Por Samuel Almeida
Alex José de Oliveira Ferreira, de 51 anos, era morador de Itabirito. Apesar de se cuidar com a medicação prescrita, seu quadro de hipertensão se agravava aos poucos nesse período de pandemia. Ao invés de recorrer ao pronto-atendimento, pelo receio de contrair a COVID, Alex optou pelo convênio particular, cuja consulta levaria semanas.
Faltando apenas dois dias para a consulta, um ataque cardíaco acabou tirando sua vida. Em entrevista ao Correio Brasiliense, sua esposa, Mônica Lúcia dos Reis Ferreira, comentou sobre o ocorrido.
A consulta estava marcada para 11 de maio, mas Alex começou a se sentir mal dias antes. Mônica sugeriu irem até a Unidade de Pronto-Atendimento da cidade, mas Alex preferiu descansar e melhorar. No dia 09, a situação piorou e foi levado pelos bombeiros para a UPA, mas não resistiu. Foi algo inesperado, porque ele aparentava estar bem e se cuidava, relatou a esposa.
Em Itabirito, o número de mortes diárias não relacionadas à COVID-19 ou a causas externas aumentou 29% entre janeiro e setembro de deste ano, na comparação com 2019, último ano pré-pandemia. Ressaltando que são consideradas causas externas acidentes e crimes, por exemplo.
Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), compilados pela reportagem do Estado de Minas.
Os números revelam que houve aumento diário de mortes deste tipo em 40% dos municípios de Minas Gerais tanto em 2020 quanto em 2021, em comparação a 2019. O aumento médio de mortes do comparativo foi de 17% em 2020 e de 20% em 2021.
Constataram que o maior volume de óbitos está relacionado a doenças vasculares cerebrais e cardíacas, muitas delas que requerem acompanhamento e medicação com prescrição médica.
A Secretaria de Saúde do estado confirmou que muitos pacientes foram afetados pela pandemia, mesmo sem ter contraído a COVID-19, uma vez que procedimentos eletivos, como cirurgias e consultas, foram suspensos como forma de prevenir possível sobrecarga na rede pública de saúde.
Por Samuel Almeida
Alex José de Oliveira Ferreira, de 51 anos, era morador de Itabirito. Apesar de se cuidar com a medicação prescrita, seu quadro de hipertensão se agravava aos poucos nesse período de pandemia. Ao invés de recorrer ao pronto-atendimento, pelo receio de contrair a COVID, Alex optou pelo convênio particular, cuja consulta levaria semanas.
Faltando apenas dois dias para a consulta, um ataque cardíaco acabou tirando sua vida. Em entrevista ao Correio Brasiliense, sua esposa, Mônica Lúcia dos Reis Ferreira, comentou sobre o ocorrido.
A consulta estava marcada para 11 de maio, mas Alex começou a se sentir mal dias antes. Mônica sugeriu irem até a Unidade de Pronto-Atendimento da cidade, mas Alex preferiu descansar e melhorar. No dia 09, a situação piorou e foi levado pelos bombeiros para a UPA, mas não resistiu. Foi algo inesperado, porque ele aparentava estar bem e se cuidava, relatou a esposa.
Em Itabirito, o número de mortes diárias não relacionadas à COVID-19 ou a causas externas aumentou 29% entre janeiro e setembro de deste ano, na comparação com 2019, último ano pré-pandemia. Ressaltando que são consideradas causas externas acidentes e crimes, por exemplo.
Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), compilados pela reportagem do Estado de Minas.
Os números revelam que houve aumento diário de mortes deste tipo em 40% dos municípios de Minas Gerais tanto em 2020 quanto em 2021, em comparação a 2019. O aumento médio de mortes do comparativo foi de 17% em 2020 e de 20% em 2021.
Constataram que o maior volume de óbitos está relacionado a doenças vasculares cerebrais e cardíacas, muitas delas que requerem acompanhamento e medicação com prescrição médica.
A Secretaria de Saúde do estado confirmou que muitos pacientes foram afetados pela pandemia, mesmo sem ter contraído a COVID-19, uma vez que procedimentos eletivos, como cirurgias e consultas, foram suspensos como forma de prevenir possível sobrecarga na rede pública de saúde.