A Vale iniciou atividade preparatória fundamental para aumentar a segurança durante as obras de eliminação da barragem Grupo, na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG).
A mineradora coletou amostras de rejeitos para ampliar o conhecimento sobre as características do material disposto no reservatório para aprimoramento da segurança e das técnicas que serão usadas durante o processo de descaracterização, além de subsidiar estudos para definir os níveis de controle de vibração.
As atividades serão realizadas com uso de equipamentos remotos para preservar os trabalhadores. Entre eles estão escavadeira, trator e caminhões -, operados remotamente, a partir de estruturas preparadas fora de áreas de risco.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em caso de rompimento haverá inundação de parte de Itabirito. Segundo o órgão, caso os rejeitos atinja Itabirito, haveria inundação no Centro da cidade, além dos bairros Padre Adelmo, São Geraldo, Santa Efigênia, Santa Tereza, Boa Viagem, Praia, Lourdes, Capanema, Nossa Senhora de Fátima e Esperança.
Segundo informações do Jornal Hoje em Dia, no caso do rompimento da barragem de Forquilha, da Mina Fábrica, da Vale, que fica localizada no limite entre Ouro Preto e Itabirito, o rio das Velhas seria atingido e até mesmo Santa Luzia poderia ser afetada. Antes de chegar à cidade, a lama atingiria o povoado de Santa Rita, em Nova Lima, onde o mar de lama levaria 6h49 para chegar.
Ainda de acordo com a Defesa Civil de Minas, os rejeitos chegariam até Santa Luzia 13h42 após o rompimento da barragem, sendo que a região do Pátio Linha de Ferro seria afetada.
Foi construído um muro com capacidade para reter os rejeitos das barragens Forquilhas I, II, III, IV e Grupo, localizadas a montante da Mina Fábrica, em um cenário hipotético de ruptura simultânea. A Vale informouque foi finalizada a estrutura de contenção no dia 13 de julho de 2021.
Segunda a mineradora, as sondagens e a continuidade do bombeamento constante da água superficial do reservatório já iniciou, além da instalação de instrumentos complementares para monitoramento da estrutura durante as atividades. A expectativa é que os estudos sejam concluídos até o final de 2022. Todas as ações foram comunicadas à auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e órgãos competentes.
A barragem Grupo está em nível de emergência 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e não possui moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura é monitorada permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico da Vale. A barragem Grupo é uma das 23 estruturas alteadas a montante que passarão pelo processo de descaracterização.
Após o início das obras no Dique 4, em fevereiro, os trabalhos para a eliminação do Dique 3 do Sistema Pontal, em Itabira (MG), também foram iniciados. A descaracterização das duas estruturas está prevista para ser finalizada em 2022, o que colocará as operações da Vale no município em um patamar mais elevado de segurança, com metade das 10 estruturas a montante localizadas na cidade eliminadas até o final de 2022.
Diante do incremento de riscos durante as obras, foi construído preventivamente um reforço para dar maior estabilidade ao Dique 3. O rejeito removido será destinado a uma área devidamente preparada dentro do próprio Sistema Pontal.
Os trabalhos no Dique 3 devem gerar cerca de 180 empregos, entre trabalhadores diretos e terceirizados, sendo mais de 80% da mão-de-obra local, o que contribui para a geração de empregos e renda no próprio município de Itabira. O Dique 3 não recebe rejeitos e encontra-se em nível de emergência 1. A estrutura tem cerca de 8,8 milhões de m³ de rejeitos. Não há moradores ou comunidades dentro da Zona de Autossalvamento (ZAS).
Com relação às outras estruturas a montante no município, as atividades preliminares para a eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal já tiveram início e a estrutura de contenção que aumentará a segurança para a fase de obras dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, que também fazem parte do Sistema Pontal, deverá ser finalizada neste ano.
O Dique e as demais estruturas geotécnicas da empresa em Itabira são monitorados permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Todo o processo é acompanhado pelos órgãos reguladores e pela auditoria técnica do Ministério Público.
Fonte: Brasil 61
A Vale iniciou atividade preparatória fundamental para aumentar a segurança durante as obras de eliminação da barragem Grupo, na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG).
A mineradora coletou amostras de rejeitos para ampliar o conhecimento sobre as características do material disposto no reservatório para aprimoramento da segurança e das técnicas que serão usadas durante o processo de descaracterização, além de subsidiar estudos para definir os níveis de controle de vibração.
As atividades serão realizadas com uso de equipamentos remotos para preservar os trabalhadores. Entre eles estão escavadeira, trator e caminhões -, operados remotamente, a partir de estruturas preparadas fora de áreas de risco.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em caso de rompimento haverá inundação de parte de Itabirito. Segundo o órgão, caso os rejeitos atinja Itabirito, haveria inundação no Centro da cidade, além dos bairros Padre Adelmo, São Geraldo, Santa Efigênia, Santa Tereza, Boa Viagem, Praia, Lourdes, Capanema, Nossa Senhora de Fátima e Esperança.
Segundo informações do Jornal Hoje em Dia, no caso do rompimento da barragem de Forquilha, da Mina Fábrica, da Vale, que fica localizada no limite entre Ouro Preto e Itabirito, o rio das Velhas seria atingido e até mesmo Santa Luzia poderia ser afetada. Antes de chegar à cidade, a lama atingiria o povoado de Santa Rita, em Nova Lima, onde o mar de lama levaria 6h49 para chegar.
Ainda de acordo com a Defesa Civil de Minas, os rejeitos chegariam até Santa Luzia 13h42 após o rompimento da barragem, sendo que a região do Pátio Linha de Ferro seria afetada.
Foi construído um muro com capacidade para reter os rejeitos das barragens Forquilhas I, II, III, IV e Grupo, localizadas a montante da Mina Fábrica, em um cenário hipotético de ruptura simultânea. A Vale informouque foi finalizada a estrutura de contenção no dia 13 de julho de 2021.
Segunda a mineradora, as sondagens e a continuidade do bombeamento constante da água superficial do reservatório já iniciou, além da instalação de instrumentos complementares para monitoramento da estrutura durante as atividades. A expectativa é que os estudos sejam concluídos até o final de 2022. Todas as ações foram comunicadas à auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e órgãos competentes.
A barragem Grupo está em nível de emergência 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e não possui moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura é monitorada permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico da Vale. A barragem Grupo é uma das 23 estruturas alteadas a montante que passarão pelo processo de descaracterização.
Após o início das obras no Dique 4, em fevereiro, os trabalhos para a eliminação do Dique 3 do Sistema Pontal, em Itabira (MG), também foram iniciados. A descaracterização das duas estruturas está prevista para ser finalizada em 2022, o que colocará as operações da Vale no município em um patamar mais elevado de segurança, com metade das 10 estruturas a montante localizadas na cidade eliminadas até o final de 2022.
Diante do incremento de riscos durante as obras, foi construído preventivamente um reforço para dar maior estabilidade ao Dique 3. O rejeito removido será destinado a uma área devidamente preparada dentro do próprio Sistema Pontal.
Os trabalhos no Dique 3 devem gerar cerca de 180 empregos, entre trabalhadores diretos e terceirizados, sendo mais de 80% da mão-de-obra local, o que contribui para a geração de empregos e renda no próprio município de Itabira. O Dique 3 não recebe rejeitos e encontra-se em nível de emergência 1. A estrutura tem cerca de 8,8 milhões de m³ de rejeitos. Não há moradores ou comunidades dentro da Zona de Autossalvamento (ZAS).
Com relação às outras estruturas a montante no município, as atividades preliminares para a eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal já tiveram início e a estrutura de contenção que aumentará a segurança para a fase de obras dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, que também fazem parte do Sistema Pontal, deverá ser finalizada neste ano.
O Dique e as demais estruturas geotécnicas da empresa em Itabira são monitorados permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Todo o processo é acompanhado pelos órgãos reguladores e pela auditoria técnica do Ministério Público.
Fonte: Brasil 61