Por Hellen Perucci
Nos dias 27, 28 e 29 de maio a cidade de Ouro Preto foi tomada por arte. O Festival de Popularização do Teatro trouxe à ouro-pretanos e turistas o contato com vários artistas e peças para todas as idades. E pelos bastidores, não foi difícil encontrar histórias de quem estava tendo acesso aos espetáculos pela primeira vez, já que as atrações eram gratuitas.
Todas as idades puderam rir, se emocionar, passear, sejam as crianças que andaram de jardineira, os adultos que viraram crianças e os idosos que com a voz da experiência, viram a popularização do teatro como um presente, no presente. A casa da ópera se tornou uma casa de sentimentos bons, porque recebeu gente de todas as idades, jeitos e sorrisos. O mineiro sabe que casa boa é casa cheia.
Sabemos, caro leitor e ouvinte, que as crianças são pequenos grandes cientistas e pesquisadores. Que possuem como algo natural, o dom de perguntar como? e Por quê? Infelizmente, quando crescemos, podemos perder essa virtude de questionamentos. E a Lívia, de 9 anos, já conhecia a casa da Ópera de outras ocasiões, mas aguardava ansiosamente a peça dos três porquinhos para sanar uma dúvida muito importante - como o tempo seria administrado durante a encenação? - :
“Acho que vai ser bem legal e também acho será bem diferente, por causa que minha mãe já me contou muitas vezes essas histórias e elas duram cinco minutos. Minha mãe falou que vai durar mais de uma hora”, indagou a espectadora.
Fijas, da Associação Comunitária do Padre Faria, ressaltou que o festival pôde levar o público ao teatro pela primeira vez:
"Quero agradecer à pessoa do Leandro e toda a sua equipe por ter ajudado a nossa comunidade do Padre Faria, trazendo essa oportunidade única de trazer vários moradores, que nunca tinham ido antes à Casa da Ópera. Está todo mundo maravilhado, seja criança ou adulto. Muitas pessoas de comunidades mais distantes do centro da cidade, veem a Casa da Ópera como algo distante, mas, essa popularização do teatro mostrou que vale a pena, e que o pessoal pode vir sim e que é muito bacana! Padre Faria, Taquaral, Santa Cruz, Piedade, Morro Santana, são bairros, são comunidades carentes que precisam muito mais disso”, afirmou.
E por falar em melhor idade, Eunice Guimarães, carinhosamente chamada de Dona Nice, de 83 anos, está prestes a completar seus 84, mas já ganhou, segundo ela, um presente de aniversário adiantado:
“ Foi a primeira vez que fui ao teatro e foi muito bom, foi um presente! Eu achava que era só pra lá pra rua, né? Pra turista. E o passeio de jardineira também foi muito bom, muito animado! Nunca tinha ido e as crianças gostaram muito: tiveram muitas coisas para elas se divertirem e para nós idosos, também. Os meninos ficaram todos contentes dentro da jardineira e eu também, eu nunca tinha andado”, celebrou Dona Nice.
Se quiser rever algum momento, siga o Instagram: festivaldeteatroop e relembre os melhores momentos, para que o próximo chegue logo.
Por Hellen Perucci
Nos dias 27, 28 e 29 de maio a cidade de Ouro Preto foi tomada por arte. O Festival de Popularização do Teatro trouxe à ouro-pretanos e turistas o contato com vários artistas e peças para todas as idades. E pelos bastidores, não foi difícil encontrar histórias de quem estava tendo acesso aos espetáculos pela primeira vez, já que as atrações eram gratuitas.
Todas as idades puderam rir, se emocionar, passear, sejam as crianças que andaram de jardineira, os adultos que viraram crianças e os idosos que com a voz da experiência, viram a popularização do teatro como um presente, no presente. A casa da ópera se tornou uma casa de sentimentos bons, porque recebeu gente de todas as idades, jeitos e sorrisos. O mineiro sabe que casa boa é casa cheia.
Sabemos, caro leitor e ouvinte, que as crianças são pequenos grandes cientistas e pesquisadores. Que possuem como algo natural, o dom de perguntar como? e Por quê? Infelizmente, quando crescemos, podemos perder essa virtude de questionamentos. E a Lívia, de 9 anos, já conhecia a casa da Ópera de outras ocasiões, mas aguardava ansiosamente a peça dos três porquinhos para sanar uma dúvida muito importante - como o tempo seria administrado durante a encenação? - :
“Acho que vai ser bem legal e também acho será bem diferente, por causa que minha mãe já me contou muitas vezes essas histórias e elas duram cinco minutos. Minha mãe falou que vai durar mais de uma hora”, indagou a espectadora.
Fijas, da Associação Comunitária do Padre Faria, ressaltou que o festival pôde levar o público ao teatro pela primeira vez:
"Quero agradecer à pessoa do Leandro e toda a sua equipe por ter ajudado a nossa comunidade do Padre Faria, trazendo essa oportunidade única de trazer vários moradores, que nunca tinham ido antes à Casa da Ópera. Está todo mundo maravilhado, seja criança ou adulto. Muitas pessoas de comunidades mais distantes do centro da cidade, veem a Casa da Ópera como algo distante, mas, essa popularização do teatro mostrou que vale a pena, e que o pessoal pode vir sim e que é muito bacana! Padre Faria, Taquaral, Santa Cruz, Piedade, Morro Santana, são bairros, são comunidades carentes que precisam muito mais disso”, afirmou.
E por falar em melhor idade, Eunice Guimarães, carinhosamente chamada de Dona Nice, de 83 anos, está prestes a completar seus 84, mas já ganhou, segundo ela, um presente de aniversário adiantado:
“ Foi a primeira vez que fui ao teatro e foi muito bom, foi um presente! Eu achava que era só pra lá pra rua, né? Pra turista. E o passeio de jardineira também foi muito bom, muito animado! Nunca tinha ido e as crianças gostaram muito: tiveram muitas coisas para elas se divertirem e para nós idosos, também. Os meninos ficaram todos contentes dentro da jardineira e eu também, eu nunca tinha andado”, celebrou Dona Nice.
Se quiser rever algum momento, siga o Instagram: festivaldeteatroop e relembre os melhores momentos, para que o próximo chegue logo.