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“GRAVE E IMINENTE RISCO DE RUPTURA POR LIQUEFAÇÃO”, afirma órgão trabalhista sobre a barragem do Xingu, no complexo Mariana
Segundo o órgão trabalhista, uma eventual ruptura colocaria em risco a vida de trabalhadores que atuam no local




Publicado em 10/06/2021 - 19:36

Por Hellen Perucci

A Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais, responsável por interditar o funcionamento da Vale em Mariana, comunicou, na última quarta-feira, 9 de junho, que a Barragem Xingu que atende a Mina da Alegria da mineradora Vale, localizada a 33 quilômetros da cidade, corre “grave e iminente risco de ruptura por liquefação”. Segundo o órgão trabalhista, uma eventual ruptura colocaria em risco a vida de trabalhadores que atuam no local. 

A estrutura se encontra interditada desde março de 2020 pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e não recebe rejeitos de minério de ferro há mais de 20 anos, mas trabalhadores ainda executam atividades na estrutura, o que motivou a ação dos fiscais trabalhistas.

Em comunicado divulgado na última sexta-feira, 4 de junho, a Vale afirma que não existe risco de ruptura iminente. Porém, de acordo com o site Mais Minas, o órgão entende que a barragem Xingu não apresenta condições de estabilidade, com alguns fatores de segurança para situações não drenadas inferiores a 1,0, oferecendo risco significativo e iminente de ruptura. 

Os técnicos e engenheiros responsáveis pela barragem relataram que o rejeito lançado em Xingu não era drenado e era lançado de forma errática na estrutura.

“Como a disposição de material no reservatório não era controlada é possível que tenha corrido o lançamento de camadas de material mais granular intercalado de camadas de material fino (pouco drenante), criando, o que foi chamado na barragem B1 de Córrego do Feijão, lençóis freáticos empoleirados. Tal situação aumenta a pressão no barramento e pode explicar os elevados níveis piezométricos medidos na estrutura, mesmo com um reservatório seco”, afirmou.

Em nota, a Vale afirmou que a barragem Xingu é monitorada e inspecionada continuamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada.

E que não obstante, em conformidade com o termo de interdição da Superintendência Regional do Trabalho, a Vale suspendeu o acesso de trabalhadores e a circulação de veículos na zona da inundação da barragem Xingu, sendo permitidos apenas acessos imprescindíveis para estabilização da estrutura, com rigoroso protocolo de segurança.

E completa que em colaboração com a SRT, a Vale está adotando medidas para continuar a garantir a segurança dos trabalhadores, de modo a permitir a retomada das atividades.

 

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Segundo o órgão trabalhista, uma eventual ruptura colocaria em risco a vida de trabalhadores que atuam no local

Por Hellen Perucci

A Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais, responsável por interditar o funcionamento da Vale em Mariana, comunicou, na última quarta-feira, 9 de junho, que a Barragem Xingu que atende a Mina da Alegria da mineradora Vale, localizada a 33 quilômetros da cidade, corre “grave e iminente risco de ruptura por liquefação”. Segundo o órgão trabalhista, uma eventual ruptura colocaria em risco a vida de trabalhadores que atuam no local. 

A estrutura se encontra interditada desde março de 2020 pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e não recebe rejeitos de minério de ferro há mais de 20 anos, mas trabalhadores ainda executam atividades na estrutura, o que motivou a ação dos fiscais trabalhistas.

Em comunicado divulgado na última sexta-feira, 4 de junho, a Vale afirma que não existe risco de ruptura iminente. Porém, de acordo com o site Mais Minas, o órgão entende que a barragem Xingu não apresenta condições de estabilidade, com alguns fatores de segurança para situações não drenadas inferiores a 1,0, oferecendo risco significativo e iminente de ruptura. 

Os técnicos e engenheiros responsáveis pela barragem relataram que o rejeito lançado em Xingu não era drenado e era lançado de forma errática na estrutura.

“Como a disposição de material no reservatório não era controlada é possível que tenha corrido o lançamento de camadas de material mais granular intercalado de camadas de material fino (pouco drenante), criando, o que foi chamado na barragem B1 de Córrego do Feijão, lençóis freáticos empoleirados. Tal situação aumenta a pressão no barramento e pode explicar os elevados níveis piezométricos medidos na estrutura, mesmo com um reservatório seco”, afirmou.

Em nota, a Vale afirmou que a barragem Xingu é monitorada e inspecionada continuamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada.

E que não obstante, em conformidade com o termo de interdição da Superintendência Regional do Trabalho, a Vale suspendeu o acesso de trabalhadores e a circulação de veículos na zona da inundação da barragem Xingu, sendo permitidos apenas acessos imprescindíveis para estabilização da estrutura, com rigoroso protocolo de segurança.

E completa que em colaboração com a SRT, a Vale está adotando medidas para continuar a garantir a segurança dos trabalhadores, de modo a permitir a retomada das atividades.

 


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