Com o progresso da vacinação e a melhora dos indicadores da covid-19 em Minas, o Comitê Extraordinário revisou o protocolo do Minas Consciente e criou regras para a realização de grandes eventos.
As principais alterações se referem ao distanciamento e à capacidade máxima de lotação dos espaços, e atingem especialmente os setores mais afetados pelas restrições da pandemia, como Eventos e Turismo. As mudanças passam a valer no dia 15 de agosto.
Ficaram decididos a flexibilização do distanciamento padrão para 1,5 metros; o aumento nas lotações máximas de espaços, conforme a onda do Minas Consciente; e regras específicas para a viabilização de grandes eventos de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa, social ou política, por um tempo pré-determinado.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, as novas regras, aprovadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coes), se basearam em experiências bem-sucedidas em outros países.
“Estamos em uma nova fase, com vacinas chegando de forma consistente e melhora nos indicadores. Diante disso, vimos a necessidade de criar regras para os grandes eventos, já que eles não eram considerados de forma separada no Minas Consciente. Fizemos uma ampla discussão e a equipe técnica buscou exemplos em outros países que já passaram por uma fase de vacinação semelhante à nossa (50% com primeira dose e segunda dose crescendo, chegando próximo de 15%) para definir as regras”, afirmou.
Ele lembrou ainda que os novos protocolos poderão ser atualizados conforme as mudanças no cenário epidemiológico em Minas.
Regras mínimas
- Entrada do evento: aferição de temperatura, controle no fluxo de acesso e acesso com hora marcada;
- Distanciamento de 1,5 metros: a ser aplicado em filas, entre cadeiras/assentos e também no cálculo da capacidade;
- Apresentação de documento de imunização presumida: cartão de vacinação que comprove imunização completa superior ou igual a 15 dias OU PCR ou laudo médico com positividade para covid-19 (entre 15 e 90 dias).
*É obrigatório comunicar as regras aos participantes e facilitar a devolução do ingresso.
Regras por onda
Vermelha
- Lotação máxima de 50 pessoas ou 10% da capacidade em ambientes fechados; 30% da capacidade em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 5 horas;
- Horário permitido: entre 8h e 21h.
Amarela
- Lotação máxima de 300 pessoas ou 30% da capacidade em ambientes fechados; 600 pessoas ou 50% da capacidade em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 6 horas;
- Horário permitido: entre 7h e 23h.
Verde
- Lotação máxima de 50% da capacidade em ambientes fechados; sem limite de lotação em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 12 horas;
- Sem restrição de horário.
A melhora de todos os indicadores da covid-19 em Minas Gerais levam o estado à fase de maior controle da pandemia desde o início do ano. O dado foi apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta quinta-feira (15/7) durante o encontro virtual do Comitê Extraordinário Covid-19, que se reúne semanalmente para discutir a situação da doença.
Diante da melhora, o grupo aprovou a evolução da macrorregião de Saúde Sudeste para a onda verde do Minas Consciente e da Norte e Sul para a onda amarela. Assim, 12 das 15 localidades estão atualmente nas ondas mais flexíveis do plano, criado pelo governo estadual para promover a retomada segura e gradual da economia. Apenas três regiões se encontram em onda vermelha, mas nenhuma delas possui a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas. As mudanças entram em vigor a partir de sábado (17/7).
Melhora dos indicadores
A taxa de incidência, que mede a circulação do vírus na sociedade, caiu 23% nos últimos 14 dias, e é a oitava menor do país. Já a confirmação de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada por covid chegou a 58% na última semana, o menor número desde janeiro.
A positividade, indicador que mede o número de pessoas com sintomas gripais que testam positivo para covid-19, também saiu do patamar de 30% a 49% para menos de 30%, variando entre 26% e 28% nas últimas semanas.
“Isso demonstra que o vírus tem circulado menos e gerado menos necessidade de realização de exames. Além disso, os exames realizados têm demonstrado menos positividade para covid-19. Lembrando que estamos no inverno, um período de grande circulação de outros vírus que provocam sintomas gripais”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.
Ele ressaltou ainda que os gráficos mostram um descolamento dos casos leves em relação aos casos graves e óbitos, algo que não acontecia no passado. “Sempre que tínhamos aumento de casos leves, ele levava ao aumento de casos graves e óbitos. Agora, no pico que ocorreu no meio de junho, já não observamos o aumento proporcional nos casos graves e a evolução para óbito”, explicou.
A mortalidade por faixa etária também apresentou uma queda expressiva na população com mais de 60 anos, grupo mais vulnerável à doença. “Nas primeiras semanas de 2021 tínhamos um acúmulo de óbitos na faixa etária 60+ de quase 90%. Agora, chegamos a 60%. Ainda é o grupo que mais concentra óbitos, mas com uma proporção muito inferior a que tínhamos antes do início da imunização”, explicou Baccheretti.
Com o progresso da vacinação e a melhora dos indicadores da covid-19 em Minas, o Comitê Extraordinário revisou o protocolo do Minas Consciente e criou regras para a realização de grandes eventos.
As principais alterações se referem ao distanciamento e à capacidade máxima de lotação dos espaços, e atingem especialmente os setores mais afetados pelas restrições da pandemia, como Eventos e Turismo. As mudanças passam a valer no dia 15 de agosto.
Ficaram decididos a flexibilização do distanciamento padrão para 1,5 metros; o aumento nas lotações máximas de espaços, conforme a onda do Minas Consciente; e regras específicas para a viabilização de grandes eventos de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa, social ou política, por um tempo pré-determinado.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, as novas regras, aprovadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coes), se basearam em experiências bem-sucedidas em outros países.
“Estamos em uma nova fase, com vacinas chegando de forma consistente e melhora nos indicadores. Diante disso, vimos a necessidade de criar regras para os grandes eventos, já que eles não eram considerados de forma separada no Minas Consciente. Fizemos uma ampla discussão e a equipe técnica buscou exemplos em outros países que já passaram por uma fase de vacinação semelhante à nossa (50% com primeira dose e segunda dose crescendo, chegando próximo de 15%) para definir as regras”, afirmou.
Ele lembrou ainda que os novos protocolos poderão ser atualizados conforme as mudanças no cenário epidemiológico em Minas.
Regras mínimas
- Entrada do evento: aferição de temperatura, controle no fluxo de acesso e acesso com hora marcada;
- Distanciamento de 1,5 metros: a ser aplicado em filas, entre cadeiras/assentos e também no cálculo da capacidade;
- Apresentação de documento de imunização presumida: cartão de vacinação que comprove imunização completa superior ou igual a 15 dias OU PCR ou laudo médico com positividade para covid-19 (entre 15 e 90 dias).
*É obrigatório comunicar as regras aos participantes e facilitar a devolução do ingresso.
Regras por onda
Vermelha
- Lotação máxima de 50 pessoas ou 10% da capacidade em ambientes fechados; 30% da capacidade em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 5 horas;
- Horário permitido: entre 8h e 21h.
Amarela
- Lotação máxima de 300 pessoas ou 30% da capacidade em ambientes fechados; 600 pessoas ou 50% da capacidade em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 6 horas;
- Horário permitido: entre 7h e 23h.
Verde
- Lotação máxima de 50% da capacidade em ambientes fechados; sem limite de lotação em ambientes ao ar livre;
- Duração máxima de 12 horas;
- Sem restrição de horário.
A melhora de todos os indicadores da covid-19 em Minas Gerais levam o estado à fase de maior controle da pandemia desde o início do ano. O dado foi apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta quinta-feira (15/7) durante o encontro virtual do Comitê Extraordinário Covid-19, que se reúne semanalmente para discutir a situação da doença.
Diante da melhora, o grupo aprovou a evolução da macrorregião de Saúde Sudeste para a onda verde do Minas Consciente e da Norte e Sul para a onda amarela. Assim, 12 das 15 localidades estão atualmente nas ondas mais flexíveis do plano, criado pelo governo estadual para promover a retomada segura e gradual da economia. Apenas três regiões se encontram em onda vermelha, mas nenhuma delas possui a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas. As mudanças entram em vigor a partir de sábado (17/7).
Melhora dos indicadores
A taxa de incidência, que mede a circulação do vírus na sociedade, caiu 23% nos últimos 14 dias, e é a oitava menor do país. Já a confirmação de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada por covid chegou a 58% na última semana, o menor número desde janeiro.
A positividade, indicador que mede o número de pessoas com sintomas gripais que testam positivo para covid-19, também saiu do patamar de 30% a 49% para menos de 30%, variando entre 26% e 28% nas últimas semanas.
“Isso demonstra que o vírus tem circulado menos e gerado menos necessidade de realização de exames. Além disso, os exames realizados têm demonstrado menos positividade para covid-19. Lembrando que estamos no inverno, um período de grande circulação de outros vírus que provocam sintomas gripais”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.
Ele ressaltou ainda que os gráficos mostram um descolamento dos casos leves em relação aos casos graves e óbitos, algo que não acontecia no passado. “Sempre que tínhamos aumento de casos leves, ele levava ao aumento de casos graves e óbitos. Agora, no pico que ocorreu no meio de junho, já não observamos o aumento proporcional nos casos graves e a evolução para óbito”, explicou.
A mortalidade por faixa etária também apresentou uma queda expressiva na população com mais de 60 anos, grupo mais vulnerável à doença. “Nas primeiras semanas de 2021 tínhamos um acúmulo de óbitos na faixa etária 60+ de quase 90%. Agora, chegamos a 60%. Ainda é o grupo que mais concentra óbitos, mas com uma proporção muito inferior a que tínhamos antes do início da imunização”, explicou Baccheretti.