Por Antônio Isidoro e Jardel Mendes
O secretário de Defesa Social Juscelino Gonçalves fez um balanço do trabalho da Defesa Civil, neste momento crítico que passa Ouro Preto pelas chuvas. A secretaria de Defesa Social tem neste momento aqui 265 desalojados, que são aquelas pessoas que por algum motivo tiveram que ser retiradas de suas casas e futuramente poderão voltar para suas casas quando o tempo melhorar.
"Tivemos que desabrigar 47 pessoas, daquelas casas que foram comprometidas, e que tem dificuldade de voltar sem intervenção ou reconstrução dessas moradias. Nós temos ainda equipes trabalhando exatamente nesse momento na rua Águas Férreas onde nós temos um deslizamento vertical e horizontal em módulo de rastejo que compromete a água na rua promovendo uma trinca bastante grande no bairro Taquaral".
Juscelino ainda informa que vai ser necessário fazer a remoção preventiva de 25 famílias, na rua Santa Marta.
"Um problema antigo que estava sendo realizada uma obra de contenção, um muro, porém com as fortes chuvas essa obra veio a ruir, com a necessidade também de remoção de sete famílias. Agora acabamos de entrar em uma ocorrência de mais uma família aqui na Barra. O rio da Barra encheu o rio Funil, deixando a estrutura da residência exposta, necessitando a remoção dessa família preventivamente".
As famílias desabrigadas estão sendo encaminhadas para alguns abrigos providenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Social.
"A princípio tínhamos a Escola Municipal Professora Juventina Drummond, mas também teve problemas em função das chuvas, a informação é que está sendo aberto como ponto de abrigo a Escola Municipal Simão Lacerda e o Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC para pessoas desalojadas, de Cachoeira do Campo. É possível que ainda se abra mais uma escola para abrigar essas pessoas".
Um funcionário da prefeitura em função desse deslizamento no bairro Santa Cruz veio a falecer sobre os escombros. Os distritos estão sendo acompanhados em tempo real, onde há uma atenção para as águas de Amarantina que subiram bastante agora começaram a baixar, mas ainda há uma atenção que tivemos a equipe da Defesa Civil que participou.
Novamente essa observação e em caso de subida da água eles são as pessoas que moram na calha do rio são imediatamente orientadas a deixarem suas casas e irem para locais seguros. Possuímos a dificuldade de abastecimento de água em Amarantina, no Mota, em Santo Antônio do Salto.
Dispomos a interrupção da via que possui ao acesso a Santo Antônio do Salto por conta do alagamento do canal que segue no entorno da estrada de acesso, a Santa Rita também está com acesso danificado. São Bartolomeu está com o asfalto bastante prejudicado com pontos de interrupção de acesso pela cidade.
As equipes da Secretaria de Obras, Secretaria de Assistência Social, todos os departamentos estão dispostas a oferecerem respostas o mais rápido possível. O secretário, Juscelino Gonçalves, destacou para que as pessoas tenham paciência nesse momento, e não tenham a pressa de retirar essa terra que desce da encosta por causa que ela pode ser exatamente o que está segurando a encosta.
Diante disso, aguardamos a avaliação de qualquer suspeita desse evento de soterramento/deslizamento, com intuito das pessoas abandonarem as suas casas e aguardarem a Defesa Civil. Entretanto, mencionou também as terras que já desabou não a removem, e encarecidamente para as pessoas respeitarem interrupções promovidas pela Ourotran. Toda interrupção de vias promovida pelo departamento de trânsito é em função de um deslizamento de um acidente anterior que obrigou a interromper aquela via exatamente para dar segurança para os moradores transeuntes e motoristas aqui na cidade.
A desobstrução de vias só no segundo momento, após a avaliação da equipe técnica da prefeitura com apoio da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, e empresas que estão colaborando nesse momento como: técnicos, geólogos, engenheiros, equipamentos. Ainda assim, tudo tem que ser feito com bastante segurança para que não possamos aumentar o risco tão grande nesse momento de chuvas intensas em Ouro Preto, e no estado de Minas Gerais.
O prefeito Angelo Oswaldo, decretou o estado de calamidade pública, também avançamos o grau de dificuldade, e complexidade, da situação de emergência para calamidade pública, porque têm vidas humanas perdidas. E, além do mais, a gente passa a resposta mais rápida, e a decretação da calamidade pública é exatamente para que o poder público possa dar as respostas mais rápidas para a população que necessita nesse momento.
“Estamos aqui dispostos a todos que em caso de alguma necessidade que tenham um pouco de paciência porque os telefones realmente estão congestionados. Para efetuar a ligação em casos de emergência disque: (193) Corpo de Bombeiro, (153) Guarda Municipal, (199) Defesa Civil, (190) Polícia Militar. São mais de 1000 ocorrências de deslizamentos relacionados à chuva nesse momento, e nós vamos atender todos e encaminhar assim as ações de resposta o quanto antes.”
As previsões são que tenhamos a média próxima de mais de 50 mm, em média que possamos ter a tranquilidade de poucas chuvas com o de arrefecer até quarta-feira . Sobre os dias de chuva direto aqui na região, ela se iniciou um pouco antes da virada do ano, até a 0h00, de segunda-feira (10), já tínhamos ultrapassado a média histórica de 625 mm. Em 1979, foi a maior média histórica já registrada, foram registrados 719 mm no período de 30 dias, e já chegamos aí próximo de 650 mm.
Obs.: Dados atualizados 14/01/2022 - Ouro Preto possui 265 pessoas desalojadas, 47 desabrigadas e um óbito devido deslizamentos
Por Antônio Isidoro e Jardel Mendes
O secretário de Defesa Social Juscelino Gonçalves fez um balanço do trabalho da Defesa Civil, neste momento crítico que passa Ouro Preto pelas chuvas. A secretaria de Defesa Social tem neste momento aqui 265 desalojados, que são aquelas pessoas que por algum motivo tiveram que ser retiradas de suas casas e futuramente poderão voltar para suas casas quando o tempo melhorar.
"Tivemos que desabrigar 47 pessoas, daquelas casas que foram comprometidas, e que tem dificuldade de voltar sem intervenção ou reconstrução dessas moradias. Nós temos ainda equipes trabalhando exatamente nesse momento na rua Águas Férreas onde nós temos um deslizamento vertical e horizontal em módulo de rastejo que compromete a água na rua promovendo uma trinca bastante grande no bairro Taquaral".
Juscelino ainda informa que vai ser necessário fazer a remoção preventiva de 25 famílias, na rua Santa Marta.
"Um problema antigo que estava sendo realizada uma obra de contenção, um muro, porém com as fortes chuvas essa obra veio a ruir, com a necessidade também de remoção de sete famílias. Agora acabamos de entrar em uma ocorrência de mais uma família aqui na Barra. O rio da Barra encheu o rio Funil, deixando a estrutura da residência exposta, necessitando a remoção dessa família preventivamente".
As famílias desabrigadas estão sendo encaminhadas para alguns abrigos providenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Social.
"A princípio tínhamos a Escola Municipal Professora Juventina Drummond, mas também teve problemas em função das chuvas, a informação é que está sendo aberto como ponto de abrigo a Escola Municipal Simão Lacerda e o Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC para pessoas desalojadas, de Cachoeira do Campo. É possível que ainda se abra mais uma escola para abrigar essas pessoas".
Um funcionário da prefeitura em função desse deslizamento no bairro Santa Cruz veio a falecer sobre os escombros. Os distritos estão sendo acompanhados em tempo real, onde há uma atenção para as águas de Amarantina que subiram bastante agora começaram a baixar, mas ainda há uma atenção que tivemos a equipe da Defesa Civil que participou.
Novamente essa observação e em caso de subida da água eles são as pessoas que moram na calha do rio são imediatamente orientadas a deixarem suas casas e irem para locais seguros. Possuímos a dificuldade de abastecimento de água em Amarantina, no Mota, em Santo Antônio do Salto.
Dispomos a interrupção da via que possui ao acesso a Santo Antônio do Salto por conta do alagamento do canal que segue no entorno da estrada de acesso, a Santa Rita também está com acesso danificado. São Bartolomeu está com o asfalto bastante prejudicado com pontos de interrupção de acesso pela cidade.
As equipes da Secretaria de Obras, Secretaria de Assistência Social, todos os departamentos estão dispostas a oferecerem respostas o mais rápido possível. O secretário, Juscelino Gonçalves, destacou para que as pessoas tenham paciência nesse momento, e não tenham a pressa de retirar essa terra que desce da encosta por causa que ela pode ser exatamente o que está segurando a encosta.
Diante disso, aguardamos a avaliação de qualquer suspeita desse evento de soterramento/deslizamento, com intuito das pessoas abandonarem as suas casas e aguardarem a Defesa Civil. Entretanto, mencionou também as terras que já desabou não a removem, e encarecidamente para as pessoas respeitarem interrupções promovidas pela Ourotran. Toda interrupção de vias promovida pelo departamento de trânsito é em função de um deslizamento de um acidente anterior que obrigou a interromper aquela via exatamente para dar segurança para os moradores transeuntes e motoristas aqui na cidade.
A desobstrução de vias só no segundo momento, após a avaliação da equipe técnica da prefeitura com apoio da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, e empresas que estão colaborando nesse momento como: técnicos, geólogos, engenheiros, equipamentos. Ainda assim, tudo tem que ser feito com bastante segurança para que não possamos aumentar o risco tão grande nesse momento de chuvas intensas em Ouro Preto, e no estado de Minas Gerais.
O prefeito Angelo Oswaldo, decretou o estado de calamidade pública, também avançamos o grau de dificuldade, e complexidade, da situação de emergência para calamidade pública, porque têm vidas humanas perdidas. E, além do mais, a gente passa a resposta mais rápida, e a decretação da calamidade pública é exatamente para que o poder público possa dar as respostas mais rápidas para a população que necessita nesse momento.
“Estamos aqui dispostos a todos que em caso de alguma necessidade que tenham um pouco de paciência porque os telefones realmente estão congestionados. Para efetuar a ligação em casos de emergência disque: (193) Corpo de Bombeiro, (153) Guarda Municipal, (199) Defesa Civil, (190) Polícia Militar. São mais de 1000 ocorrências de deslizamentos relacionados à chuva nesse momento, e nós vamos atender todos e encaminhar assim as ações de resposta o quanto antes.”
As previsões são que tenhamos a média próxima de mais de 50 mm, em média que possamos ter a tranquilidade de poucas chuvas com o de arrefecer até quarta-feira . Sobre os dias de chuva direto aqui na região, ela se iniciou um pouco antes da virada do ano, até a 0h00, de segunda-feira (10), já tínhamos ultrapassado a média histórica de 625 mm. Em 1979, foi a maior média histórica já registrada, foram registrados 719 mm no período de 30 dias, e já chegamos aí próximo de 650 mm.
Obs.: Dados atualizados 14/01/2022 - Ouro Preto possui 265 pessoas desalojadas, 47 desabrigadas e um óbito devido deslizamentos