Por Hellen Perucci
No Brasil, até o momento, temos quatro vacinas licenciadas contra a Covid-19: da Fiocruz, com a Universidade de Oxford com a farmacêutica Astrazeneca; Instituto Butantã, em parceria com a Sinovac, que é a Coronavac; Pfizer e Biontech; e também da Janssen, uma subsidiária da Johnson & Johnson, não disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), mas que chegará ao país nesta semana. Na última sexta-feira (04), a Anvisa autorizou a importação de duas novas vacinas contra a Covid-19: a russa Sputnik V e a indiana Covaxin.
Antes da imunização, os profissionais avisam sobre as possíveis reações, assunto que virou tema principal de muitas conversas recentemente. Dentre os efeitos colaterais que podem acontecer e os imunizantes disponíveis contra a COVID-19 podem causar, estão: Dor, inchaço ou vermelhidão no braço de aplicação, fadiga, dor muscular, mal estar e algumas pessoas também podem apresentar febre, calafrios e dores musculares.
O médico, professor de escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e membro do comitê de enfrentamento ao coronavírus da universidade Allan Jefferson Cruz Calsavara, explicou sobre os possíveis efeitos e quando procurar um médico:
“Os eventos adversos para vacina normalmente são eventos leves, autolimitados, ou seja, eles melhoram espontaneamente e na grande maioria das vezes não há necessidade de procurar atendimento médico. O atendimento médico é recomendado se você apresentar um efeito colateral grave, um efeito colateral que não é esperado. E também se você tiver, por exemplo, febre persistente, sintomas respiratórios, que aí você pode estar com outra doença e pode ser até Covid, que você pode ter contraído antes da vacinação. E estava num período de incubação, você não estava manifestando. E foi manifestar coincidentemente alguns dias depois da vacina. Então se há dúvida quanto a isso é melhor procurar um atendimento médico”, informou Allan.
O médico e professor também explicou sobre a vacina da Astrazeneca:
“O que se sabe sobre evento adverso importante da vacina, é um efeito adverso que foi descrito com a vacina da Oxford com a Astrazeneca que são eventos tromboembólicos que aconteceram muito raramente. No Brasil, essa taxa foi de 0,89, para cada cem mil doses aplicadas".
E ressalta que o benefício é maior que a chance de reações graves:
“É Importante ressaltar que esse número é até menor do que se espera para um evento trombótico na população geral. Então, até o momento, a gente não pode afirmar que a vacina aumenta o risco para esses eventos, ou que há uma relação causal com a vacinação. Mas, é importante ressaltar que o que temos hoje de evidência, o que a gente afirma, é que o benefício da vacina continua sendo superior a esse risco de eventos. Então a vacina deve ser utilizada e só se deve interromper a sequência de vacinação nesses indivíduos que apresentar esse evento de trombose com baixa de plaquetas, somente nesses casos se recomenda a suspensão da segunda dose da vacina"
É importante ficar sempre atento aos grupos de vacinação que estão sendo contemplados em seu município e em caso de dúvidas, procure um médico ou a secretaria de saúde da cidade.
Por Hellen Perucci
No Brasil, até o momento, temos quatro vacinas licenciadas contra a Covid-19: da Fiocruz, com a Universidade de Oxford com a farmacêutica Astrazeneca; Instituto Butantã, em parceria com a Sinovac, que é a Coronavac; Pfizer e Biontech; e também da Janssen, uma subsidiária da Johnson & Johnson, não disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), mas que chegará ao país nesta semana. Na última sexta-feira (04), a Anvisa autorizou a importação de duas novas vacinas contra a Covid-19: a russa Sputnik V e a indiana Covaxin.
Antes da imunização, os profissionais avisam sobre as possíveis reações, assunto que virou tema principal de muitas conversas recentemente. Dentre os efeitos colaterais que podem acontecer e os imunizantes disponíveis contra a COVID-19 podem causar, estão: Dor, inchaço ou vermelhidão no braço de aplicação, fadiga, dor muscular, mal estar e algumas pessoas também podem apresentar febre, calafrios e dores musculares.
O médico, professor de escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e membro do comitê de enfrentamento ao coronavírus da universidade Allan Jefferson Cruz Calsavara, explicou sobre os possíveis efeitos e quando procurar um médico:
“Os eventos adversos para vacina normalmente são eventos leves, autolimitados, ou seja, eles melhoram espontaneamente e na grande maioria das vezes não há necessidade de procurar atendimento médico. O atendimento médico é recomendado se você apresentar um efeito colateral grave, um efeito colateral que não é esperado. E também se você tiver, por exemplo, febre persistente, sintomas respiratórios, que aí você pode estar com outra doença e pode ser até Covid, que você pode ter contraído antes da vacinação. E estava num período de incubação, você não estava manifestando. E foi manifestar coincidentemente alguns dias depois da vacina. Então se há dúvida quanto a isso é melhor procurar um atendimento médico”, informou Allan.
O médico e professor também explicou sobre a vacina da Astrazeneca:
“O que se sabe sobre evento adverso importante da vacina, é um efeito adverso que foi descrito com a vacina da Oxford com a Astrazeneca que são eventos tromboembólicos que aconteceram muito raramente. No Brasil, essa taxa foi de 0,89, para cada cem mil doses aplicadas".
E ressalta que o benefício é maior que a chance de reações graves:
“É Importante ressaltar que esse número é até menor do que se espera para um evento trombótico na população geral. Então, até o momento, a gente não pode afirmar que a vacina aumenta o risco para esses eventos, ou que há uma relação causal com a vacinação. Mas, é importante ressaltar que o que temos hoje de evidência, o que a gente afirma, é que o benefício da vacina continua sendo superior a esse risco de eventos. Então a vacina deve ser utilizada e só se deve interromper a sequência de vacinação nesses indivíduos que apresentar esse evento de trombose com baixa de plaquetas, somente nesses casos se recomenda a suspensão da segunda dose da vacina"
É importante ficar sempre atento aos grupos de vacinação que estão sendo contemplados em seu município e em caso de dúvidas, procure um médico ou a secretaria de saúde da cidade.