Por Hellen Perucci
Aconteceu na última sexta-feira, 30 de abril, a 3ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente – CODEMA. Na videoconferência, foram tratados assuntos jurídicos e internos referentes as empresas de mineração presentes no munícipio e distritos.
Dentre os assuntos abordados, os moradores de Amarantina e Moraes apresentaram a situação atual do distrito após o parecer de servidão mineral obtido pela pedreira que atua na região. Denizete Fátima é moradora do distrito e mostrou preocupação com as possíveis consequências da expansão minerária, e cobrou fiscalização do CODEMA no distrito:
“Como vocês são responsáveis também por fiscalizar a concessão de direito de exploração e recursos hídricos e minerais no território de Ouro Preto, nunca houve essa fiscalização por parte do CODEMA aqui em Amarantina. E a gente gostaria que vocês fizessem isso. Vão fazer a vistoria em Rodrigo Silva? Poderiam aproveitar e passar em Amarantina porque poluição, erosão, assoreamento dos córregos e de nascentes aqui é escandaloso, gente”, ressaltou a moradora Denizete Fátima.
Edy Carlos Gomes, morador de Moraes, também falou sobre a Servidão Mineral:
“Veio a servidão. Uma facada nas costas da comunidade. A gente sabe que o parecer veio pela ANM, um órgão federal, mas agora vai ser preciso licenciar essa servidão com grande impacto social. Quem conhece as comunidades sabe que o impacto é muito grande para essas comunidades saírem do local e um impacto ambiental, sem dúvida muito maior”, apontou Edy Carlos.
Apesar do parecer ser de âmbito federal, os membros do CODEMA se comprometeram a realizar uma visita na comunidade para entender a situação. Du Evangelista, um dos membros, ressaltou a importância do ir a campo:
“Então a ida a campo é importante, e eu vi a fala dos representantes da comunidade, esse pedido de que o CODEMA vá a campo para ver o que está acontecendo, e aí na hora das discussões aqui dentro, a gente tenha muito mais propriedade para poder nos manifestar e proteger a comunidade dessa mineração gananciosa.”
Em nota, a Pedreira Irmãos Machado informa que agendou para a próxima sexta-feira (7) a visita dos membros do CODEMA em suas instalações e que “possui todas as licenças ambientais, o que atesta que sua atuação é completamente baseada no que a legislação determina”. Segundo a empresa, atualmente são responsáveis pela preservação de 640.000 m2 entre Glaura e Cachoeira do Campo, além de 130.000 m2 em Amarantina em áreas que margeiam o córrego do Barreiro e Maracujá, o que equivale a mais de 90 campos de futebol.
Por Hellen Perucci
Aconteceu na última sexta-feira, 30 de abril, a 3ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente – CODEMA. Na videoconferência, foram tratados assuntos jurídicos e internos referentes as empresas de mineração presentes no munícipio e distritos.
Dentre os assuntos abordados, os moradores de Amarantina e Moraes apresentaram a situação atual do distrito após o parecer de servidão mineral obtido pela pedreira que atua na região. Denizete Fátima é moradora do distrito e mostrou preocupação com as possíveis consequências da expansão minerária, e cobrou fiscalização do CODEMA no distrito:
“Como vocês são responsáveis também por fiscalizar a concessão de direito de exploração e recursos hídricos e minerais no território de Ouro Preto, nunca houve essa fiscalização por parte do CODEMA aqui em Amarantina. E a gente gostaria que vocês fizessem isso. Vão fazer a vistoria em Rodrigo Silva? Poderiam aproveitar e passar em Amarantina porque poluição, erosão, assoreamento dos córregos e de nascentes aqui é escandaloso, gente”, ressaltou a moradora Denizete Fátima.
Edy Carlos Gomes, morador de Moraes, também falou sobre a Servidão Mineral:
“Veio a servidão. Uma facada nas costas da comunidade. A gente sabe que o parecer veio pela ANM, um órgão federal, mas agora vai ser preciso licenciar essa servidão com grande impacto social. Quem conhece as comunidades sabe que o impacto é muito grande para essas comunidades saírem do local e um impacto ambiental, sem dúvida muito maior”, apontou Edy Carlos.
Apesar do parecer ser de âmbito federal, os membros do CODEMA se comprometeram a realizar uma visita na comunidade para entender a situação. Du Evangelista, um dos membros, ressaltou a importância do ir a campo:
“Então a ida a campo é importante, e eu vi a fala dos representantes da comunidade, esse pedido de que o CODEMA vá a campo para ver o que está acontecendo, e aí na hora das discussões aqui dentro, a gente tenha muito mais propriedade para poder nos manifestar e proteger a comunidade dessa mineração gananciosa.”
Em nota, a Pedreira Irmãos Machado informa que agendou para a próxima sexta-feira (7) a visita dos membros do CODEMA em suas instalações e que “possui todas as licenças ambientais, o que atesta que sua atuação é completamente baseada no que a legislação determina”. Segundo a empresa, atualmente são responsáveis pela preservação de 640.000 m2 entre Glaura e Cachoeira do Campo, além de 130.000 m2 em Amarantina em áreas que margeiam o córrego do Barreiro e Maracujá, o que equivale a mais de 90 campos de futebol.