Na manhã de hoje (26), os professores de Itabirito fizeram um ato público em frente à Prefeitura pela falta de diálogo e apresentar os riscos à vida no retorno das aulas presenciais. Entre as solicitações ainda estão a exigência da segunda dose para todos os profissionais da educação; denúncia da falta de infraestrutura e até mesmo itens básicos para cumprimento do protocolo de volta as aulas; e, profissionais indignados com a forma que a prefeitura conduziu todo o processo, com desrespeito a vida e também a participação popular na democracia. A Rádio Real entrevistou Sérgio Recepute, professor de história da rede municipal de ensino:
"Antecipando os problemas, decidimos pela greve sanitária, uma greve em defesa da vida. E então tomamos os procedimentos, fizemos uma assembleia pelo nosso sindicato. O comando de greve passou então a atuar nesse sentido, do trabalho remoto, enquanto a Prefeitura trabalhou no sentido de falar que não existia greve e insistir com o protocolo que já está se mostrando muito difícil de cumprir. Temos várias denúncias, inclusive de funcionários com suspeita de Covid-19 e de que não está sendo feito o próprio protocolo da Prefeitura", explica.
A Prefeitura de Itabirito solicitou "a suspensão imediata da greve deflagrada, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais), limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Em nota, a Prefeitura de Itabirito informa que "impetrou junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais ação declaratória de ilegalidade da greve sanitária em desfavor do Sindicato dos Servidores Público de Itabirito por entender que a greve deflagrada no município ultrapassa os limites legais, já que Itabirito, no Plano Minas Consciente, está na onda verde, além de também ter tomado todas as medidas sanitárias para o retorno as aulas de forma híbrida".
A Prefeitura de Itabirito não informou à Rádio Real se tem realizado diálogo com o setor da educação. Entretanto, informou que "os profissionais foram preparados antes do início das aulas presenciais por meio de um cronograma que contemplou momentos de capacitação de professores e demais servidores, com adoção de lives educativas". Segundo Sérgio, a Prefeitura até hoje não se reuniu com o comando da greve:
"A gente pediu pelo diálogo tem mais de duas semanas e nenhuma reunião foi marcada com o comando de greve. Nós fizemos inúmeras reuniões com inúmeros setores: serventes, cozinheira, professores de fundamental um, supervisores escolares. Nós temos uma pauta extensa que não é pra quebra-pau e sim para fazer a educação evoluir, para pra ter um diálogo", afirma Sérgio.
Em nota, o Sindicato dos Servidores Municipais de Itabirito (Sindsemi) informou que o comando da greve sanitária reconhece a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais sobre a tutela de urgência pleiteada pela Prefeitura de Itabirito que determina suspensão imediata da greve, sob pena de multa diária. No entanto, devido ao regimento do estatuto, apenas por meio de uma assembleia que a greve pode ser encerrada.
Na manhã de hoje (26), os professores de Itabirito fizeram um ato público em frente à Prefeitura pela falta de diálogo e apresentar os riscos à vida no retorno das aulas presenciais. Entre as solicitações ainda estão a exigência da segunda dose para todos os profissionais da educação; denúncia da falta de infraestrutura e até mesmo itens básicos para cumprimento do protocolo de volta as aulas; e, profissionais indignados com a forma que a prefeitura conduziu todo o processo, com desrespeito a vida e também a participação popular na democracia. A Rádio Real entrevistou Sérgio Recepute, professor de história da rede municipal de ensino:
"Antecipando os problemas, decidimos pela greve sanitária, uma greve em defesa da vida. E então tomamos os procedimentos, fizemos uma assembleia pelo nosso sindicato. O comando de greve passou então a atuar nesse sentido, do trabalho remoto, enquanto a Prefeitura trabalhou no sentido de falar que não existia greve e insistir com o protocolo que já está se mostrando muito difícil de cumprir. Temos várias denúncias, inclusive de funcionários com suspeita de Covid-19 e de que não está sendo feito o próprio protocolo da Prefeitura", explica.
A Prefeitura de Itabirito solicitou "a suspensão imediata da greve deflagrada, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais), limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Em nota, a Prefeitura de Itabirito informa que "impetrou junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais ação declaratória de ilegalidade da greve sanitária em desfavor do Sindicato dos Servidores Público de Itabirito por entender que a greve deflagrada no município ultrapassa os limites legais, já que Itabirito, no Plano Minas Consciente, está na onda verde, além de também ter tomado todas as medidas sanitárias para o retorno as aulas de forma híbrida".
A Prefeitura de Itabirito não informou à Rádio Real se tem realizado diálogo com o setor da educação. Entretanto, informou que "os profissionais foram preparados antes do início das aulas presenciais por meio de um cronograma que contemplou momentos de capacitação de professores e demais servidores, com adoção de lives educativas". Segundo Sérgio, a Prefeitura até hoje não se reuniu com o comando da greve:
"A gente pediu pelo diálogo tem mais de duas semanas e nenhuma reunião foi marcada com o comando de greve. Nós fizemos inúmeras reuniões com inúmeros setores: serventes, cozinheira, professores de fundamental um, supervisores escolares. Nós temos uma pauta extensa que não é pra quebra-pau e sim para fazer a educação evoluir, para pra ter um diálogo", afirma Sérgio.
Em nota, o Sindicato dos Servidores Municipais de Itabirito (Sindsemi) informou que o comando da greve sanitária reconhece a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais sobre a tutela de urgência pleiteada pela Prefeitura de Itabirito que determina suspensão imediata da greve, sob pena de multa diária. No entanto, devido ao regimento do estatuto, apenas por meio de uma assembleia que a greve pode ser encerrada.