A compra da vacina indiana Covaxin não foi a primeira transação bilionária do governo Jair Bolsonaro. Caso semelhante foi o da compra de mais de um milhão de computadores para escolas, segundo auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Em agosto de 2019, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) anunciou um pregão eletrônico (nº 13/2019) para a compra de mais de 1,3 milhão computadores, notebooks e laptops para distribuição na rede pública de ensino, no valor total de R$ 4,3 bilhões, que equivale a 2,7 vezes maior que o da contratação da vacina indiana.
Segundo a CGU, a licitação indicava riscos de sobrepreço e de conluio empresarial na compra de “computadores interativos, laptops educacionais, notebooks educacionais e tablets educacionais”. O relatório apresenta 75 páginas demonstrando quantidades, preços e procedimentos legais.
Mais de 351 escolas municipais, em todo o país, receberiam mais de um laptop por estudante. Num exemplo, demonstraram que a direção do FNDE previa adquirir 30.030 laptops para os 255 alunos da Escola Municipal Laura Queiroz, de Itabirito (MG). Ou seja, 118 máquinas para cada estudante.
Reprodução Revista Veja
A auditoria levou à revogação do edital e o Governo Federal abafou o caso sem investigar quem elaborou o edital. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, ele soube da informação no dia 20 de março de 2021, mas não apurou pois no seu governo “não existe corrupção”.
A compra da vacina indiana Covaxin não foi a primeira transação bilionária do governo Jair Bolsonaro. Caso semelhante foi o da compra de mais de um milhão de computadores para escolas, segundo auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Em agosto de 2019, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) anunciou um pregão eletrônico (nº 13/2019) para a compra de mais de 1,3 milhão computadores, notebooks e laptops para distribuição na rede pública de ensino, no valor total de R$ 4,3 bilhões, que equivale a 2,7 vezes maior que o da contratação da vacina indiana.
Segundo a CGU, a licitação indicava riscos de sobrepreço e de conluio empresarial na compra de “computadores interativos, laptops educacionais, notebooks educacionais e tablets educacionais”. O relatório apresenta 75 páginas demonstrando quantidades, preços e procedimentos legais.
Mais de 351 escolas municipais, em todo o país, receberiam mais de um laptop por estudante. Num exemplo, demonstraram que a direção do FNDE previa adquirir 30.030 laptops para os 255 alunos da Escola Municipal Laura Queiroz, de Itabirito (MG). Ou seja, 118 máquinas para cada estudante.
Reprodução Revista Veja
A auditoria levou à revogação do edital e o Governo Federal abafou o caso sem investigar quem elaborou o edital. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, ele soube da informação no dia 20 de março de 2021, mas não apurou pois no seu governo “não existe corrupção”.