Por Hellen Perucci
Na última segunda-feira, 19 de julho, foi celebrado o Dia Nacional do Futebol. A data foi escolhida por marcar a fundação do time mais antigo em atividade no Brasil, o Sport Clube Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.
É indiscutível o quanto esse esporte significa em território nacional. E mesmo que você não acompanhe, tenho certeza que em algum momento você já teve que dizer torce para algum clube na roda de amigos ou foi alvo de piadas na segunda-feira pelo mesmo motivo. Não tem jeito! A Inglaterra criou, mas nós nos apropriamos e agora, não tem esporte mais brasileiro que o futebol.
Mais ainda! Longe do universo dos clubes luxuosos, da televisão e das transações milionárias existe uma parte ainda mais característica: O futebol amador. Que são chamados de “peladas” ou de “rancas”. Neles o futebol também pode exercer uma função social em que se joga com o objetivo de arrecadar fundos e doações, mas também podem valer uma coca-cola no final do jogo, que pode ser mais importante do que qualquer Champions League.
Outra característica importante, principalmente na região de Ouro Preto, são os campeonatos amadores muito disputados. Com rivalidades históricas e finais emocionantes. Os campos Ouropretanos carregam em suas quatro linhas: histórias, rivalidades, relações de amizade e laços que contam a história da própria cidade. Renato Rinco é jornalista e um dos autores do documentário Futebol amador de Ouro Preto: um olhar para a comunidade através do esporte e nos contou sobre suas observações do futebol e dos laços que proporciona na cidade:
“Dois exemplos muito claros que a gente tinha dentro do nosso documentário era do treze de maio que reunia a comunidade inteira deles e que basicamente se tornava não só um momento de lazer mas um momento de união entre as famílias. E o próprio time era gerido toda a parte da gestão, a parte também de infraestrutura, de quem corria atrás de fazer bandeira, de cortar papel, de fazer festa, era uma família e basicamente isso girava em torno sabe? De todas as famílias em volta e isso é muito forte se você pensar em uma comunidade. E outro exemplo também é do próprio Aluminas falando que tinham pessoas que deixaram de beber, de fumar, de ficar só fazendo festa pra ter uma vida mais saudável e isso se traz na vida de muitas pessoas”.
No livro “Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea”, Luiz Antônio Simas destacou em suas observações que “o futebol no Brasil é cultura, faz parte de um campo de elaboração de símbolos , projeções de vida, construção de laços e coesão social, afirmação identitária e tensão criadora. Escolinhas, projetos sociais e momentos de distração giram em torno do futebol.
Atualmente, devido a pandemia, os campeonatos estão parados e apenas amistosos estão acontecendo. Mas, segundo o secretário de esportes, Wagner Melo, após esse período pandêmico tudo voltará a normalidade e que as crianças, pequenos sonhadores do esporte, terão projetos que contemplaram outras modalidades esportivas:
“As crianças hoje pra nós né? Tanto aqui na secretaria de esporte quanto na Liga Esportiva é o nosso grande motivo de trabalho. Porque investir hoje nas crianças principalmente através do esporte é um grande triunfo nosso. Então temos vários programas planejados aqui pra assim que passar a pandemia, voltar com essas atividades para a criançada: futebol, basquete, handebol, peteca, vôlei, escolinhas. Então tem uma granja muito grande de atividades esportivas que é de nosso grande planejamento para que possamos contemplar a criançada né?”
Por Hellen Perucci
Na última segunda-feira, 19 de julho, foi celebrado o Dia Nacional do Futebol. A data foi escolhida por marcar a fundação do time mais antigo em atividade no Brasil, o Sport Clube Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.
É indiscutível o quanto esse esporte significa em território nacional. E mesmo que você não acompanhe, tenho certeza que em algum momento você já teve que dizer torce para algum clube na roda de amigos ou foi alvo de piadas na segunda-feira pelo mesmo motivo. Não tem jeito! A Inglaterra criou, mas nós nos apropriamos e agora, não tem esporte mais brasileiro que o futebol.
Mais ainda! Longe do universo dos clubes luxuosos, da televisão e das transações milionárias existe uma parte ainda mais característica: O futebol amador. Que são chamados de “peladas” ou de “rancas”. Neles o futebol também pode exercer uma função social em que se joga com o objetivo de arrecadar fundos e doações, mas também podem valer uma coca-cola no final do jogo, que pode ser mais importante do que qualquer Champions League.
Outra característica importante, principalmente na região de Ouro Preto, são os campeonatos amadores muito disputados. Com rivalidades históricas e finais emocionantes. Os campos Ouropretanos carregam em suas quatro linhas: histórias, rivalidades, relações de amizade e laços que contam a história da própria cidade. Renato Rinco é jornalista e um dos autores do documentário Futebol amador de Ouro Preto: um olhar para a comunidade através do esporte e nos contou sobre suas observações do futebol e dos laços que proporciona na cidade:
“Dois exemplos muito claros que a gente tinha dentro do nosso documentário era do treze de maio que reunia a comunidade inteira deles e que basicamente se tornava não só um momento de lazer mas um momento de união entre as famílias. E o próprio time era gerido toda a parte da gestão, a parte também de infraestrutura, de quem corria atrás de fazer bandeira, de cortar papel, de fazer festa, era uma família e basicamente isso girava em torno sabe? De todas as famílias em volta e isso é muito forte se você pensar em uma comunidade. E outro exemplo também é do próprio Aluminas falando que tinham pessoas que deixaram de beber, de fumar, de ficar só fazendo festa pra ter uma vida mais saudável e isso se traz na vida de muitas pessoas”.
No livro “Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea”, Luiz Antônio Simas destacou em suas observações que “o futebol no Brasil é cultura, faz parte de um campo de elaboração de símbolos , projeções de vida, construção de laços e coesão social, afirmação identitária e tensão criadora. Escolinhas, projetos sociais e momentos de distração giram em torno do futebol.
Atualmente, devido a pandemia, os campeonatos estão parados e apenas amistosos estão acontecendo. Mas, segundo o secretário de esportes, Wagner Melo, após esse período pandêmico tudo voltará a normalidade e que as crianças, pequenos sonhadores do esporte, terão projetos que contemplaram outras modalidades esportivas:
“As crianças hoje pra nós né? Tanto aqui na secretaria de esporte quanto na Liga Esportiva é o nosso grande motivo de trabalho. Porque investir hoje nas crianças principalmente através do esporte é um grande triunfo nosso. Então temos vários programas planejados aqui pra assim que passar a pandemia, voltar com essas atividades para a criançada: futebol, basquete, handebol, peteca, vôlei, escolinhas. Então tem uma granja muito grande de atividades esportivas que é de nosso grande planejamento para que possamos contemplar a criançada né?”