Por Hellen Perucci
Quando olhamos para a diferença entre o tratamento do futebol masculino e feminino os números assustam: enquanto as jogadoras da última Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2019 competiam por um valor de U$ 4 milhões (aproximadamente R$ 24.568.800,00 convertido em real) , a seleção masculina da França, campeã da Copa de 2018, levou para casa U$ 38 milhões (aproximadamente R$233.403.600,00 convertido em real) quase dez vezes mais do que o prêmio final oferecido para as mulheres.
O caminho histórico também deixa evidente o quanto a barreira do preconceito tornou a prática do futebol feminino ainda mais difícil: em 14 de abril de 1941, o presidente Getúlio Vargas baixou o decreto-lei 3.199 que proibia as mulheres de jogar “esportes incompatíveis com as condições de sua natureza”, como o futebol, assim, o futebol feminino foi regulamentado apenas em 1983, enquanto a seleção masculina já havia conquistado três Copas do Mundo.
As significativas diferenças na área financeira e no aspecto histórico refletem no futebol amador em que os patrocínios são ainda mais escassos e os investimentos limitados quanto ao futebol feminino. E para que novas atletas se formem, muitos são os esforços dos aficionados e aficionadas pelo esporte e por todas as suas categorias.
É o caso do Treinador e Professor da Escolinha de Futebol do Ferroviários de Itabirito, Max Rogério, o Dedelo, que criou uma Vakinha na Internet para que seu time participe da primeira competição de futebol amador na cidade de Ouro Preto. Ele nos conta que precisa de recursos para proporcionar alimentos, medicamentos e segurança para as meninas:
“A minha meta é alcançar o o os valores necessários para que eu possa proporcionar para essas meninas condições básicas como a alimentação, água e transporte para que elas possam jogar, apresentar o futebol. Nós temos atletas com condições plenas de se profissionalizar, só que precisam de oportunidades; E essa oportunidade foi dada, e a gente iniciou essa vaquinha justamente pra conseguir dar essa condição pro futebol feminino.”
E falou a respeito da iniciativa de criação da Vakinha e da importância dos campeonatos na região:
“Então eu conheci essa vaquinha online porque eu entendo que o meio digital nos proporciona alcançar um público muito maior, até mesmo para fazer uma divulgação e demonstrar o nosso projeto e a finalidade dele. Então, tomei essa iniciativa para poder arrecadar o máximo possível e para minimizar os nossos gastos e a gente poder realmente focar somente no futebol. E venho aqui parabenizar a Liga Desportiva Municipal de Ouro Preto pela iniciativa, eu creio que é um campeonato que estão fazendo justamente para proporcionar a divulgação do futebol feminino, e acredito que essa ideia é válida e vai ser muito bom em parâmetros de visibilidade para as outras cidades que quiserem realmente desenvolver essa modalidade que tem crescido e muito no nosso país.”
E finalizou com um belo agradecimento:
“Queria também agradecer a quem direta ou indiretamente tem nos ajudado e aqueles que ainda vão nos ajudar. Porque acreditamos num projeto sério, trabalhamos com honestidade e acreditamos que pessoas serão tocadas para investir nessa causa que é importantíssima pro desenvolvimento humano, social e para união entre todas as cidades. Então eu deixo um forte abraço e vamos apoiar o futebol feminino, vamos levantar essa bandeira.”
Para ajudar acesse a Vakinha online: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-futebol-feminino-itabirito-na-disputa-campeonato-amador-em-ouro-preto
Por Hellen Perucci
Quando olhamos para a diferença entre o tratamento do futebol masculino e feminino os números assustam: enquanto as jogadoras da última Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2019 competiam por um valor de U$ 4 milhões (aproximadamente R$ 24.568.800,00 convertido em real) , a seleção masculina da França, campeã da Copa de 2018, levou para casa U$ 38 milhões (aproximadamente R$233.403.600,00 convertido em real) quase dez vezes mais do que o prêmio final oferecido para as mulheres.
O caminho histórico também deixa evidente o quanto a barreira do preconceito tornou a prática do futebol feminino ainda mais difícil: em 14 de abril de 1941, o presidente Getúlio Vargas baixou o decreto-lei 3.199 que proibia as mulheres de jogar “esportes incompatíveis com as condições de sua natureza”, como o futebol, assim, o futebol feminino foi regulamentado apenas em 1983, enquanto a seleção masculina já havia conquistado três Copas do Mundo.
As significativas diferenças na área financeira e no aspecto histórico refletem no futebol amador em que os patrocínios são ainda mais escassos e os investimentos limitados quanto ao futebol feminino. E para que novas atletas se formem, muitos são os esforços dos aficionados e aficionadas pelo esporte e por todas as suas categorias.
É o caso do Treinador e Professor da Escolinha de Futebol do Ferroviários de Itabirito, Max Rogério, o Dedelo, que criou uma Vakinha na Internet para que seu time participe da primeira competição de futebol amador na cidade de Ouro Preto. Ele nos conta que precisa de recursos para proporcionar alimentos, medicamentos e segurança para as meninas:
“A minha meta é alcançar o o os valores necessários para que eu possa proporcionar para essas meninas condições básicas como a alimentação, água e transporte para que elas possam jogar, apresentar o futebol. Nós temos atletas com condições plenas de se profissionalizar, só que precisam de oportunidades; E essa oportunidade foi dada, e a gente iniciou essa vaquinha justamente pra conseguir dar essa condição pro futebol feminino.”
E falou a respeito da iniciativa de criação da Vakinha e da importância dos campeonatos na região:
“Então eu conheci essa vaquinha online porque eu entendo que o meio digital nos proporciona alcançar um público muito maior, até mesmo para fazer uma divulgação e demonstrar o nosso projeto e a finalidade dele. Então, tomei essa iniciativa para poder arrecadar o máximo possível e para minimizar os nossos gastos e a gente poder realmente focar somente no futebol. E venho aqui parabenizar a Liga Desportiva Municipal de Ouro Preto pela iniciativa, eu creio que é um campeonato que estão fazendo justamente para proporcionar a divulgação do futebol feminino, e acredito que essa ideia é válida e vai ser muito bom em parâmetros de visibilidade para as outras cidades que quiserem realmente desenvolver essa modalidade que tem crescido e muito no nosso país.”
E finalizou com um belo agradecimento:
“Queria também agradecer a quem direta ou indiretamente tem nos ajudado e aqueles que ainda vão nos ajudar. Porque acreditamos num projeto sério, trabalhamos com honestidade e acreditamos que pessoas serão tocadas para investir nessa causa que é importantíssima pro desenvolvimento humano, social e para união entre todas as cidades. Então eu deixo um forte abraço e vamos apoiar o futebol feminino, vamos levantar essa bandeira.”
Para ajudar acesse a Vakinha online: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-futebol-feminino-itabirito-na-disputa-campeonato-amador-em-ouro-preto