Por Hellen Perucci
No dia 02 de agosto, a 1ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto emitiu a decisão sobre uma ação popular com pedido liminar movida pelos moradores do distrito de Miguel Burnier e do subdistrito de Chrockatt de Sá contra a empresa Gerdau. De acordo com a decisão, os trabalhos para instalação da pilha de estéril MB II devem ser paralisados de forma imediata.
A ação, foi movida por moradores diante do licenciamento ambiental, emitido pelo poder municipal, da pilha de estéril MBII. Os estéreis são os materiais escavados, gerados pelas atividades de extração (ou lavra) no decapeamento da mina, não têm valor econômico e ficam geralmente dispostos em pilhas. Esse depósito de estéril prevê mais de duzentos metros de altura a serem construídos no subdistrito de Chrockatt de Sá.
Na decisão também constam reclamações sobre o impacto direto nas comunidades envolvidas quanto ao barulho das atividades minerárias e da interferência na vivência dos moradores. Como conta Marco Antônio Vasconcelos, morador e comerciante de Miguel Burnier:
“Supressão de nascentes, supressão de Mata Atlântica nativa rebaixamento de lençol freático, espaços públicos de vivência apropriados pela empresa hoje o cemitério tá praticamente dentro da planta de beneficiamento pra enterrarmos um ente querido nós temos que solicitar que parem as atividades pois há uma balança em frente ao cemitério então são várias dificuldades enfrentamos.”
E temem perdas causadas pela forte atividade industrial:
“As condições de vida no distrito estão comprometendo a existência da comunidade, a defesa da identidade daquela comunidade. Porque os moradores estão saindo do distrito devido à falta de qualidade de vida. E aí nós estamos na luta para que Miguel Burnier seja respeitado e que a sua comunidade possa ser permanente. E também, ter a garantia de estabelecer a sua identidade da forma histórica e cultural.”
Em nota, a Gerdau informa que não teve conhecimento formal da decisão e, portanto, não pode comentar. A empresa reforça que todas as suas atividades seguem rígidos padrões ambientais e respeitam a legislação vigente.
Por Hellen Perucci
No dia 02 de agosto, a 1ª Vara Cível da Comarca de Ouro Preto emitiu a decisão sobre uma ação popular com pedido liminar movida pelos moradores do distrito de Miguel Burnier e do subdistrito de Chrockatt de Sá contra a empresa Gerdau. De acordo com a decisão, os trabalhos para instalação da pilha de estéril MB II devem ser paralisados de forma imediata.
A ação, foi movida por moradores diante do licenciamento ambiental, emitido pelo poder municipal, da pilha de estéril MBII. Os estéreis são os materiais escavados, gerados pelas atividades de extração (ou lavra) no decapeamento da mina, não têm valor econômico e ficam geralmente dispostos em pilhas. Esse depósito de estéril prevê mais de duzentos metros de altura a serem construídos no subdistrito de Chrockatt de Sá.
Na decisão também constam reclamações sobre o impacto direto nas comunidades envolvidas quanto ao barulho das atividades minerárias e da interferência na vivência dos moradores. Como conta Marco Antônio Vasconcelos, morador e comerciante de Miguel Burnier:
“Supressão de nascentes, supressão de Mata Atlântica nativa rebaixamento de lençol freático, espaços públicos de vivência apropriados pela empresa hoje o cemitério tá praticamente dentro da planta de beneficiamento pra enterrarmos um ente querido nós temos que solicitar que parem as atividades pois há uma balança em frente ao cemitério então são várias dificuldades enfrentamos.”
E temem perdas causadas pela forte atividade industrial:
“As condições de vida no distrito estão comprometendo a existência da comunidade, a defesa da identidade daquela comunidade. Porque os moradores estão saindo do distrito devido à falta de qualidade de vida. E aí nós estamos na luta para que Miguel Burnier seja respeitado e que a sua comunidade possa ser permanente. E também, ter a garantia de estabelecer a sua identidade da forma histórica e cultural.”
Em nota, a Gerdau informa que não teve conhecimento formal da decisão e, portanto, não pode comentar. A empresa reforça que todas as suas atividades seguem rígidos padrões ambientais e respeitam a legislação vigente.