No mês que se comemora 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, a Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP inaugura a exposição “Minas Modernista”, na Galeria de Arte Nello Nuno. A mostra reúne obras do acervo da fundação e de colecionadores ouro-pretanos, que revelam, principalmente, os desdobramentos do movimento modernista na cultura mineira nos anos posteriores à década de 1920
Na exposição, de curadoria de Ana Célia Teixeira e Antônio Araújo, estão presentes obras dos artistas Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Del Pino Filho, Djanira, Di Cavalcanti, Farnese de Andrade, Heitor Coutinho e Pedro Correia de Araújo. A abertura acontecerá na próxima quarta-feira (16/02), às 17 horas, com entrada gratuita e seguindo as medidas de segurança contra a Covid-19.
Antônio Araújo, coordenador da Assessoria de Promoção da FAOP, afirma que quem visitar a exposição, poderá conhecer mais sobre as manifestações artísticas que vieram após a “Semana de 22”, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960, e se encantar com um conjunto de obras bem peculiar. “São obras incomuns porque não pertencem a uma exposição permanente, são obras raras, de colecionadores e da instituição, que vieram a partir de doações, principalmente da coleção de Maria Léia de Oliveira, que fez uma importante doação de um acervo de pinturas, gravuras, livros e fotografias”, revela.
Entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, um grupo de artistas se reuniu no Theatro Municipal de São Paulo, exibindo seus trabalhos, como pinturas, poesias, músicas e muito mais. Juntos, eles buscavam renovação artística e social, apresentavam novas ideias e conceitos da arte e acreditavam na ruptura com o passado e em uma maior liberdade criativa.
Esse encontro ficou conhecido como Semana de Arte Moderna de 1922, e marcou simbolicamente o início de um movimento pela independência artística e cultural do país, denominado Modernismo. Assim, as manifestações de arte moderna continuaram a ocorrer nas décadas seguintes.
Minas Gerais tem expressiva participação no movimento modernista do Brasil. Os jovens artistas do estado buscavam afirmar e valorizar a mineiridade, o ser mineiro-brasileiro.
Na verdade, antes mesmo do grande evento acontecer, em 1919, o escritor Mário de Andrade visitou Mariana, conhecendo Alphonsus de Guimarães, e Ouro Preto, que chamou atenção pelo caldeirão cultural e pela preservação de suas formas. Anos depois, em 1924, um grupo de modernistas paulistas guiado por Mário, composto por artistas como René Thiollier e Tarsila do Amaral, viajou para as terras mineiras em busca de conhecer mais sobre as expressões artísticas de cidades históricas.
Alguns chamaram de “caravana cultural”, e outros de “Viagem de Descoberta do Brasil”, mas fato é que a viagem possibilitou para os artistas o reconhecimento de nossa arquitetura colonial, as marcantes cores de nossa paisagem e ainda do barroco mineiro, principalmente marcado pelas obras de Aleijadinho.
Nas décadas seguintes, principalmente a partir de 1944, quando ocorreu a Exposição de Arte Moderna em Belo Horizonte, evento apelidado inclusive de “Semaninha da Arte Moderna”, o movimento foi ainda mais abraçado e fomentado em Minas, e os desdobramentos foram aparecendo na arquitetura, nas pinturas, esculturas e muito mais, influenciando artistas a valorizar a história nacional.
No mês que se comemora 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, a Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP inaugura a exposição “Minas Modernista”, na Galeria de Arte Nello Nuno. A mostra reúne obras do acervo da fundação e de colecionadores ouro-pretanos, que revelam, principalmente, os desdobramentos do movimento modernista na cultura mineira nos anos posteriores à década de 1920
Na exposição, de curadoria de Ana Célia Teixeira e Antônio Araújo, estão presentes obras dos artistas Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Del Pino Filho, Djanira, Di Cavalcanti, Farnese de Andrade, Heitor Coutinho e Pedro Correia de Araújo. A abertura acontecerá na próxima quarta-feira (16/02), às 17 horas, com entrada gratuita e seguindo as medidas de segurança contra a Covid-19.
Antônio Araújo, coordenador da Assessoria de Promoção da FAOP, afirma que quem visitar a exposição, poderá conhecer mais sobre as manifestações artísticas que vieram após a “Semana de 22”, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960, e se encantar com um conjunto de obras bem peculiar. “São obras incomuns porque não pertencem a uma exposição permanente, são obras raras, de colecionadores e da instituição, que vieram a partir de doações, principalmente da coleção de Maria Léia de Oliveira, que fez uma importante doação de um acervo de pinturas, gravuras, livros e fotografias”, revela.
Entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, um grupo de artistas se reuniu no Theatro Municipal de São Paulo, exibindo seus trabalhos, como pinturas, poesias, músicas e muito mais. Juntos, eles buscavam renovação artística e social, apresentavam novas ideias e conceitos da arte e acreditavam na ruptura com o passado e em uma maior liberdade criativa.
Esse encontro ficou conhecido como Semana de Arte Moderna de 1922, e marcou simbolicamente o início de um movimento pela independência artística e cultural do país, denominado Modernismo. Assim, as manifestações de arte moderna continuaram a ocorrer nas décadas seguintes.
Minas Gerais tem expressiva participação no movimento modernista do Brasil. Os jovens artistas do estado buscavam afirmar e valorizar a mineiridade, o ser mineiro-brasileiro.
Na verdade, antes mesmo do grande evento acontecer, em 1919, o escritor Mário de Andrade visitou Mariana, conhecendo Alphonsus de Guimarães, e Ouro Preto, que chamou atenção pelo caldeirão cultural e pela preservação de suas formas. Anos depois, em 1924, um grupo de modernistas paulistas guiado por Mário, composto por artistas como René Thiollier e Tarsila do Amaral, viajou para as terras mineiras em busca de conhecer mais sobre as expressões artísticas de cidades históricas.
Alguns chamaram de “caravana cultural”, e outros de “Viagem de Descoberta do Brasil”, mas fato é que a viagem possibilitou para os artistas o reconhecimento de nossa arquitetura colonial, as marcantes cores de nossa paisagem e ainda do barroco mineiro, principalmente marcado pelas obras de Aleijadinho.
Nas décadas seguintes, principalmente a partir de 1944, quando ocorreu a Exposição de Arte Moderna em Belo Horizonte, evento apelidado inclusive de “Semaninha da Arte Moderna”, o movimento foi ainda mais abraçado e fomentado em Minas, e os desdobramentos foram aparecendo na arquitetura, nas pinturas, esculturas e muito mais, influenciando artistas a valorizar a história nacional.