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Por Hellen Perucci
Em janeiro de 2021, as cidades mineiras foram acometidas por um alto volume de chuvas e alagamentos. Na cidade de Betim, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, os resultados de um laudo pericial da Prefeitura Municipal, constatou que a densa lama presente no Rio Paraopeba no início do ano, continha índices de metais em quantidades muito acima das encontradas na região.
De acordo com o jornal O Tempo, as amostras foram coletadas por empresa de sondagem em 6 pontos, abrangendo os 30 km de extensão do Rio no município. No ponto quatro, substâncias como alumínio, arsênio, boro, ferro e manganês foram encontradas em variações de 100% até 1.150% maiores do que a quantidade natural do solo da região. Esses indícios violam as diretrizes ambientais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Sobre a Região do Rio Paraopeba, a Vale afirmou em nota, que, “até o momento, pelas análises técnicas realizadas, não é possível constatar vinculação entre o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, e os impactos dos alagamentos na bacia do Paraopeba, causados pelo extraordinário volume de chuvas”.
Na cidade de Itabirito, localizada a 77,8 km da cidade de Betim e a 57,5 km da cidade de Belo Horizonte, o deputado estadual Alencar da Silveira Júnior, solicitou, por empresa especializada e ao Ministério Público, um estudo para saber o que estava presente na enchente que atingiu Itabirito no mesmo período:
“Fizemos a coleta da lama [que invadiu a cidade], levamos e fizemos o pagamento da análise por meio de empresa privada. Ela nos encaminhou esses resultados e mandamos para o Ministério Público. O Dr. Humberto abriu inquérito e, agora, esperamos a conclusão dessa análise. Tenho certeza que o MP está de olho e vai passar às conclusões se, o que desceu foi lama ou se foi minério e de quem é responsabilidade. E também tentarmos afastar definitivamente esse problema no futuro com a limpeza de todo o Rio, e uma preservação permanente do curso d'água que corta a cidade de Itabirito", analisou.
O transbordamento do Rio Itabirito deixou pelo menos, 300 pessoas desabrigadas na cidade.
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Em janeiro de 2021, as cidades mineiras foram acometidas por um alto volume de chuvas e alagamentos. Na cidade de Betim, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, os resultados de um laudo pericial da Prefeitura Municipal, constatou que a densa lama presente no Rio Paraopeba no início do ano, continha índices de metais em quantidades muito acima das encontradas na região.
De acordo com o jornal O Tempo, as amostras foram coletadas por empresa de sondagem em 6 pontos, abrangendo os 30 km de extensão do Rio no município. No ponto quatro, substâncias como alumínio, arsênio, boro, ferro e manganês foram encontradas em variações de 100% até 1.150% maiores do que a quantidade natural do solo da região. Esses indícios violam as diretrizes ambientais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Sobre a Região do Rio Paraopeba, a Vale afirmou em nota, que, “até o momento, pelas análises técnicas realizadas, não é possível constatar vinculação entre o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, e os impactos dos alagamentos na bacia do Paraopeba, causados pelo extraordinário volume de chuvas”.
Na cidade de Itabirito, localizada a 77,8 km da cidade de Betim e a 57,5 km da cidade de Belo Horizonte, o deputado estadual Alencar da Silveira Júnior, solicitou, por empresa especializada e ao Ministério Público, um estudo para saber o que estava presente na enchente que atingiu Itabirito no mesmo período:
“Fizemos a coleta da lama [que invadiu a cidade], levamos e fizemos o pagamento da análise por meio de empresa privada. Ela nos encaminhou esses resultados e mandamos para o Ministério Público. O Dr. Humberto abriu inquérito e, agora, esperamos a conclusão dessa análise. Tenho certeza que o MP está de olho e vai passar às conclusões se, o que desceu foi lama ou se foi minério e de quem é responsabilidade. E também tentarmos afastar definitivamente esse problema no futuro com a limpeza de todo o Rio, e uma preservação permanente do curso d'água que corta a cidade de Itabirito", analisou.
O transbordamento do Rio Itabirito deixou pelo menos, 300 pessoas desabrigadas na cidade.