Ex-alunos da Universidade e estudantes residentes das repúblicas estudantis ouro-pretanas buscam o registro da vida republicana da UFOP como patrimônio imaterial de Ouro Preto. A iniciativa foi proposta pelo ex-aluno da República Aquarius Otávio Luiz Machado, que realizou o pedido formal junto à Prefeitura de Ouro Preto.
Otávio Luiz, também conhecido por seu apelido republicano Jaka, é pesquisador e tem diversos estudos e publicações sobre as repúblicas de Ouro Preto. Atualmente coordena o projeto Aquarius Patrimônios, que consiste em um grande levantamento histórico sobre a república, levando em consideração os ex-alunos da casa, que são cerca de 200, os materiais a serem coletados e também os diversos aspectos históricos que devem ser trabalhados de forma detalhada.
O autor do projeto destaca a importância do reconhecimento das repúblicas de Ouro Preto como patrimônio imaterial da cidade:
"É uma questão de valorização de algo que é tão próprio de Ouro Preto e que infelizmente ainda está esquecido e ignorado como bem cultural. Não vamos desistir desse intento e vamos nos mobilizar cada vez mais em defesa desse registro".
O presidente da Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop), Caio Barbosa, comenta que essa iniciativa também era um dos planos da associação.
"Há uns cinco anos começamos a organizar fotos e vídeos e as histórias das repúblicas, e como a vida estudantil existe há mais de cem anos, a gente sempre entendeu que a preservação é fundamental para as práticas que incluem a sociedade em geral. O pontapé inicial desse pedido não foi nosso, mas estamos acompanhando desde o começo todas as reuniões e discussões", relata.
O pedido foi encaminhado para o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto (Compatri) para elaboração de parecer técnico. Foram realizadas reuniões com a reitora da UFOP, Cláudia Marliére, com a Refop, com a secretária de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Margareth Monteiro, e com o promotor Lucas Gonçalves para informar aos órgãos sobre a solicitação. A população ouro-pretana pode ajudar participando do abaixo-assinado disponível na República Aquarius (Rua Paraná, 26).
Otávio explica que outras ações também têm sido realizadas. "A proposta vem sendo fortalecida com a coleta de informações adicionais, entrevistas com várias pessoas com larga experiência na questão da história de Ouro Preto e a coleta de mais assinaturas e apoios. Outra atividade neste momento é organizar melhor os dados que já temos, o que nos surpreende e só reforça que a vida republicana precisa ser registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto", conta.
Acompanhe as atualizações do processo pelo link.
Ex-alunos da Universidade e estudantes residentes das repúblicas estudantis ouro-pretanas buscam o registro da vida republicana da UFOP como patrimônio imaterial de Ouro Preto. A iniciativa foi proposta pelo ex-aluno da República Aquarius Otávio Luiz Machado, que realizou o pedido formal junto à Prefeitura de Ouro Preto.
Otávio Luiz, também conhecido por seu apelido republicano Jaka, é pesquisador e tem diversos estudos e publicações sobre as repúblicas de Ouro Preto. Atualmente coordena o projeto Aquarius Patrimônios, que consiste em um grande levantamento histórico sobre a república, levando em consideração os ex-alunos da casa, que são cerca de 200, os materiais a serem coletados e também os diversos aspectos históricos que devem ser trabalhados de forma detalhada.
O autor do projeto destaca a importância do reconhecimento das repúblicas de Ouro Preto como patrimônio imaterial da cidade:
"É uma questão de valorização de algo que é tão próprio de Ouro Preto e que infelizmente ainda está esquecido e ignorado como bem cultural. Não vamos desistir desse intento e vamos nos mobilizar cada vez mais em defesa desse registro".
O presidente da Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop), Caio Barbosa, comenta que essa iniciativa também era um dos planos da associação.
"Há uns cinco anos começamos a organizar fotos e vídeos e as histórias das repúblicas, e como a vida estudantil existe há mais de cem anos, a gente sempre entendeu que a preservação é fundamental para as práticas que incluem a sociedade em geral. O pontapé inicial desse pedido não foi nosso, mas estamos acompanhando desde o começo todas as reuniões e discussões", relata.
O pedido foi encaminhado para o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto (Compatri) para elaboração de parecer técnico. Foram realizadas reuniões com a reitora da UFOP, Cláudia Marliére, com a Refop, com a secretária de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Margareth Monteiro, e com o promotor Lucas Gonçalves para informar aos órgãos sobre a solicitação. A população ouro-pretana pode ajudar participando do abaixo-assinado disponível na República Aquarius (Rua Paraná, 26).
Otávio explica que outras ações também têm sido realizadas. "A proposta vem sendo fortalecida com a coleta de informações adicionais, entrevistas com várias pessoas com larga experiência na questão da história de Ouro Preto e a coleta de mais assinaturas e apoios. Outra atividade neste momento é organizar melhor os dados que já temos, o que nos surpreende e só reforça que a vida republicana precisa ser registrada como patrimônio imaterial de Ouro Preto", conta.
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