A Prefeitura de Ouro Preto, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, divulgou um estudo que traz um balanço do mercado de trabalho. Entraram também na divulgação, as cidades da Região dos Inconfidentes a título de comparação.
O documento traz, entre outros fatores, saldo de empregos gerados (diferença entre empregados e demitidos), estoque de trabalho (quantidade de pessoas ativamente registradas), e ainda, rendimentos médios para Ouro Preto.
Sobre o estoque de trabalho, que são registros ativamente feitos, entre janeiro de 2020 e maio de 2022, apenas três cidades possuem uma tendência de crescimento, são elas: Congonhas, Itabirito e Ouro Branco. Já Ouro Preto e Mariana, sofreram fortes oscilações nesse período, com leve subida do terceiro trimestre de 2021 até maio de 2022.
Já o saldo de trabalho, aquela diferença entre empregados e demitidos, nota-se que Ouro Preto foi a única cidade da região com cinco meses de saldo positivo de empregos, entre julho e dezembro de 2021. Nesse quesito, Ouro Branco aparece em segundo lugar com quatro meses positivos, entre maio e setembro de 2021. As outras, Mariana, Congonhas e Itabirito, apresentam oscilações nos últimos meses.
A renda média de Ouro Preto traz que, exceto no nível de mestrado em 2021 e 2022, e doutorado em 2021, os homens apresentaram taxas maiores do que as mulheres. As maiores diferenças de renda por escolaridade são em superior completo em todos os anos pesquisados, 2020, 2021 e 2022, e doutorado, em 2020 e 2021.
Por fim, o relatório concluiu que a pandemia teve fortes consequências em relação às oscilações do mercado de trabalho, especialmente em setores ligados ao turismo. O estudo diz ainda que a situação quanto aos empregos de Ouro Preto estão sendo dinamizados e diversificados, embora exista ainda diferenças de renda, muito por diferenças de raça e gênero.
Samuel Sabino, Superintendente de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura Municipal de Ouro Preto, relata que o município não tinha esses dados há um bom tempo e que agora pode-se pensar políticas públicas através do estudo:
“É um estudo que faz um mapeamento do perfil do mercado de trabalho de Ouro Preto. São dados da RAIS e do CAGED, do Ministério do Trabalho. O estudo traz uma estratificação por tipo de setor, quantos empregos tem no comércio, quantos empregos tem na administração pública, na indústria, no setor de serviços, quantos empregos tem por faixa etária. E também traz o estoque de empregos, né? Quantos empregos o município cresceu, diminuiu. É um estudo bastante interessante. Havia um apagão de dados nesse sentido no município e agora a gente está conseguindo fazer esses estudos que serão base para construção das políticas públicas de emprego. Identificando as áreas mais carentes, o município vai poder trabalhar políticas públicas voltadas à empregabilidade em cada setor no município."
Para Fábio Rocha, diretor de estudos econômicos, detalhou como a secretaria foi buscar esses dados:
“As duas bases de dados oficiais aqui que são considerados para construção desse estudo é a base do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), disponibilizada pelo Ministério da Economia e também a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que é um documento também de dados no mercado de trabalho que é divulgado anualmente também pelo Ministério do Trabalho. A diferença das duas é que, a primeira busca medir o fluxo, a entrada e saída desses trabalhadores do mercado de trabalho e a segunda, mede praticamente o estoque. Quer dizer como que esse estoque de mercado de trabalho evoluiu ao longo do tempo e aí essa base de dados traz uma série de variáveis que são importantíssimas, inclusive para estudos econômicos. Traz lá rendimento médio desses trabalhadores, idade, sexo, raça, cor, escolaridade, região, município e uma série e outras variáveis que são importantes também pra gente identificar acerca de rendimento das pessoas, onde estão lá os empregos com maiores escolaridades, se existe discriminação de gênero, de raça cor, na hora de fazer os rendimentos, quer dizer, as pessoas ocupando os mesmo cargos e posições no mercado de trabalho elas recebem os mesmo rendimentos. Então, a gente tenta identificar isso também. Basicamente essas duas páginas de dados são essas.”
Para ler o estudo do mercado de trabalho de Ouro Preto e região, acesse https://ouropreto.mg.gov.br/static/arquivos/menus_areas/relatorio_trabalho.pdf?dc=1727
A Prefeitura de Ouro Preto, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, divulgou um estudo que traz um balanço do mercado de trabalho. Entraram também na divulgação, as cidades da Região dos Inconfidentes a título de comparação.
O documento traz, entre outros fatores, saldo de empregos gerados (diferença entre empregados e demitidos), estoque de trabalho (quantidade de pessoas ativamente registradas), e ainda, rendimentos médios para Ouro Preto.
Sobre o estoque de trabalho, que são registros ativamente feitos, entre janeiro de 2020 e maio de 2022, apenas três cidades possuem uma tendência de crescimento, são elas: Congonhas, Itabirito e Ouro Branco. Já Ouro Preto e Mariana, sofreram fortes oscilações nesse período, com leve subida do terceiro trimestre de 2021 até maio de 2022.
Já o saldo de trabalho, aquela diferença entre empregados e demitidos, nota-se que Ouro Preto foi a única cidade da região com cinco meses de saldo positivo de empregos, entre julho e dezembro de 2021. Nesse quesito, Ouro Branco aparece em segundo lugar com quatro meses positivos, entre maio e setembro de 2021. As outras, Mariana, Congonhas e Itabirito, apresentam oscilações nos últimos meses.
A renda média de Ouro Preto traz que, exceto no nível de mestrado em 2021 e 2022, e doutorado em 2021, os homens apresentaram taxas maiores do que as mulheres. As maiores diferenças de renda por escolaridade são em superior completo em todos os anos pesquisados, 2020, 2021 e 2022, e doutorado, em 2020 e 2021.
Por fim, o relatório concluiu que a pandemia teve fortes consequências em relação às oscilações do mercado de trabalho, especialmente em setores ligados ao turismo. O estudo diz ainda que a situação quanto aos empregos de Ouro Preto estão sendo dinamizados e diversificados, embora exista ainda diferenças de renda, muito por diferenças de raça e gênero.
Samuel Sabino, Superintendente de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura Municipal de Ouro Preto, relata que o município não tinha esses dados há um bom tempo e que agora pode-se pensar políticas públicas através do estudo:
“É um estudo que faz um mapeamento do perfil do mercado de trabalho de Ouro Preto. São dados da RAIS e do CAGED, do Ministério do Trabalho. O estudo traz uma estratificação por tipo de setor, quantos empregos tem no comércio, quantos empregos tem na administração pública, na indústria, no setor de serviços, quantos empregos tem por faixa etária. E também traz o estoque de empregos, né? Quantos empregos o município cresceu, diminuiu. É um estudo bastante interessante. Havia um apagão de dados nesse sentido no município e agora a gente está conseguindo fazer esses estudos que serão base para construção das políticas públicas de emprego. Identificando as áreas mais carentes, o município vai poder trabalhar políticas públicas voltadas à empregabilidade em cada setor no município."
Para Fábio Rocha, diretor de estudos econômicos, detalhou como a secretaria foi buscar esses dados:
“As duas bases de dados oficiais aqui que são considerados para construção desse estudo é a base do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), disponibilizada pelo Ministério da Economia e também a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que é um documento também de dados no mercado de trabalho que é divulgado anualmente também pelo Ministério do Trabalho. A diferença das duas é que, a primeira busca medir o fluxo, a entrada e saída desses trabalhadores do mercado de trabalho e a segunda, mede praticamente o estoque. Quer dizer como que esse estoque de mercado de trabalho evoluiu ao longo do tempo e aí essa base de dados traz uma série de variáveis que são importantíssimas, inclusive para estudos econômicos. Traz lá rendimento médio desses trabalhadores, idade, sexo, raça, cor, escolaridade, região, município e uma série e outras variáveis que são importantes também pra gente identificar acerca de rendimento das pessoas, onde estão lá os empregos com maiores escolaridades, se existe discriminação de gênero, de raça cor, na hora de fazer os rendimentos, quer dizer, as pessoas ocupando os mesmo cargos e posições no mercado de trabalho elas recebem os mesmo rendimentos. Então, a gente tenta identificar isso também. Basicamente essas duas páginas de dados são essas.”
Para ler o estudo do mercado de trabalho de Ouro Preto e região, acesse https://ouropreto.mg.gov.br/static/arquivos/menus_areas/relatorio_trabalho.pdf?dc=1727