Por Hellen Perucci
O Atleticano vai ao paraíso - Do quase rebaixamento à conquista do título impossível é o nome do livro lançado em 2013 pelo jornalista Fred Melo Paiva e com fotografias de Gabriel Castro. E nenhuma definição além de paraíso traduz o sentimento de passar do “Eu acredito” para o “Não estou acreditando”. Desde que acompanho o Atlético, isso por volta dos meus cinco anos de idade, sempre percebi o torcedor muito otimista; Robert Drumond descreveu em sua poesia “Ser Atleticano”, que após uma triste derrota aquele fiel ao Galo mais lindo do mundo veste a camisa e sai sorrindo por aí.
E bem, é verdade. Cresci com meu pai e tios dizendo “O Galo vai ganhar tudo ano que vem”, mesmo depois de uma temporada controversa. Festa para nós era correr para o rádio e ouvir as diferentes narrações. Até dizia que queria ser jornalista para fazer igual ao Velho Abras e dizer que algum jogador “explode o coração alvinegro de alegria”, independente de qualquer situação. Com minhas primas, assistia incansavelmente o vídeo “Golaços de Tardelli vira funk”, no Youtube.
De repente, como num passe de mágica (acredito que pelo milagre da canhota de São Victor do Horto), o Galo se transforma. Da última temporada pra cá, o time passou de uma eliminação para o time do Afogados em 2020 e da eliminação da fase de grupos da Libertadores do mesmo ano, para a melhor defesa do continente já em 2021, com a marca de 450 minutos sem sofrer gols na Libertadores. E de brinde, eliminou as duas potências Argentinas da competição: Boca Juniors e River Plate, sem sofrimento, com um futebol bonito e gostoso demais de assistir.
Além da competição continental. o time alvinegro já garantiu vantagem na disputa pela semifinal da milionária Copa do Brasil e no campeonato brasileiro, até o que dava errado, dá certo: combinações de resultados favoráveis que mantém a invencibilidade a onze partidas (Atlético-GO (4 x 1), Cuiabá (1 x 0), Flamengo (2 x 1), América (1 x 0), Corinthians (2 x 1), Bahia (3 x 0) e Athletico-PR (2 x 0), Juventude (1x2), Palmeiras (2x0), Fluminense (1x1) e Bragantino (1x1) consolidaram o clube na liderança isolada do Brasileirão 2021 com 4 pontos de vantagem até o momento.
O empate contra o Bragantino no último domingo, pode ser definido com a máxima de Nelson Rodrigues “o placar não define o jogo”, o Atlético pressionou muito, mas foi penalizado pelo próprio erro aos 15 minutos do primeiro tempo com o gol contra de Nathan Silva. A virada poderia ter vindo com certa facilidade, mas finalizações, erros de passe e cobranças de escanteios deixaram bastante a desejar. PORÉM, quando tudo parece perdido esse time se reinventa e sempre tem um predestinado, dessa vez de elegância modéstia a parte: Diego Costa. Entrou no segundo tempo e com o passe de Eduardo Sasha igualou o placar finalizando de primeira, e reacendeu a esperança do torcedor para ganhar tudo esse ano e afastar zicas passadas.
E assim, o Atleticano, otimista por natureza, já repete o “vamos ganhar tudo esse ano”, não somente a partir da fé em São Victor do Horto, mas também pelos fatos, números, resultados e pelo absurdo de elenco maravilhoso que o Clube conseguiu montar. Elenco que é resultado de investimentos e da torcida: O Atlético atingiu a marca de 100 mil sócios torcedores e arrecadou cerca de R $24 milhões com o manto da massa.
E para finalizar, meu querido leitor, lhe pergunto: Você tá devendo alguma promessa? De 2013, 2014? Pague-a por gentileza. Estou começando a acreditar que os Deuses do futebol perdoaram o técnico Telê Santana recentemente ( O técnico prometeu ir a pé de sua casa em Belo Horizonte até a Igrejinha de Pires próxima a Congonhas do Campo, caso o Galo fosse campeão em 1971). O Atlético foi campeão, porém, os 33 km finais da caminhada foram cumpridos de carro. Então meu caro, pague suas contas e promessas com as forças superiores. Está tudo dando certo. Estamos no paraíso. E que assim seja, amém! Saudações Alvinegras!
Por Hellen Perucci
O Atleticano vai ao paraíso - Do quase rebaixamento à conquista do título impossível é o nome do livro lançado em 2013 pelo jornalista Fred Melo Paiva e com fotografias de Gabriel Castro. E nenhuma definição além de paraíso traduz o sentimento de passar do “Eu acredito” para o “Não estou acreditando”. Desde que acompanho o Atlético, isso por volta dos meus cinco anos de idade, sempre percebi o torcedor muito otimista; Robert Drumond descreveu em sua poesia “Ser Atleticano”, que após uma triste derrota aquele fiel ao Galo mais lindo do mundo veste a camisa e sai sorrindo por aí.
E bem, é verdade. Cresci com meu pai e tios dizendo “O Galo vai ganhar tudo ano que vem”, mesmo depois de uma temporada controversa. Festa para nós era correr para o rádio e ouvir as diferentes narrações. Até dizia que queria ser jornalista para fazer igual ao Velho Abras e dizer que algum jogador “explode o coração alvinegro de alegria”, independente de qualquer situação. Com minhas primas, assistia incansavelmente o vídeo “Golaços de Tardelli vira funk”, no Youtube.
De repente, como num passe de mágica (acredito que pelo milagre da canhota de São Victor do Horto), o Galo se transforma. Da última temporada pra cá, o time passou de uma eliminação para o time do Afogados em 2020 e da eliminação da fase de grupos da Libertadores do mesmo ano, para a melhor defesa do continente já em 2021, com a marca de 450 minutos sem sofrer gols na Libertadores. E de brinde, eliminou as duas potências Argentinas da competição: Boca Juniors e River Plate, sem sofrimento, com um futebol bonito e gostoso demais de assistir.
Além da competição continental. o time alvinegro já garantiu vantagem na disputa pela semifinal da milionária Copa do Brasil e no campeonato brasileiro, até o que dava errado, dá certo: combinações de resultados favoráveis que mantém a invencibilidade a onze partidas (Atlético-GO (4 x 1), Cuiabá (1 x 0), Flamengo (2 x 1), América (1 x 0), Corinthians (2 x 1), Bahia (3 x 0) e Athletico-PR (2 x 0), Juventude (1x2), Palmeiras (2x0), Fluminense (1x1) e Bragantino (1x1) consolidaram o clube na liderança isolada do Brasileirão 2021 com 4 pontos de vantagem até o momento.
O empate contra o Bragantino no último domingo, pode ser definido com a máxima de Nelson Rodrigues “o placar não define o jogo”, o Atlético pressionou muito, mas foi penalizado pelo próprio erro aos 15 minutos do primeiro tempo com o gol contra de Nathan Silva. A virada poderia ter vindo com certa facilidade, mas finalizações, erros de passe e cobranças de escanteios deixaram bastante a desejar. PORÉM, quando tudo parece perdido esse time se reinventa e sempre tem um predestinado, dessa vez de elegância modéstia a parte: Diego Costa. Entrou no segundo tempo e com o passe de Eduardo Sasha igualou o placar finalizando de primeira, e reacendeu a esperança do torcedor para ganhar tudo esse ano e afastar zicas passadas.
E assim, o Atleticano, otimista por natureza, já repete o “vamos ganhar tudo esse ano”, não somente a partir da fé em São Victor do Horto, mas também pelos fatos, números, resultados e pelo absurdo de elenco maravilhoso que o Clube conseguiu montar. Elenco que é resultado de investimentos e da torcida: O Atlético atingiu a marca de 100 mil sócios torcedores e arrecadou cerca de R $24 milhões com o manto da massa.
E para finalizar, meu querido leitor, lhe pergunto: Você tá devendo alguma promessa? De 2013, 2014? Pague-a por gentileza. Estou começando a acreditar que os Deuses do futebol perdoaram o técnico Telê Santana recentemente ( O técnico prometeu ir a pé de sua casa em Belo Horizonte até a Igrejinha de Pires próxima a Congonhas do Campo, caso o Galo fosse campeão em 1971). O Atlético foi campeão, porém, os 33 km finais da caminhada foram cumpridos de carro. Então meu caro, pague suas contas e promessas com as forças superiores. Está tudo dando certo. Estamos no paraíso. E que assim seja, amém! Saudações Alvinegras!