Por Hellen Perucci
O mundo da bola perdeu, nesta quarta-feira, 16 de junho, um pouco de sua alegria. Uma das características marcantes que consolidou o apelido do Itabiritense Silvestre Martins Fernandes: O artilheiro da alegria! Jogador de futebol que atuou em clubes como Atlético Mineiro e Siderúrgica, time de Sabará, com quem conquistou o campeonato mineiro de 1964.
Tinha como característica marcante o fato de sempre jogar sorrindo. Quando fazia um gol, segundo as histórias, saía pulando, com os braços erguidos e um sorriso largo e contagiante no rosto. Em entrevistas, quando perguntado quanto gols tinha feito na carreira, respondia que eram pouco mais de 50. O que evidenciava que a humildade também era uma de suas tantas virtudes. Ao descrevê-lo, amigos que acompanharam sua trajetória enquanto jogador não economizam elogios para uma carreira que foi brilhante dentro e fora dos gramados: “um dos maiores jogadores da história do futebol mineiro. Um craque muito à frente do seu tempo” é o que conta Áureo Lopes que também relembra a passagem de Silvestre pela seleção mineira, na inauguração do Mineirão no ano de 1965, que venceu o tradicional River Plate da Argentina por 1x0 num amistoso.
Seleção Mineira que participou da primeira partida do Mineirão (Foto: Arquivo pessoal Fábio Medeiros).
Sua habilidade com a bola nos pés fazia com que fosse impossível passar despercebido. O vitorioso Técnico Telê Santana tem uma máxima que diz “O craque deve ser admirado até pelos adversários” e o atestado de craque do meia - direita, foi assinado por ninguém menos que o rei do futebol. Áureo relembra: “Silvestre foi um craque acima da média, elogiado pelo maior de todos, que foi o Pelé, num jogo entre Atlético e Santos, ele pediu uma marcação especial e falou, ele é o Pelé do time deles. Atenção nele”. O time paulista venceu a partida pelo placar de 3x1. Mas a mágica do futebol é justamente essa: Na maioria das vezes, o placar final é o que menos importa.
De um lado um ídolo. Do outro Pelé.
Por Hellen Perucci
O mundo da bola perdeu, nesta quarta-feira, 16 de junho, um pouco de sua alegria. Uma das características marcantes que consolidou o apelido do Itabiritense Silvestre Martins Fernandes: O artilheiro da alegria! Jogador de futebol que atuou em clubes como Atlético Mineiro e Siderúrgica, time de Sabará, com quem conquistou o campeonato mineiro de 1964.
Tinha como característica marcante o fato de sempre jogar sorrindo. Quando fazia um gol, segundo as histórias, saía pulando, com os braços erguidos e um sorriso largo e contagiante no rosto. Em entrevistas, quando perguntado quanto gols tinha feito na carreira, respondia que eram pouco mais de 50. O que evidenciava que a humildade também era uma de suas tantas virtudes. Ao descrevê-lo, amigos que acompanharam sua trajetória enquanto jogador não economizam elogios para uma carreira que foi brilhante dentro e fora dos gramados: “um dos maiores jogadores da história do futebol mineiro. Um craque muito à frente do seu tempo” é o que conta Áureo Lopes que também relembra a passagem de Silvestre pela seleção mineira, na inauguração do Mineirão no ano de 1965, que venceu o tradicional River Plate da Argentina por 1x0 num amistoso.
Seleção Mineira que participou da primeira partida do Mineirão (Foto: Arquivo pessoal Fábio Medeiros).
Sua habilidade com a bola nos pés fazia com que fosse impossível passar despercebido. O vitorioso Técnico Telê Santana tem uma máxima que diz “O craque deve ser admirado até pelos adversários” e o atestado de craque do meia - direita, foi assinado por ninguém menos que o rei do futebol. Áureo relembra: “Silvestre foi um craque acima da média, elogiado pelo maior de todos, que foi o Pelé, num jogo entre Atlético e Santos, ele pediu uma marcação especial e falou, ele é o Pelé do time deles. Atenção nele”. O time paulista venceu a partida pelo placar de 3x1. Mas a mágica do futebol é justamente essa: Na maioria das vezes, o placar final é o que menos importa.
De um lado um ídolo. Do outro Pelé.