Por Hellen Perucci
No dia 19 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, a data foi criada em 2015 e tem como objetivo comemorar e reforçar o papel que doadores ocupam na jornada de tratamento dos pacientes com leucemia. O transplante da medula óssea pode significar a cura para diversos casos, incluindo os tipos mais graves da doença. Com a chegada de novas opções terapêuticas, que estão em constante estudo, para o paciente o processo pode se tornar mais seguro.
Para que o Transplante de Medula Óssea aconteça, o paciente passa por um tratamento também intensivo chamado condicionamento, que ajuda a acabar com as células tumorais e impede que o sistema imunológico do receptor ataque as células doadas. Assim, o indivíduo poderá receber o novo tecido, rico em células chamadas progenitoras, que se alocarão na medula do paciente e, posteriormente, poderão gerar novas células não cancerígenas.
O Brasil conta com mais de 5 milhões de doadores cadastrados e, apesar do número parecer alto, as chances de que um paciente encontre um doador compatível é de uma em 100 mil. Atualmente, a média é de 850 pessoas à espera de um doador não aparentado. Além disso, por conta da pandemia de COVID-19 e do medo de sair de casa e se contaminar, o número de cadastros de doadores despencou nos últimos dois anos. Foram cerca de 291 mil em 2019, em 2020 o número baixou para 229 mil e, até o momento, o número de cadastros de novos doadores em 2021 contou com uma média de 107 mil pessoas.
Elisângela Ribeiro, gerente médica responsável pela OncoHematologia nas Astellas Farma Brasil, explicou sobre o assunto convidou a doação:
“No próximo dezenove de setembro nós comemoramos o dia mundial do doador de medula óssea. uma excelente ocasião para reforçar a importância do doador na jornada de tratamento dos pacientes com doenças hematológicas malignas, entre elas a leucemia mieloide aguda, uma doença extremamente grave e com uma progressão muito rápida que requer um início de tratamento geralmente dias após o diagnóstico. Esse paciente passa por um tratamento que tem várias fases, uma fase inicial chamada indução, seguida da consolidação na qual o transplante de medula óssea, o TMO, é uma das opções terapêuticas que pode prover a cura dessas doenças.”
A médica também pontuou a situação do Brasil e chamou a atenção para o período da pandemia:
“O Brasil conta, atualmente, com mais de 5 milhões de doadores cadastrados. Embora esse número pareça elevado, as chances de que o indivíduo encontre um doador compatível fora da sua família é de uma em 100 mil. Atualmente, existem cerca de 850 pessoas esperando um doador que não seja seu familiar. Além disso, com o advento da pandemia, as pessoas deixaram de ir aos hemocentros por medo de se contaminar, e o número de cadastros despencou nos últimos dois anos. Se você tem interesse em ser doador, procure o REDOME, Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Òssea. O procedimento para quem doa é extremamente simples e você pode sim, salvar uma vida.”
Para se tornar um doador, procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de explicação ou palestra sobre doação de medula óssea, a partir daí demais etapas serão concluídas e você poderá salvar uma vida, lembrando que o processo não dói. Aqui em Minas, as informações podem ser obtidas no site: http://www.hemominas.mg.gov.br
Por Hellen Perucci
No dia 19 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, a data foi criada em 2015 e tem como objetivo comemorar e reforçar o papel que doadores ocupam na jornada de tratamento dos pacientes com leucemia. O transplante da medula óssea pode significar a cura para diversos casos, incluindo os tipos mais graves da doença. Com a chegada de novas opções terapêuticas, que estão em constante estudo, para o paciente o processo pode se tornar mais seguro.
Para que o Transplante de Medula Óssea aconteça, o paciente passa por um tratamento também intensivo chamado condicionamento, que ajuda a acabar com as células tumorais e impede que o sistema imunológico do receptor ataque as células doadas. Assim, o indivíduo poderá receber o novo tecido, rico em células chamadas progenitoras, que se alocarão na medula do paciente e, posteriormente, poderão gerar novas células não cancerígenas.
O Brasil conta com mais de 5 milhões de doadores cadastrados e, apesar do número parecer alto, as chances de que um paciente encontre um doador compatível é de uma em 100 mil. Atualmente, a média é de 850 pessoas à espera de um doador não aparentado. Além disso, por conta da pandemia de COVID-19 e do medo de sair de casa e se contaminar, o número de cadastros de doadores despencou nos últimos dois anos. Foram cerca de 291 mil em 2019, em 2020 o número baixou para 229 mil e, até o momento, o número de cadastros de novos doadores em 2021 contou com uma média de 107 mil pessoas.
Elisângela Ribeiro, gerente médica responsável pela OncoHematologia nas Astellas Farma Brasil, explicou sobre o assunto convidou a doação:
“No próximo dezenove de setembro nós comemoramos o dia mundial do doador de medula óssea. uma excelente ocasião para reforçar a importância do doador na jornada de tratamento dos pacientes com doenças hematológicas malignas, entre elas a leucemia mieloide aguda, uma doença extremamente grave e com uma progressão muito rápida que requer um início de tratamento geralmente dias após o diagnóstico. Esse paciente passa por um tratamento que tem várias fases, uma fase inicial chamada indução, seguida da consolidação na qual o transplante de medula óssea, o TMO, é uma das opções terapêuticas que pode prover a cura dessas doenças.”
A médica também pontuou a situação do Brasil e chamou a atenção para o período da pandemia:
“O Brasil conta, atualmente, com mais de 5 milhões de doadores cadastrados. Embora esse número pareça elevado, as chances de que o indivíduo encontre um doador compatível fora da sua família é de uma em 100 mil. Atualmente, existem cerca de 850 pessoas esperando um doador que não seja seu familiar. Além disso, com o advento da pandemia, as pessoas deixaram de ir aos hemocentros por medo de se contaminar, e o número de cadastros despencou nos últimos dois anos. Se você tem interesse em ser doador, procure o REDOME, Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Òssea. O procedimento para quem doa é extremamente simples e você pode sim, salvar uma vida.”
Para se tornar um doador, procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de explicação ou palestra sobre doação de medula óssea, a partir daí demais etapas serão concluídas e você poderá salvar uma vida, lembrando que o processo não dói. Aqui em Minas, as informações podem ser obtidas no site: http://www.hemominas.mg.gov.br