Por Rayssa Aguiar
Na última terça-feira (15) completaram-se 4 anos do assassinato do jovem ouro-pretano Igor Arcanjo Mendes, em uma operação da Polícia Militar.
O jovem, de apenas 20 anos, foi assassinado durante uma operação militar quando voltava de um show com os seus amigos, após ser baleado na cabeça durante abordagem da polícia militar, no Centro de Ouro Preto. O caso ocorreu no dia 15 de setembro de 2017 e causou grande revolta na população.
Em setembro de 2019, o juiz de Ouro Preto, Áderson Antônio de Paulo, determinou que o tenente autor do assassinato fosse indiciado por homicídio doloso qualificado, além de ir a júri popular.
A pronúncia do autor do caso ocorreu no dia 05 de setembro de 2019, mas desde junho de 2020 o processo segue parado na justiça.
A Rádio conversou com a irmã de Igor, Nayara Mendes, que explicou sobre o andamento do processo:
“Perguntei aos advogados do caso, eles me disseram que devido à pandemia tudo parou, inclusive o judiciário. Mas, aos poucos, as atividades estão voltando”.
Segundo Nayara, o autor do crime está afastado dos serviços externos, mas ainda exerce algumas funções administrativas relacionadas à polícia.
“Ele ainda está solto, impune. A gente continua aguardando. Vamos continuar lutando por justiça. Enquanto ele não for condenado pelo crime e a justiça for feita, não vamos desistir. Isso não vai trazer o meu irmão de volta, não vai curar a nossa dor e não vai amenizar a nossa saudade, mas vai trazer um sentimento de conforto em saber que o assassino está preso e pagando por tudo que fez”.
Nayara contou que enquanto esperam por justiça, a família e os amigos de Igor fizeram uma homenagem ao jovem, reformando o complexo de lazer do bairro Morro Santana. A iniciativa é uma forma de manter a memória sempre viva.
“Em dezembro de 2020, foi inaugurada a Praça de Esportes Igor Mendes. O local carrega o nome do meu irmão, pois era um lugar que ele amava estar com os amigos ou participando de campeonatos”.
Sobre os quatros anos do falecimento do seu irmão, Nayara disse que a data representa muita tristeza, mas também a reafirmação de resistência.
Por Rayssa Aguiar
Na última terça-feira (15) completaram-se 4 anos do assassinato do jovem ouro-pretano Igor Arcanjo Mendes, em uma operação da Polícia Militar.
O jovem, de apenas 20 anos, foi assassinado durante uma operação militar quando voltava de um show com os seus amigos, após ser baleado na cabeça durante abordagem da polícia militar, no Centro de Ouro Preto. O caso ocorreu no dia 15 de setembro de 2017 e causou grande revolta na população.
Em setembro de 2019, o juiz de Ouro Preto, Áderson Antônio de Paulo, determinou que o tenente autor do assassinato fosse indiciado por homicídio doloso qualificado, além de ir a júri popular.
A pronúncia do autor do caso ocorreu no dia 05 de setembro de 2019, mas desde junho de 2020 o processo segue parado na justiça.
A Rádio conversou com a irmã de Igor, Nayara Mendes, que explicou sobre o andamento do processo:
“Perguntei aos advogados do caso, eles me disseram que devido à pandemia tudo parou, inclusive o judiciário. Mas, aos poucos, as atividades estão voltando”.
Segundo Nayara, o autor do crime está afastado dos serviços externos, mas ainda exerce algumas funções administrativas relacionadas à polícia.
“Ele ainda está solto, impune. A gente continua aguardando. Vamos continuar lutando por justiça. Enquanto ele não for condenado pelo crime e a justiça for feita, não vamos desistir. Isso não vai trazer o meu irmão de volta, não vai curar a nossa dor e não vai amenizar a nossa saudade, mas vai trazer um sentimento de conforto em saber que o assassino está preso e pagando por tudo que fez”.
Nayara contou que enquanto esperam por justiça, a família e os amigos de Igor fizeram uma homenagem ao jovem, reformando o complexo de lazer do bairro Morro Santana. A iniciativa é uma forma de manter a memória sempre viva.
“Em dezembro de 2020, foi inaugurada a Praça de Esportes Igor Mendes. O local carrega o nome do meu irmão, pois era um lugar que ele amava estar com os amigos ou participando de campeonatos”.
Sobre os quatros anos do falecimento do seu irmão, Nayara disse que a data representa muita tristeza, mas também a reafirmação de resistência.