Por Paloma Custódio
Dados do Ministério da Saúde indicam que 62,3% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave provocados por Covid-19, em 2021, foram de pessoas acima de 60 anos. Além disso, 56% dessas mortes eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino.
A infectologista Ana Helena Germoglio aponta algumas razões para os óbitos por Covid-19 estarem concentrados na faixa etária acima de 60 anos.
“O sistema imunológico do paciente idoso já não responde da mesma forma como o dos jovens. Além disso, os idosos têm muito mais propensão a ter doenças associadas - hipertensão, diabetes, obesidade - do que os jovens. Isso também é um fator que faz com que eles sejam considerados grupos de risco para casos graves da doença.”
Segundo balanço do Ministério da Saúde, do total de óbitos de Síndrome Respiratória notificados em 2021, 88,2% foram provocados por Covid-19. Entre a 10ª e 39ª semana epidemiológica do ano, houve uma redução de 93% dos óbitos registrados.
A infectologista afirma que essa queda de mortes está nitidamente relacionada à vacinação.
“A redução de casos graves da doença, após o início da vacinação, foi gritante. É claro que, mesmo entre os vacinados, tem pessoas que não vão responder adequadamente às vacinas e podem evoluir para casos graves. Mas isso se torna exceção e não regra. Porque o que a gente tinha, antes da vacinação, eram pessoas de alto risco, imunossuprimidos, que evoluíam para SRAG.”
Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou, nesta quarta-feira (22), 3.451 novos casos e 143 óbitos por Covid-19. O estado com a maior taxa de letalidade é o Rio de Janeiro, com 5,14%. O índice médio de letalidade do país está em 2,78% e, desde o início da pandemia, 618.091 pessoas morreram por causa da doença.
Por Paloma Custódio
Dados do Ministério da Saúde indicam que 62,3% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave provocados por Covid-19, em 2021, foram de pessoas acima de 60 anos. Além disso, 56% dessas mortes eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino.
A infectologista Ana Helena Germoglio aponta algumas razões para os óbitos por Covid-19 estarem concentrados na faixa etária acima de 60 anos.
“O sistema imunológico do paciente idoso já não responde da mesma forma como o dos jovens. Além disso, os idosos têm muito mais propensão a ter doenças associadas - hipertensão, diabetes, obesidade - do que os jovens. Isso também é um fator que faz com que eles sejam considerados grupos de risco para casos graves da doença.”
Segundo balanço do Ministério da Saúde, do total de óbitos de Síndrome Respiratória notificados em 2021, 88,2% foram provocados por Covid-19. Entre a 10ª e 39ª semana epidemiológica do ano, houve uma redução de 93% dos óbitos registrados.
A infectologista afirma que essa queda de mortes está nitidamente relacionada à vacinação.
“A redução de casos graves da doença, após o início da vacinação, foi gritante. É claro que, mesmo entre os vacinados, tem pessoas que não vão responder adequadamente às vacinas e podem evoluir para casos graves. Mas isso se torna exceção e não regra. Porque o que a gente tinha, antes da vacinação, eram pessoas de alto risco, imunossuprimidos, que evoluíam para SRAG.”
Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou, nesta quarta-feira (22), 3.451 novos casos e 143 óbitos por Covid-19. O estado com a maior taxa de letalidade é o Rio de Janeiro, com 5,14%. O índice médio de letalidade do país está em 2,78% e, desde o início da pandemia, 618.091 pessoas morreram por causa da doença.