Por ASCOM PCMG
Um homem, de 41 anos, confessou à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ter matado e jogado o corpo de Fernanda Caroline Leite Dias, de 28, em um rio na cidade de Congonhas, região Central do estado. O suspeito e a esposa dele já estavam presos, desde o dia 7 de abril, pela morte da filha dessa mulher, Pietra, de 1 ano e 8 meses. O corpo da menina foi encontrado no dia 25 de janeiro, embaixo de um pontilhão, no bairro Olhos D’Água, região do Barreiro, capital.
Após a prisão dos suspeitos, novas provas foram levantadas pela equipe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) até que, na última semana, durante oitiva, o suspeito confessou os dois crimes. Durante as declarações, ele alegou que a morte de mãe e filha foram acidentais, afirmação desmentida por uma testemunha.
Segundo o delegado Alexandre Oliveira, que coordenou as investigações, foi constatado que o suspeito mantinha um caso extraconjugal com a vítima, desde novembro do ano passado. “Ela engravidou do investigado e essa gravidez foi o que definiu a morte da Fernanda”, aponta.
Início das investigações
A chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD), Bianca Landau, relembra que esse caso chegou ao conhecimento da PCMG por meio da ocorrência de desaparecimento de mãe e filha. “Imediatamente, instauramos procedimento investigatório de pessoas desaparecidas e demos início ao trabalho de buscas para a localização delas”, conta Bianca. Após inúmeras tentativas de localização sem resultados, a DRPD iniciou um trabalho conjunto com a Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), ocasião em que foi encontrado o corpo da menina.
“O homicídio da vítima Fernanda teria ocorrido no dia 24 de janeiro de 2021, ao passo que o da filha, ocorreu no dia 25 de janeiro. Então, tratou-se de dois crimes subsequentes”, explica a chefe do DHPP, Letícia Gamboge, que ainda destaca o empenho e expertise da equipe do departamento na apuração desse crime, tão complexo.
Em relação ao desfecho das investigações, o chefe da DICCV, Frederico Abelha, pontua que “Não obstante de uma crença popular de que a confissão resolve qualquer caso, esse inquérito foi muito bem instruído pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios Barreiro com outras provas, como os exames grafotécnico e de luminol, que detectou a presença de sangue no carro do suspeito”.
Declaração x Testemunha
Para a polícia, o suspeito disse que, na madrugada do dia 24 de janeiro, Fernanda teria marcado um encontro com ele e levado junto a filha. Dentro do carro, os dois iniciaram uma discussão que continuou até o local do crime, um terreno de propriedade do suspeito, no bairro Bagé, zona rural de Congonhas. Em determinado momento, segundo o investigado, a mulher o teria empurrado e ele reagiu, quando ela caiu batendo a cabeça na carroceria do carro.
Na versão do suspeito, ele teria se desesperado com a situação e, por horas, ficou pensando no que fazer. Ainda segundo o investigado, ele voltou para casa e, no dia seguinte ao crime, decidiu jogar o corpo da mulher no rio Maranhão, que corta as cidades de Congonhas e Conselheiro Lafaiete. Em seguida, ele alega ter retornado para casa, trocado o carro dele pelo da esposa e dirigido até Belo Horizonte, onde deixou a criança, ainda viva, na beira da rodovia.
No entanto, uma testemunha confirma a discussão entre os dois em razão da gravidez, já que Fernanda queria que ele assumisse o filho, mas que, após a mulher ter batido a cabeça, o homem continuou com as agressões. Em seguida, ele ainda teria colocado o corpo da vítima em um latão metálico, jogado gasolina e tentado atear fogo no corpo dela, porém sem sucesso. O homem teria então retornado para casa, onde a esposa dele fez a criança tomar um remédio de uso controlado.
Enquanto isso, o suspeito teria comprado grande quantidade de diesel e, mais tarde, retornado ao local do crime para tentar novamente atear fogo ao corpo da mulher. Conforme relatado pela testemunha, os restos mortais da vítima foram, em seguida, lançados no rio Maranhão.
A polícia trabalha agora para localizar o corpo de Fernanda, que está desaparecida desde janeiro.
Por ASCOM PCMG
Um homem, de 41 anos, confessou à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) ter matado e jogado o corpo de Fernanda Caroline Leite Dias, de 28, em um rio na cidade de Congonhas, região Central do estado. O suspeito e a esposa dele já estavam presos, desde o dia 7 de abril, pela morte da filha dessa mulher, Pietra, de 1 ano e 8 meses. O corpo da menina foi encontrado no dia 25 de janeiro, embaixo de um pontilhão, no bairro Olhos D’Água, região do Barreiro, capital.
Após a prisão dos suspeitos, novas provas foram levantadas pela equipe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) até que, na última semana, durante oitiva, o suspeito confessou os dois crimes. Durante as declarações, ele alegou que a morte de mãe e filha foram acidentais, afirmação desmentida por uma testemunha.
Segundo o delegado Alexandre Oliveira, que coordenou as investigações, foi constatado que o suspeito mantinha um caso extraconjugal com a vítima, desde novembro do ano passado. “Ela engravidou do investigado e essa gravidez foi o que definiu a morte da Fernanda”, aponta.
Início das investigações
A chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD), Bianca Landau, relembra que esse caso chegou ao conhecimento da PCMG por meio da ocorrência de desaparecimento de mãe e filha. “Imediatamente, instauramos procedimento investigatório de pessoas desaparecidas e demos início ao trabalho de buscas para a localização delas”, conta Bianca. Após inúmeras tentativas de localização sem resultados, a DRPD iniciou um trabalho conjunto com a Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), ocasião em que foi encontrado o corpo da menina.
“O homicídio da vítima Fernanda teria ocorrido no dia 24 de janeiro de 2021, ao passo que o da filha, ocorreu no dia 25 de janeiro. Então, tratou-se de dois crimes subsequentes”, explica a chefe do DHPP, Letícia Gamboge, que ainda destaca o empenho e expertise da equipe do departamento na apuração desse crime, tão complexo.
Em relação ao desfecho das investigações, o chefe da DICCV, Frederico Abelha, pontua que “Não obstante de uma crença popular de que a confissão resolve qualquer caso, esse inquérito foi muito bem instruído pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios Barreiro com outras provas, como os exames grafotécnico e de luminol, que detectou a presença de sangue no carro do suspeito”.
Declaração x Testemunha
Para a polícia, o suspeito disse que, na madrugada do dia 24 de janeiro, Fernanda teria marcado um encontro com ele e levado junto a filha. Dentro do carro, os dois iniciaram uma discussão que continuou até o local do crime, um terreno de propriedade do suspeito, no bairro Bagé, zona rural de Congonhas. Em determinado momento, segundo o investigado, a mulher o teria empurrado e ele reagiu, quando ela caiu batendo a cabeça na carroceria do carro.
Na versão do suspeito, ele teria se desesperado com a situação e, por horas, ficou pensando no que fazer. Ainda segundo o investigado, ele voltou para casa e, no dia seguinte ao crime, decidiu jogar o corpo da mulher no rio Maranhão, que corta as cidades de Congonhas e Conselheiro Lafaiete. Em seguida, ele alega ter retornado para casa, trocado o carro dele pelo da esposa e dirigido até Belo Horizonte, onde deixou a criança, ainda viva, na beira da rodovia.
No entanto, uma testemunha confirma a discussão entre os dois em razão da gravidez, já que Fernanda queria que ele assumisse o filho, mas que, após a mulher ter batido a cabeça, o homem continuou com as agressões. Em seguida, ele ainda teria colocado o corpo da vítima em um latão metálico, jogado gasolina e tentado atear fogo no corpo dela, porém sem sucesso. O homem teria então retornado para casa, onde a esposa dele fez a criança tomar um remédio de uso controlado.
Enquanto isso, o suspeito teria comprado grande quantidade de diesel e, mais tarde, retornado ao local do crime para tentar novamente atear fogo ao corpo da mulher. Conforme relatado pela testemunha, os restos mortais da vítima foram, em seguida, lançados no rio Maranhão.
A polícia trabalha agora para localizar o corpo de Fernanda, que está desaparecida desde janeiro.