartheid foi um regime de segregação racial que começou em 1948 e vigorou até 1994, na África do Sul. Durante este período os negros não tinham direito ao voto, não podiam adquirir terras e a legislação também não permitia relações sexuais entre pessoas de etnias diferentes.