Por Samuel Carlos
Aconteceu no último sábado, dia 09, no Centro de Convenções em Mariana, a Segunda edição do Congresso de Saúde Mental. O evento é uma iniciativa do Conselho de Saúde do município e da Prefeitura Municipal de Mariana. Com o tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS”, o congresso teve como missão abordar e debater políticas públicas para o atendimento de saúde mental para a comunidade.
O congresso ocorreu ainda em Itabirito, na sua primeira edição. O evento ocorreu nos dias 01 e 02 de abril, no Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG, da cidade e contou com usuários do sistema de saúde, bem como, com servidores das Unidades Básicas de Saúde e do Centro de Atendimento Psicossocial. Em entrevista para o portal da Prefeitura, a secretária de saúde Cleusa Claudino, revelou que o desafio é “ampliar os atendimentos e garantir melhorias nas UBS’s e CAPS” para o atendimento das pessoas que necessitam de cuidados psicossociais.
Já a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, através da Secretaria de Saúde, realizará também, no próximo dia 20 de abril, a Segunda Conferência Municipal de Saúde, com o intuito de propor ações públicas para desenvolvimento de políticas na área.
A conferência contará com os seguintes eixos temáticos: Cuidado em liberdade como garantia de direito à cidadania; gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; política de saúde mental e os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade; impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.
O Programa de Saúde Mental tem como meta ajudar a diagnosticar, tratar e prevenir doenças ligadas às condições mentais e emocionais, agravadas com a pandemia da Covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde, doenças emocionais como a ansiedade, afetam cerca de 18 milhões de brasileiros.
O representante da FAMOP - Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto - Luiz Carlos, reflete sobre a importância da participação popular neste debate:
“Queremos destacar que uma conferência é a instância máxima de controle social do SUS e de participação popular. Ou seja, é uma oportunidade para que a população de Ouro Preto, a sociedade civil organizada e os movimentos populares apresentem propostas para melhorar o sistema de saúde e garantir direito para pessoas com sofrimento psíquico.”
Luiz Carlos relata ainda as razões pelas quais a população ouropretana deve se interessar pelo debate da política de saúde mental:
“Estamos num parafuso social. Falta trabalho e renda, falta oportunidade de trabalho, falta educação, falta segurança previdenciária, faltam programas de assistência e acolhimento do número cada vez maior e mais crescente de adoecimentos mentais. Essas são razões mais do que necessárias e suficientes para discutir as políticas públicas de saúde mental. Sendo assim, venho a público em nome da força associativa dos moradores de Ouro Preto tentar sensibilizar as pessoas para reservar um tempo para acompanhar os debates da conferência municipal de saúde mental. Precisamos lutar por políticas públicas municipais inclusivas, universalizantes e ,sobretudo, humanizadas"
O evento acontecerá das 08h às 17h no auditório do Departamento de Geologia, o DEGEO, da Universidade Federal de Ouro Preto, no dia 20.
Por Samuel Carlos
Aconteceu no último sábado, dia 09, no Centro de Convenções em Mariana, a Segunda edição do Congresso de Saúde Mental. O evento é uma iniciativa do Conselho de Saúde do município e da Prefeitura Municipal de Mariana. Com o tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS”, o congresso teve como missão abordar e debater políticas públicas para o atendimento de saúde mental para a comunidade.
O congresso ocorreu ainda em Itabirito, na sua primeira edição. O evento ocorreu nos dias 01 e 02 de abril, no Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG, da cidade e contou com usuários do sistema de saúde, bem como, com servidores das Unidades Básicas de Saúde e do Centro de Atendimento Psicossocial. Em entrevista para o portal da Prefeitura, a secretária de saúde Cleusa Claudino, revelou que o desafio é “ampliar os atendimentos e garantir melhorias nas UBS’s e CAPS” para o atendimento das pessoas que necessitam de cuidados psicossociais.
Já a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, através da Secretaria de Saúde, realizará também, no próximo dia 20 de abril, a Segunda Conferência Municipal de Saúde, com o intuito de propor ações públicas para desenvolvimento de políticas na área.
A conferência contará com os seguintes eixos temáticos: Cuidado em liberdade como garantia de direito à cidadania; gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; política de saúde mental e os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade; impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.
O Programa de Saúde Mental tem como meta ajudar a diagnosticar, tratar e prevenir doenças ligadas às condições mentais e emocionais, agravadas com a pandemia da Covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde, doenças emocionais como a ansiedade, afetam cerca de 18 milhões de brasileiros.
O representante da FAMOP - Força Associativa dos Moradores de Ouro Preto - Luiz Carlos, reflete sobre a importância da participação popular neste debate:
“Queremos destacar que uma conferência é a instância máxima de controle social do SUS e de participação popular. Ou seja, é uma oportunidade para que a população de Ouro Preto, a sociedade civil organizada e os movimentos populares apresentem propostas para melhorar o sistema de saúde e garantir direito para pessoas com sofrimento psíquico.”
Luiz Carlos relata ainda as razões pelas quais a população ouropretana deve se interessar pelo debate da política de saúde mental:
“Estamos num parafuso social. Falta trabalho e renda, falta oportunidade de trabalho, falta educação, falta segurança previdenciária, faltam programas de assistência e acolhimento do número cada vez maior e mais crescente de adoecimentos mentais. Essas são razões mais do que necessárias e suficientes para discutir as políticas públicas de saúde mental. Sendo assim, venho a público em nome da força associativa dos moradores de Ouro Preto tentar sensibilizar as pessoas para reservar um tempo para acompanhar os debates da conferência municipal de saúde mental. Precisamos lutar por políticas públicas municipais inclusivas, universalizantes e ,sobretudo, humanizadas"
O evento acontecerá das 08h às 17h no auditório do Departamento de Geologia, o DEGEO, da Universidade Federal de Ouro Preto, no dia 20.